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Casamento forçado com o mafioso

Casamento forçado com o mafioso

Danny veloso

5.0
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Leituras
41
Capítulo

Ava foi levada por ele, a força. Logan é um homem frio e sem escrúpulos. Ele é um mafioso que não mede esforços para conseguir o que quer. Ela é uma médica que foi levada e forçada a fazer uma cirurgia no pai dele. Os dois se odeiam, mas no meio disso tudo, um desejo toma os dois de uma forma única. Quando Logan viu seu pai ferido, a única coisa que pensou foi em salvar a sua vida, porém, precisava fazer algo que poderia prejudicar a todos. Sem pensar nas consequências, ele caça e leva uma mulher teimosa e muito atraente, e a força a salvar a vida do seu pai. Ava não é mulher de ficar lacada e isso podia a prejudicar. Confrontar o mafioso era perigoso, mas ela não pensava nisso. Com a promessa de ser liberta após seu trabalho, Ava faz o que Logan pede, o que ela não esperava era que ele estava mentindo e que ela nunca se livraria dele. Obcecado pela médica, Logan a força a se casar com ele e sem poder recusar, ela acaba aceitando, porém, promete odiá-lo para sempre, o problema é a paixão que surge no meio do caminho e ela não pode resistir a isso. 

Capítulo 1 O homem de preto

Ava

Minha vida mudou completamente quando eu, uma simples cirurgia, foi cercada por dois carros pretos, em uma rua pouco movimentada.

Senti como se meu sangue tivesse se transformado em gelo. Eram dois carros, duvidosos. Um na frente e outro atrás. Eu não tinha para onde correr, e nem sabia se conseguiria.

Minhas mãos suaram e meu coração quase parou de funcionar, quando vi os estranhos vindo em minha direção.

Fiquei petrificada. Meus olhos estavam arregalados e rezei para aqui, no mínimo, fosse um engano, ou um pesadelo.

Tinha passado por um plantão e o sono fazia com que eu ficasse estressada, mas confesso que naquele momento, eu não consegui reagir.

Um homem, cabelos pretos, óculos escuros, roupa preta, sua camisa de botões tinha alguns abertos, expondo suas tatuagens, que não paravam por ali. Com as mangas dobradas até a metade, vi que ele tinha o corpo coberto por tatuagens. Sua pele era clara, por isso era tão destacado.

Quando o homem, com cara de poucos amigos, se dirigiu até mim, encostando um dos seus braços sobre a porta, no qual o vidro estava abaixada, senti um frio na espinha.

Eu o encarei. Notei que estava ofegante e só o ouvi dizer:

- Doutora Steven - O som que saiu da sua boca me fez engolir em seco. Era impossível não encarar aquele homem.

Me martirizei por achar aquele sujeito bonito. Bem, bonito é pouco. Ele tem aquela cara de cafajeste, que vai destruir a vida de uma mulher, mas, infelizmente, esse era o meu tipo, só que agora não posso ser essa maluca que sai com qualquer um, pois a situação aqui é outra.

- Sabe o meu nome - Ri de nervosa. - Desculpa, mas... estão atrapalhando a passagem.

Não era como se ele não soubesse disso. O homem, que não tirava os olhos de mim, baixou os óculos escuros e foi aí que eu percebi que seus olhos eram verdes, um verde intenso. Ele era muito lindo, cabelos lisos, alguns fios mais longos sobre a sua testa, uma barba bonita, bem definida, assim como seu maxilar. Acho que passei muito tempo encarando o homem, ou admirando ele, pois o homem deu um sorriso sexy e então falou.

- Não vim até aqui para ficar de papo.

- Então, o que deseja? - Fiquei confusa.

Sem a minha autorização, o homem apenas abriu a porta do meu carro, me fazendo olhar com os olhos arregalados novamente. Sua presença imponente quase me tirava o ar dos pulmões. Acredito que aquilo seja realmente um sonho. Provavelmente, ao invés de ir para casa, acabei me deitando em alguma beliche em um quarto particular do hospital. Provavelmente eu ainda estava com a mesma roupa depois de sair de uma cirurgia. Isso já aconteceu diversas vezes, mas eu nunca tinha tido um sonho tão doido quanto esse. Eu apenas ri nervosa novamente, achando que tudo aquilo era uma piada, e eu falei em voz alta para mim mesma.

- Acho que está na hora de acordar - Encarei o volante em minha frente. - Sei que está cansada. 32 horas foram demais. Acredite, eu sei, mas... é melhor voltar para casa e...

E novamente eu fui surpreendida pela ação do desconhecido que pegou em meu braço e me puxou para fora do veículo. E foi aí que eu percebi que não era um sonho. Sonhos não eram tão realistas. Eles não reproduziriam a força que aquele homem pôs em meu braço ao me puxar. Ele me segurou para que eu não caísse do carro. Segurando os meus dois braços, eu fiquei frente a frente com ele, em silêncio, como se minha língua estivesse dormente na boca. Eu encarei, estando com o coração na mão, inglês em seco, e vi que a expressão do homem mudou totalmente. Ele estava meio que paciente, mas agora parecia bem irritado. E a culpa é minha. Sempre a culpa é minha. Eu falo demais, falo muita besteira. Não sei como consegui chegar até aqui sem que eu me desse mal, mas parece que o mundo resolveu me punir dessa vez.

- Está na hora de calar a boca. - Falou, rude, me puxando para o veículo escuro, que estava a frente.

- Espera, o que está acontecendo? - Protestei. Agora que a ficha estava caindo, não consigo digerir a situação. - O que foi que eu fiz?

- Cale a boca. - Comecei a me debater, desesperada. - Olha aqui, doutora. - Me colocou contra o carro. O desconhecido tirou os óculos e me olhou nos olhos. Com a surpresa, apenas me calei, com medo dele me machucar. - Você tem um trabalho. Vai fazer isso calada, ou vai se arrepender.

- Não conheço você e nem sei o porquê está fazendo isso, mas devo alertar você de que eu não fico calada. - o verde dos seus olhos ficaram vermelhos e eu expliquei. - É natural. Tenho a língua solta.

- Então, costure ela na boca, ou vai se arrepender.

Sendo assim, ele me largou. Abriu a porta e me fez entrar. Naquele momento o desespero bateu. Senti a necessidade de gritar, mas não havia ninguém por perto.

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