A Escolha Dele: O Preço da Indiferença

A Escolha Dele: O Preço da Indiferença

Gavin

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Capítulo

Grávida de oito meses, estava numa consulta de rotina. O cheiro a fumo, sirenes e o alarme partiram a paz. Liguei ao Tiago, o meu marido paramédico, a minha única esperança. "Estamos presas num incêndio! Oitavo andar!" Ele atendeu à quarta tentativa. O alívio durou pouco. Ao fundo, ouvi a voz da Sofia, a sua amiga de infância. "A Sofia teve um ataque de pânico," disse ele. "Estou a caminho de casa dela." "Ela precisa de mim. Não tem mais ninguém." E desligou. Fui abandonada num prédio em chamas. Perdi o nosso bebé. No hospital, Tiago e Sofia apareceram, com falsa preocupação. Ele culpou o stress, "estas coisas acontecem". O meu sogro ameaçou-me com um acordo pré-nupcial para que eu não levasse nada. Como podiam ser tão cruelmente indiferentes? Perdi o meu filho e era eu a "histérica", a "criança mimada"? A dor era insuportável, mas o sentimento de injustiça, ainda mais. Afinal, será que a "crise" da Sofia era uma farsa? Ele realmente me abandonou por uma mentira? Com a ajuda de uma advogada, comecei a investigar a vida "perfeita" deles. E o que encontrei virou o meu mundo do avesso: "Ele nem estava de serviço nesse dia." A traição dele não era negligência, era uma mentira deliberada. Desta vez, não haveria perdão ou acordo. A minha vingança seria a verdade.

Introdução

Grávida de oito meses, estava numa consulta de rotina.

O cheiro a fumo, sirenes e o alarme partiram a paz.

Liguei ao Tiago, o meu marido paramédico, a minha única esperança.

"Estamos presas num incêndio! Oitavo andar!"

Ele atendeu à quarta tentativa. O alívio durou pouco.

Ao fundo, ouvi a voz da Sofia, a sua amiga de infância.

"A Sofia teve um ataque de pânico," disse ele. "Estou a caminho de casa dela."

"Ela precisa de mim. Não tem mais ninguém." E desligou.

Fui abandonada num prédio em chamas.

Perdi o nosso bebé.

No hospital, Tiago e Sofia apareceram, com falsa preocupação.

Ele culpou o stress, "estas coisas acontecem".

O meu sogro ameaçou-me com um acordo pré-nupcial para que eu não levasse nada.

Como podiam ser tão cruelmente indiferentes?

Perdi o meu filho e era eu a "histérica", a "criança mimada"?

A dor era insuportável, mas o sentimento de injustiça, ainda mais.

Afinal, será que a "crise" da Sofia era uma farsa?

Ele realmente me abandonou por uma mentira?

Com a ajuda de uma advogada, comecei a investigar a vida "perfeita" deles.

E o que encontrei virou o meu mundo do avesso: "Ele nem estava de serviço nesse dia."

A traição dele não era negligência, era uma mentira deliberada.

Desta vez, não haveria perdão ou acordo.

A minha vingança seria a verdade.

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