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Capítulo

Cameron e Natalha são melhores amigas desde a primeira série, lá pelo quarto ano a pré adolescência mudou ambas. Aflorando o lado mais astuto e hostil de Cam, sempre corajosa e companheira, aceitando as loucuras propostas por Natalha, que se mostrava maldosa e egoísta. Uma combinação perigosa! Tudo começou com uma brincadeira atoa, influenciada Cam passou trote em Jonas, padrasto de Natalha, depois da tolice, começaram a conversar e se envolveram. Como Natalha irá lidar com isso? Ela esconde muitos segredos de Cam e Jonas, irá revelar.

Capítulo 1 Amigas

Natalha é minha amiga de infância, somos como irmãs, unha e carne, já fizemos muitas loucuras juntas. No nosso primeiro baile, beijamos mais de dez meninos, tínhamos dezesseis apenas, essa competição só foi instigando nosso lado ousado, eu não era tão descarada e sempre perdia, beijando menos meninos, resolvi inovar, beijando uma garota que era nova na escola, foi incrível, quente, macio e intenso.

Natalha não gostou quando soube, logo propôs que eu perdesse a virgindade com ela, não juntas de fato, apenas com garotos, no mesmo dia e local, ela nunca aceitou perder.

Como combinado fizemos, de mãos dadas inclusive, aconteceu na casa do vizinho dela, ela na cama e eu no chão em um colchão. Foi uma porcaria aliás, digo até que traumático!

Com o lacre rompido, Natalha não iria parar, durante uma viagem em dezembro com a família dela, surgiu a brilhante idéia; quem transaria mais em uma noite? Com completos desconhecidos?

Eu tive que amarelar, era demais pra mim, bebemos e nem tentamos dar segmento a aquela loucura.

Fomos caminhar à beira da praia de noite, Natalha estava entediada e propôs que fizéssemos algo novo, para desempatar, tola eu, aceitei sem pestanejar.

Ela queria me beijar, deixei e curti, foram muitos beijos, até irmos dormir e enfim, rolar algo novo, foi a nossa primeira vez com mulher. Nós tocamos e juntamos nossos corpos por horas, coisa que passou rolar todo fim de semana, como quem não tinha o que fazer, ela me chamava pra dormir lá, invadia minha roupa e meu corpo quando estávamos a sós, eu gostava, não vou negar .

Já estávamos indo longe demais, falei que não queria continuar e até brinquei, sobre não ser lésbica. Sempre soube que Natalha era muito fiel na amizade, mas também podia virar a maior filha da puta do mundo, caso se sentisse traída, ignorada, leonina ela tinha um ego do tamanho da juba de um leão.

No dia a boneca agiu com naturalidade, depois começou agir como uma menina deprimida, tentando me manipular, como eu resisti, ela me deixou de lado, foi viajar com a Alexandra sua mãe e seu novo namorado Jonas. Ele era quase da nossa idade, tinha 22 e nós 17, já a tia Ale 39, uma coroa muito enxuta e toda moderna.

Natalha odiava o fato de Jonas ser tão novo, criticava a mãe o tempo todo, tudo o que a Tia fazia a incomodava, como por exemplo; usar esmaltes da moda, roupas coloridas, curtas e decotadas, eu só achava estranho, o fato dele estar desempregado e dormir sempre lá.

Nós duas nos afastamos um pouco, durante as férias escolares, mas logo tudo voltou quase que ao normal, ela me beijava às vezes e adorava me tocar intimamente, eu sabia que se não aceitássemos, iríamos nos afastar.

Tentando evitar isso, inventei de fazermos coisas diferentes, com meninos, eu nunca tinha ficado com outro, desde a primeira vez e acreditava que ela também não.

Esses desafios eram divertidos, estávamos na fase de sair e curtir muito. Eu contava tudo a ela, com detalhes, mas Natalha tinha seus segredos e descobrir que ela estava namorando um traficante, estremeceu nossa amizade, percebi que ela passou a esconder mais coisas, as vezes ficava raivosa e surtava, quebrava o quarto e eu não entendia o porque. Tia Ale levou Jonas a morar com elas, em tipo quatro meses de relacionamento, um tanto quanto precoce né?

A casa virou um campo de guerra, por isso, Natalha passou a ir dormir na minha casa e chorava escondida, noites e mais noites. Com o tempo ela se acostumou com a novidade, já tinha um ano que a mãe dela tinha casado, e ela ainda não suportava o padrasto Jonas, porque descobriu que ele traiu Ale com uma colega do trabalho, tudo oque ele fazia a incomodava e a raiva maior dela, era por um dia o ter flagrado espionando enquanto ela trocava de roupa, e outra vez enquanto tomava banho, Natalha tentou reclamar, mas a mãe dela não acreditou, toda a implicância tirou sua credibilidade dentro de casa. Ale sempre foi doidona, virava noite em festas, ia viajar e deixava a Natalha sozinha por dias.

