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Amores da tia Angelinna
Vamos para o Terceiro romance clichê especial mês das mães?!
Trago para vocês mais um romance incrível e cheio de fofura:)
Deixo a sinopse aqui, e amanhã estarei trazendo o livro completo:
Sinopse:
A bela mãe solteira Vanessa Reynolds pode até achar que se tornará rainha, mas o príncipe Marcus Salvatora fará de tudo para impedir que ela se case com seu pai, o rei. Contudo, quando se aproxima da adorável americana e de sua linda filhinha, ele fica confuso. Vanessa não é uma aproveitadora. Na verdade, ela pode ser justamente o que falta em sua vida. O casamento real se aproxima, Marcus, porém, sabe que não será ele quem subirá ao altar. O príncipe Marcus Salvatora está convencido que Vanessa Reynolds, sua futura madrasta, não passa de uma golpista antes mesmo de ser apresentado a ela. Mas quando se conhecem melhor, Marcus entende o motivo do encanto de seu pai, pois ele próprio se apaixona por Vanessa!
CAPÍTULO UM
A COSTA do Varieo, lá do alto, com seu oceano azul e cristalino e praias de areias imaculadamente brancas parecia o paraíso.
Aos 24 anos, Vanessa Reynolds já vivera em mais continentes e cidades do que a maioria das pessoas muito mais velhas que ela — história típica de uma filha de militar — contudo agora esperava que o minúsculo principado na costa do Mediterrâneo se tornasse seu lar definitivo.
— É isso aí, Mia — murmurou para sua filhinha de 6 meses. Depois de passar a maior parte da viagem de 13 horas entre períodos de sono agitado e berreiros, a criança acabara por sucumbir ao cansaço e no momento dormia placidamente no assento para bebês.
O avião desceu até a faixa de aterrissagem onde mãe e filha seriam recebidas por Gabriel... Parecia ridículo para Vanessa chamá-lo de namorado, levando em conta que tinha 56 anos, e ela não era sua noiva oficial. Ainda não. Quando Gabriel a pedira em casamento ela não dera uma resposta precisa, embora não tivesse recusado também.
E para resolver a questão estava fazendo essa visita. Resolver se queria se casar com um homem não apenas muito sofisticado e 32 anos mais velho que ela, mas que também era rei.
Olhou pela janela e, à medida que os prédios lá embaixo iam se tornando maiores, sentiu um aperto nervoso no estômago.
Vanessa, no que você foi se meter dessa vez?
Provavelmente seria o que seu pai diria se Vanessa tivesse a coragem de lhe contar a verdade sobre essa viagem. Ele lhe diria que estava cometendo mais um erro crasso.
Tudo bem, talvez ela nunca tivesse tido muita sorte com os homens desde... bem, desde a puberdade, todavia dessa vez era diferente.
A grande amiga Jessy também questionara sua decisão.
— Gabriel parece perfeito agora — dissera, sentada na cama de Vanessa, vendo-a fazer a mala —, mas e se ele se revelar um tremendo tirano?
— Então voltarei para casa — replicara Vanessa.
— E se ele a mantiver prisioneira? Se a forçar a casar contra sua vontade? Já ouvi histórias horríveis a esse respeito. Esses tiranos tratam as mulheres como lixo.
— Isso acontece do outro lado do Mediterrâneo — explicara Vanessa. — Varieo fica na parte europeia.
Jessy franzira a testa.
— Pouco importa. Continuo não gostando da situação.
Vanessa também sabia que estava se arriscando. No passado esse tipo de aventura sempre resultara em um tiro pela culatra, Gabriel, porém, era um cavalheiro da cabeça aos pés. Gostava dela de verdade. Lembrou-se de todas as traições pelas quais passara com os namorados.
Entretanto, Gabriel jamais roubaria seu carro e a abandonaria em uma lanchonete no meio do deserto do Arizona.
Não pediria um cartão de crédito no nome dela para depois se apossar do dinheiro e arruinar sua ficha na praça. Não fingiria estimá-la apenas para persuadi-la a escrever seu trabalho sobre a História Americana e depois trocá-la por uma jovem animadora de torcida.
