O Acerto de Contas de Clara

O Acerto de Contas de Clara

Gavin

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11
Capítulo

A minha bolsa de águas rompeu, em ponto. Era o dia que mais antecipei: o nascimento do nosso filho. Liguei ao Leo, o meu marido, mas ele estava imerso na final da taça de futebol. A sua voz soava irritada, a sua irmã, Sofia, riu ao fundo: "Ela está outra vez com essas coisas? Relaxa!" Ele desligou, deixando-me sozinha com as contrações a apertar. Cheguei ao hospital, mas a demora foi fatal. O nosso filho não sobreviveu. Leo chegou, cheirando a cerveja e a vitória, indiferente à nossa tragédia. Em vez de consolo, recebi acusações: "Por que não chamaste a ambulância mais cedo, Clara?" A sua mãe, Helena, e a irmã, Sofia, cercaram-no, culpando-me pela morte do meu próprio filho. Eu era a mãe negligente, a esposa histérica, o bode expiatório da sua crueldade casual. Ele chorou pelo "meu filho", nunca pelo "nosso". Naquele momento, percebi que estava completamente sozinha no mundo. Mas a dor ainda não tinha atingido o seu pico. Enquanto arrumava as delicadas coisas do bebé, a verdade mais suja veio à tona. Descobri extratos bancários, contas secretas, provas da sua verdadeira e sistemática traição. Despesas luxuosas para a Sofia: joias caras, viagens de luxo, até o sinal de um apartamento – tudo pago com o dinheiro que ele me disse que não tínhamos. E a revelação mais fria: um e-mail onde ele descrevia a morte do meu filho como um "dia de merda", mais preocupado com a vitória do Benfica. O jogo de futebol não foi um incidente isolado. Era um sintoma da sua devoção cega à irmã. Foi a última peça do puzzle: a doença era a Sofia, e eu era apenas um incómodo. O luto não me quebrou; endureceu-me e entregou-me uma clareza gelada. "Eu quero o divórcio", disse, as palavras firmes e calmas, uma promessa. A guerra cruel pela minha liberdade tinha acabado de começar.

Introdução

A minha bolsa de águas rompeu, em ponto.

Era o dia que mais antecipei: o nascimento do nosso filho.

Liguei ao Leo, o meu marido, mas ele estava imerso na final da taça de futebol.

A sua voz soava irritada, a sua irmã, Sofia, riu ao fundo: "Ela está outra vez com essas coisas? Relaxa!"

Ele desligou, deixando-me sozinha com as contrações a apertar.

Cheguei ao hospital, mas a demora foi fatal.

O nosso filho não sobreviveu.

Leo chegou, cheirando a cerveja e a vitória, indiferente à nossa tragédia.

Em vez de consolo, recebi acusações: "Por que não chamaste a ambulância mais cedo, Clara?"

A sua mãe, Helena, e a irmã, Sofia, cercaram-no, culpando-me pela morte do meu próprio filho.

Eu era a mãe negligente, a esposa histérica, o bode expiatório da sua crueldade casual.

Ele chorou pelo "meu filho", nunca pelo "nosso".

Naquele momento, percebi que estava completamente sozinha no mundo.

Mas a dor ainda não tinha atingido o seu pico.

Enquanto arrumava as delicadas coisas do bebé, a verdade mais suja veio à tona.

Descobri extratos bancários, contas secretas, provas da sua verdadeira e sistemática traição.

Despesas luxuosas para a Sofia: joias caras, viagens de luxo, até o sinal de um apartamento – tudo pago com o dinheiro que ele me disse que não tínhamos.

E a revelação mais fria: um e-mail onde ele descrevia a morte do meu filho como um "dia de merda", mais preocupado com a vitória do Benfica.

O jogo de futebol não foi um incidente isolado. Era um sintoma da sua devoção cega à irmã.

Foi a última peça do puzzle: a doença era a Sofia, e eu era apenas um incómodo.

O luto não me quebrou; endureceu-me e entregou-me uma clareza gelada.

"Eu quero o divórcio", disse, as palavras firmes e calmas, uma promessa.

A guerra cruel pela minha liberdade tinha acabado de começar.

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