A Flor no Túmulo Esquecido

A Flor no Túmulo Esquecido

Gavin

5.0
Comentário(s)
6
Leituras
6
Capítulo

Por meses, Lia sacrificou tudo, vivendo no limite da exaustão. Trabalhava incansavelmente para pagar os caros tratamentos de Tiago, seu irmão adotivo. Ele, herdeiro de uma família rica, estava supostamente incapacitado após salvá-la. Para ela, ele era seu mundo, sua única luz. Mas sussurros estranhos começaram a invadir sua mente. "Ele não está doente, está em Nazaré a surfar... com a Sofia." Uma força a guiou até lá. Na praia, ao vivo, Tiago, bronzeado e vitorioso, beijava Sofia. Então, ele murmurou aos amigos: "Ela merece isto. É o mínimo que pode fazer para pagar pela morte dos meus pais." O mundo de Lia desabou. Ele, o protetor, revelou um ódio cruel e calculista. A "incapacidade" era uma farsa para sua vingança. Expulsa de casa, demitida, doente e sem um cêntimo, Lia caiu na miséria. Tiago recusou-lhe ajuda quando ela ligou desesperada. Como o rapaz que amava e por quem se sacrificava poderia ser tão monstruoso? Todo o seu amor fora usado contra ela numa tortura lenta. A culpa pela morte dos pais dele, uma mentira cruel, envenenava sua existência. O que mais ela não sabia sobre a farsa que vivia? Quando um bolo de aniversário com o nome de Sofia "selou" sua dor, Lia tomou uma decisão. Partir. Não só para Paris, mas para longe. Mal sabia ela que o jogo ainda não tinha terminado. A verdade sobre Sofia, a reescrita de suas vidas, e o sacrifício final de Tiago, apenas começava a ser revelada. Um renascimento doloroso, mas libertador, a aguardava.

Introdução

Por meses, Lia sacrificou tudo, vivendo no limite da exaustão.

Trabalhava incansavelmente para pagar os caros tratamentos de Tiago, seu irmão adotivo.

Ele, herdeiro de uma família rica, estava supostamente incapacitado após salvá-la.

Para ela, ele era seu mundo, sua única luz.

Mas sussurros estranhos começaram a invadir sua mente.

"Ele não está doente, está em Nazaré a surfar... com a Sofia."

Uma força a guiou até lá.

Na praia, ao vivo, Tiago, bronzeado e vitorioso, beijava Sofia.

Então, ele murmurou aos amigos: "Ela merece isto. É o mínimo que pode fazer para pagar pela morte dos meus pais."

O mundo de Lia desabou.

Ele, o protetor, revelou um ódio cruel e calculista.

A "incapacidade" era uma farsa para sua vingança.

Expulsa de casa, demitida, doente e sem um cêntimo, Lia caiu na miséria.

Tiago recusou-lhe ajuda quando ela ligou desesperada.

Como o rapaz que amava e por quem se sacrificava poderia ser tão monstruoso?

Todo o seu amor fora usado contra ela numa tortura lenta.

A culpa pela morte dos pais dele, uma mentira cruel, envenenava sua existência.

O que mais ela não sabia sobre a farsa que vivia?

Quando um bolo de aniversário com o nome de Sofia "selou" sua dor, Lia tomou uma decisão.

Partir. Não só para Paris, mas para longe.

Mal sabia ela que o jogo ainda não tinha terminado.

A verdade sobre Sofia, a reescrita de suas vidas, e o sacrifício final de Tiago, apenas começava a ser revelada.

Um renascimento doloroso, mas libertador, a aguardava.

Continuar lendo

Outros livros de Gavin

Ver Mais
Renascendo Após o Fim

Renascendo Após o Fim

Romance

5.0

Oito anos de casamento. No dia do nosso aniversário, Pedro Silva me presenteou com novecentas e noventa e nove rosas vermelhas, quase sufocando a sala com seu perfume. Qualquer outra mulher choraria de emoção, mas meu coração estava frio como uma pedra de gelo, afinal, eu acabara de receber alta do hospital após uma cirurgia. Disquei o número dele e uma jovem atendeu, a voz de Ana, sua secretária, chorosa e acusatória: "Dona Silva... me desculpe... foi tudo culpa minha." Ao fundo, a voz de Pedro, terna e consoladora: "Não chore, não foi culpa sua. Fique tranquila, eu resolvo." Minutos depois, ele finalmente atendeu, mas sua voz era fria, desprovida de qualquer afeto: "O que você quer?" Foi então que a bomba explodiu: "Pedro, vamos nos divorciar." Ele não hesitou, apenas respondeu com uma indiferença cortante: "Como você deseja." E desligou. Naquela noite, o cheiro de álcool caro e o perfume feminino de Ana impregnavam seu terno. Ele se sentou ao meu lado, oferecendo uma bolsa de grife como um suborno por sua ausência. Eu o confrontei diretamente: "Você está tendo um caso com a Ana?" Ele negou, desdenhando da minha desconfiança, me acusando de ser amarga, de afastar até nosso filho. A humilhação de ter sido impedida de buscar João na escola por sua ordem, porque "eu faria uma cena", ainda ardia. Ele se inflamou em raiva, gritando que eu não sabia "ser a esposa de Pedro Silva", que eu o envergonhava. Em meio à fúria dele, uma clareza fria me atingiu: não havia mais dor, apenas um vazio profundo. Então, com a voz mais calma e firme que consegui reunir, revelei a verdade que o mergulhou no mais absoluto silêncio: "Eu tive um aborto espontâneo hoje."

Você deve gostar

Capítulo
Ler agora
Baixar livro