E, sem dúvida, Gabriel jamais a engravidaria para depois desaparecer e deixá-la sozinha criando um bebê.
O jato particular foi sacudido por uma violenta turbulência, acordando Mia. A criança piscou diversas vezes, os lábios cor-de-rosa começaram a tremer, e então deixou escapar um berro de arrebentar tímpanos que aumentou a dor de cabeça de Vanessa.
— Shhh, bebê, está tudo bem — sussurrou apertando a mãozinha gorducha de Mia. — Estamos quase chegando.
O avião aterrissou e Vanessa sentiu o coração na boca. Estava nervosa, animada e aliviada ao mesmo tempo, além de sentir mais uma dúzia de emoções desconhecidas. Embora conversasse com Gabriel pela internet quase todos os dias desde que ele fora para Los Angeles, não se viam pessoalmente havia quase um mês. E se ele notasse seu conjunto amarfanhado, o delineador borrado e o cabelo emaranhado? Será que a mandaria imediatamente de volta para os Estados Unidos?
Ridículo, tratou de se tranquilizar enquanto o avião corria pela pista de aterrissagem até o pequeno terminal particular da família real. Vanessa não se iludia, e sabia que a primeira coisa que chamara a atenção de Gabriel no hotel de luxo em Los Angeles onde ela trabalhava fora sua aparência. A beleza, assim como sua vivência no exterior, lhe permitira conquistar, embora muito jovem, o importante cargo de coordenadora para os hóspedes internacionais.
Ela e Gabriel tornaram-se grandes amigos logo de início.
Confidentes. Gabriel confessara que a amava, e Vanessa tinha certeza de que era um homem de palavra.
Havia apenas um pequeno problema. Embora o respeitasse muito e o estimasse como amigo, não podia afirmar que o amava... e Gabriel estava plenamente ciente disso. Daí o convite para uma visita longa a Varieo. Ele tinha convicção de que nesse período... seis semanas para ser exato, já que fora o máximo de licença concedida pelo hotel... Vanessa aprenderia a amá-lo. Gabriel estava certo de que teriam uma longa vida juntos.
E casamento era uma coisa muito séria para ele.
Seu primeiro matrimônio durara três décadas, e Gabriel sempre dizia que duraria mais três se o câncer não tivesse levado sua esposa oito meses antes.
Mia tornou a berrar, as lágrimas escorrendo pelas bochechas redondas e rosadas. Assim que o avião parou, Vanessa pegou o celular e enviou uma breve mensagem à Jessy, dessa forma quando a amiga acordasse saberia que chegaram sãs e salvas. Depois desafivelou o cinto do luxuoso bebê conforto que Gabriel providenciara para Mia e ergueu a menina nos braços.
Apertou a criança com força, inalando o perfume delicado de sua pele.
— Chegamos, Mia. Nossa nova vida começa agora.
Segundo seu pai, Vanessa se tornara uma especialista em tomar decisões erradas na vida, agora, porém era diferente. Ela estava diferente, e agradecia a Mia por isso. Passar sozinha oito meses de gravidez fora difícil, e a ideia de uma criança indefesa dependendo inteiramente dela a amedrontava. Houvera momentos em que duvidara se seria capaz e se estava preparada para tal responsabilidade, mas, no instante em que pousara os olhos em Mia, quando o médico colocara a menina em seus braços, após um trabalho de parto de 26 horas, Vanessa a adorara. E agora tomar conta e dar felicidade à filha era sua maior prioridade.
O que mais desejava era proporcionar um bom lar para Mia com um pai e uma mãe. Casar-se com Gabriel garantiria à menina privilégios e oportunidades com as quais Vanessa jamais sonhara. Isso não fazia valer a pena um casamento com um homem que... bem, não a deixava exatamente vibrando de emoção? Afinal, respeito e amizade não eram mais importantes?
Tornou a olhar pela janela no momento em que uma limusine surgia e parava a poucos metros do avião.
Era Gabriel, pensou Vanessa com um misto de alívio e animação. Viera recebê-la como prometera.