Um dia estávamos fumando escondidas no telhado e Natalha teve a idéia de eu dar em cima do Jonas, fazermos provas para ele se ferrar e dessa forma a mãe dela separar, ele era um gato e sempre simpático, nunca o vi brigar com Natalha, ele só ignorava os surtos dela.

Ingênua, aceitei participar, montamos o plano, no início eu não queria muito, estava me cagando de medo, pois lá no fundo sentia que daria algo errado, a idéia da Natalha foi a seguinte, enquanto ela distraia a mãe dela eu andaria sozinha na sala ou cozinha e ficaria secando ele, encarando, dando risada, me oferecendo mesmo, fiz isso um fim de semana todo.

Não passaram duas semanas, ele começou fazer brincadeiras comigo, piscar, e rolou um beijo na lavanderia, enquanto todos estavam na calçada, o plano dela era eu marcar ele com chupão, talvez arranhões e deixar coisas no carro, mas pra isso eu teria que sair sozinha com ele e isso seria difícil, nunca gostei dessas coisas, nunca fiquei com ninguém comprometido, mais com dó dela, eu senti que devia essa pra minha amiga, que chorava com histórias horríveis sobre ele.

Com o juízo no cu marquei encontro com ele, íamos nos encontrar em uma rua vazia, ir ficar no escurinho lá perto de um canavial, eu tinha que trocar sms com a Natalha, para quando as coisas ficassem quentes, tudo ser interrompido e eu me segurar pra não rolar de tudo, ela ia me ligar para me socorrer.

Me arrumei bem, pra não gerar suspeitas dele, quando nos encontramos ele disse que nem podia acreditar, começou se abrir falando do casamento, estava tudo um saco muito chato, eu não queria saber de nada daquilo, quando começamos ficar, rolou uns amassos intensos, fui e marquei ele com um chupão, deixei uma tornozeleira e um lacinho de cabelo no carro, mexi bastante no cabelo para cair fios, me senti uma super espiã demais. Não vou mentir, foi gostoso, porém o peso na consciência era maior, estava me sentindo um lixo, imunda, cheguei a chorar depois. A tia brigou com ele mas não se separou, ela perdoou a " traição " e a Natalha queria ir mais longe, a vida dela era falar sobre isso, me fez contar várias vezes com todos os detalhes como foi e me fez jurar não ter tido relação com Jonas. Que aliás, fez piada sobre ter sido pego e disse que não tinha culpa, de não resistir a mim.

A Natalha estava muito surtada, fora da casinha, ela só falava nisso o tempo todo, sedenta por vingança, estava difícil ficar perto dela, ela queria que eu dormisse com ele de qualquer forma, mas aí já era demais, não aceitei. Eu estava começando a namorar também, com o Rômulo um fofinho que conheci na internet, ela começou a brigar muito com a mãe e com o padrasto, levou uma surra de sangrar, ficou uma semana em minha casa revoltada da vida, só foi embora porque a tia foi buscá-la a força. Ela implorou fez de tudo para me convencer ir para cama com ele, em uma noite meu quase namorado, não era oficial, vacilou comigo e me deu um perdido, sai sozinha com a Natalha, a mãe dela e o padrasto também, fomos a um baile sertanejo, nós duas ficamos longe deles o tempo todo.

Quando fomos pra casa dela, estávamos todos bêbados, fomos deitar e a Natalha me atiçando a ir mexer com o padrasto dela, porque a mãe dela estava bêbada e não ia acordar tão cedo, mandei mensagem pra ele, perguntando se estava dormindo, ele mandou foto de cueca mostrando animação, mandamos nudez um para o outro, ela queria usar as fotos dele como provas, alegando que seria mandado como anônimo, fomos logo dormir e na manhã seguinte fui embora normalmente, nem respondi mais nada pra ele.

No outro dia mais tarde a Natalha me mandou msg falando que tudo tinha dado errado, que ele dormiu, não apagou as conversas e quando a mãe dela acordou viu tudo e proibiu a gente de se falar, ela nem teve a coragem de me defender e para piorar a situação, a mãe dela estava decidida a contar para meus pais, eu sabia que se aquilo acontecesse eu seria colocada na rua e meu pai nunca mais olharia na minha cara.

Falei para ela resolver aquele B.O se não eu contaria para todo mundo a verdade, ela disse que ia dar um jeito. Simplesmente sumiu e eu todos os dias com medo dos meus pais saberem, fiquei mandando mensagens, mas ela não respondia, a mãe dela não contou para os meus pais por sorte.

A Natalha se afastou, cortando de vez nossa amizade. O padrasto dela chegou mandar mensagem dizendo que queria conversar comigo, eu nem respondi, logo vi no face que ele estava solteiro e saindo, passaram-se mais de três semanas. Sai com uma vizinha, já que perdi minha melhor amiga, encontrei o padrasto da Natalha em um show e ficamos, ele só queria curtir, pagou bebida pra gente a noite toda, cheio de graça nem quis falar da tia Ale e tudo o que aconteceu. Fomos pra casa dele de madrugada, ele estava morando com um amigo, foram sete horas de sexo sem pausa, eu nunca nem tinha feito tantas coisas na vida. Conversamos duas vezes dias depois, ele sumiu, nem me surpreendi só queria matar a curiosidade mesmo, saber como ele era na cama e valeu a pena.

Depois de uns quinze, vinte dias mais ou menos, ele me ligou, deu chamada perdida, mandei mensagem de oi, ele não respondeu, passado uns dias ele ligou novamente, me convidou pra sair, fui dormir na casa dele, nos divertimos muito.

Acordei no outro dia com o interfone tocando, tinha alguém ligando muito pra ele, o celular tocou mais de dez vezes, ele só desligou, não atendeu nem foi atender o interfone, claro que era mulher, mas aí o problema era dele e não meu, continuamos deitados até tarde.

No dia seguinte saímos de novo, fomos a um barzinho badalado, ele estava trabalhando em uma empresa boa, ganhando bem e todo animado, fomos de casal, meia hora depois que chegamos encontramos a Natalha, vi de longe, ela me fuzilou com o olhar, dei tchau fiquei no vácuo, mandei mensagem " oi podemos conversar? ", ela me bloqueou e foi embora.

Eu nem podia entender, como ela virou a cara pra mim, sendo que ela sabia de tudo, achei que talvez tomou as dores da mãe e era algo que também não tinha sentido.

Jonas e eu ficamos várias vezes sem compromisso, eu confiava nele, tinha uma certa intimidade e com nenhum outro eu tive. Passado mais ou menos um mês, estava de boa no trabalho e recebi treze ligações de casa, fui embora voando achando que tinha acontecido algo com meus pais, quando cheguei a casa caiu pra mim, a mãe da Natalha mandou print das conversas com o Jonas enquanto estavam juntos, mostrou tudo para minha mãe, tinham fotos do dia que ela viu as conversas, fotos que eu não mandei, nem era meu corpo, apanhei mesmo não sendo mais criança, meu pai me chamou de vagabunda, bateu no meu rosto, até eu provar que focinho de porco não era tomada, fui colocada na rua e minha mãe não conseguiu nem tentou impedir.

Meu pai não ouviu uma palavra do que disse, fiquei na casa de uma colega, a ficha foi caindo aos poucos, foi a Natalha que me fodeu, eu não entendia algumas coisas, como por exemplo as fotos que eu não mandei, fui falar com o Jonas sobre isso, quando cheguei lá ele começou falar que não queria problemas para ele e que não sabia de nada, comecei chorar toda arrependida, estava cansada com medo, ele nem me convidou para entrar, fui embora arrasada, quando estava no ponto de ônibus vi a Natalha descendo, nem subi, meu sangue ferveu na hora, ela morava longe só podia estar indo na casa dele, peguei ela pelos cabelos nem dei tempo de falar nada, até rolamos no chão, a rua toda saiu para ver, bati muito nela, fiquei cega de raiva, não via nada na minha frente, tirei forças nem sei de onde, eu ia bater a cabeça dela na guia mas por uma intervenção divina, alguém me tirou de cima dela.

Quando separaram a gente e ela correu para casa do Jonas com medo de apanhar mais, fui embora, quando cheguei na minha colega, fui tomar banho, minha menstruação estava descendo, mais ainda não era o dia de descer, minha pressão caiu fiquei muito ruim nervosa, minha colega e eu começamos suspeitar de aborto, dias sangrando diferente, fomos para o PS, chegando lá estava perdendo o nenê mesmo, chamei meus pais que foram rapidamente, ficaram super preocupados comigo, o médico disse que eu teria que ficar alguns dias em observação, voltei pra casa dos meus pais, eles logo perguntaram quem era o pai. Como eu ia contar que era o ex-padrasto da vagabunda da Natalha?

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