A aeromoça surgiu ao seu lado, apontando para a parafernália de artigos de bebê e para a bolsa aos pés de Vanessa.
— Sra. Reynolds, posso ajudá-la?
— Seria ótimo — respondeu Vanessa erguendo a voz acima do berreiro da filha. Passou a bolsa pelo ombro enquanto a aeromoça pegava o resto das coisas, e, quando se levantou do assento pela primeira vez em muitas horas, suas pernas estavam duras como ferro. Não era sedentária, seu trabalho no hotel a fazia circular de um lado para o outro por oito a dez horas por dia, e Mia a ocupava durante o pouco tempo que passavam juntas. Vanessa tinha de trocar fraldas, preparar as mamadeiras, fazer o supermercado e lavar a roupa. Quando podia dormia cinco horas à noite. Quando não, quase não dormia.
Quando conhecera Gabriel não tinha vida social desde o nascimento de Mia. Na verdade, muitos homens no hotel a convidavam... a maioria hóspedes... porém Vanessa não gostava de misturar negócios com prazer ou dar a falsa impressão de que seus deveres de hospitalidade se estendiam até o quarto.
Entretanto, quando um rei convidava uma garota para um drinque, em especial um rei tão bonito e charmoso quanto Gabriel, era difícil dizer não. E ali estava ela, alguns meses mais tarde, recomeçando a vida.
Talvez.
O piloto abriu a porta do avião deixando entrar uma golfada de ar quente de julho que trazia consigo o odor pungente do oceano.
Fez um gesto de simpatia ao ouvir o choro de Mia.
Vanessa se deteve e voltou os olhos para o assento que ocupara.
— Oh, vou precisar do bebê conforto para minha filha.
— Deixe que cuido disso, senhora — garantiu o piloto com um forte sotaque.
Vanessa agradeceu e desceu a escadinha, tão feliz por voltar a pisar em terra firme que tinha vontade de se ajoelhar e beijar o chão.
O sol do fim da manhã a queimava enquanto a aeromoça a conduzia para a limusine. Quando se aproximaram mais, o motorista desceu e deu a volta para abrir a porta de trás. Ele puxou a maçaneta e o coração de Vanessa começou a pular em seu peito. A primeira coisa que viu no interior do veículo foi um par de sapatos caríssimos... italianos, provavelmente... e quando o dono desses sapatos por sua vez também desceu, ela prendeu a respiração... desapontada.
Esse homem possuía o mesmo físico longilíneo e as mesmas feições bem delineadas e olhos expressivos de Gabriel, mas não era Gabriel.
E mesmo que não tivesse pesquisado longas horas na internet sobre a história do país, saberia instintivamente que a figura atraente que se encaminhava em sua direção era o príncipe Marcus Salvatora, o filho de Gabriel. Era idêntico às fotos que Vanessa vira... muito moreno e sério demais para um homem de apenas 28 anos. Trajando calça cinza e camisa de seda branca que acentuava a cor de sua pele e o cabelo negro, ondulado, mais parecia um modelo de capa de revista do que um futuro líder de governo.
Vanessa relanceou um olhar para o interior da limusine na esperança de ver mais alguém lá, no entanto não havia ninguém. Gabriel prometera recebê-la, porém não cumprira a promessa.
Lágrimas de cansaço e frustração ameaçaram rolar pelas suas faces.
Ela precisava de Gabriel. Só ele a fazia se sentir serena e bem. E podia imaginar perfeitamente o que o filho pensava dela.
Jamais demonstre fraqueza. Fora isso que seu pai martelara em sua cabeça desde a tenra idade. Então respirou fundo, ergueu os ombros e cumprimentou o príncipe com um sorriso confiante, inclinando a cabeça como mandava a tradição de seu país.
— Srta. Reynolds — pronunciou ele estendendo a mão. Vanessa ajeitou Mia no outro braço, a menina parara de berrar e agora choramingava baixinho.
— Vossa Alteza, é um prazer conhecê-lo. Ouvi tanto a seu respeito.
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