O Envelope Fatal: Seis Anos de Mentiras

O Envelope Fatal: Seis Anos de Mentiras

Gavin

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Capítulo

No dia do meu aniversário, o médico entregou-me um envelope. Dentro, havia um relatório de ADN e fotos impensáveis. As fotos mostravam o meu marido, Pedro, e a minha irmã mais nova, Laura, a entrarem num hotel. A data? Duas semanas antes, no meu aniversário. O relatório de ADN confirmava: a filha de Laura, Sofia, não era do seu ex-marido, mas sim de Pedro. O meu coração sentiu-se oco. Se Sofia tinha cinco anos, eles estavam juntos há pelo menos seis. E eu, como uma idiota, não sabia de nada. Liguei para o Pedro. A sua voz impaciente. Ele estava com a Laura, no hospital, com a Sofia. A minha mãe dizia que ele tratava a Sofia melhor do que trataria um filho seu. Agora, entendo. "Pedro," disse eu, a minha voz surpreendentemente calma, "vamos divorciar-nos." A sua raiva explodiu. A Laura chorava, pedindo compaixão pela criança. Como se atreviam? Compaixão? Depois de seis anos de uma mentira que me desfez em mil pedaços? Eles tentaram virar tudo contra mim, Pedro tentando expulsar-me da minha própria casa. Mas esta casa era minha, sem o nome dele na escritura. "Eu sei de tudo," disse eu, e mostrei-lhes as provas. O meu marido, o meu porto seguro. A minha irmã, a minha confidente. Ambos me traíram da forma mais vil. Como pude ser tão cega? A minha mãe chorou comigo, e soube que não estava sozinha. Contactei um advogado. Eu queria justiça, não caridade. O pai de Pedro tentou comprar o meu silêncio com um cheque milionário. Mas não se tratava de dinheiro. Tratava-se da minha dignidade. Rasguei o cheque na frente dele. Eu queria que ele sentisse cada pedaço da verdade. A guerra estava declarada. E eu estava pronta para lutar. Será que esta Helena, quebrada mas resiliente, conseguirá fazer Pedro pagar por cada mentira, cada humilhação, e emergir mais forte, mesmo que a vitória não traga paz?

Introdução

No dia do meu aniversário, o médico entregou-me um envelope.

Dentro, havia um relatório de ADN e fotos impensáveis.

As fotos mostravam o meu marido, Pedro, e a minha irmã mais nova, Laura, a entrarem num hotel.

A data? Duas semanas antes, no meu aniversário.

O relatório de ADN confirmava: a filha de Laura, Sofia, não era do seu ex-marido, mas sim de Pedro.

O meu coração sentiu-se oco. Se Sofia tinha cinco anos, eles estavam juntos há pelo menos seis.

E eu, como uma idiota, não sabia de nada.

Liguei para o Pedro. A sua voz impaciente.

Ele estava com a Laura, no hospital, com a Sofia.

A minha mãe dizia que ele tratava a Sofia melhor do que trataria um filho seu. Agora, entendo.

"Pedro," disse eu, a minha voz surpreendentemente calma, "vamos divorciar-nos."

A sua raiva explodiu. A Laura chorava, pedindo compaixão pela criança.

Como se atreviam? Compaixão? Depois de seis anos de uma mentira que me desfez em mil pedaços?

Eles tentaram virar tudo contra mim, Pedro tentando expulsar-me da minha própria casa.

Mas esta casa era minha, sem o nome dele na escritura.

"Eu sei de tudo," disse eu, e mostrei-lhes as provas.

O meu marido, o meu porto seguro. A minha irmã, a minha confidente. Ambos me traíram da forma mais vil.

Como pude ser tão cega?

A minha mãe chorou comigo, e soube que não estava sozinha.

Contactei um advogado. Eu queria justiça, não caridade.

O pai de Pedro tentou comprar o meu silêncio com um cheque milionário.

Mas não se tratava de dinheiro. Tratava-se da minha dignidade.

Rasguei o cheque na frente dele. Eu queria que ele sentisse cada pedaço da verdade.

A guerra estava declarada. E eu estava pronta para lutar.

Será que esta Helena, quebrada mas resiliente, conseguirá fazer Pedro pagar por cada mentira, cada humilhação, e emergir mais forte, mesmo que a vitória não traga paz?

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No dia do terceiro aniversário do meu filho, Lucas, o meu marido, Pedro, simplesmente não voltou para casa. Preparei o seu bolo favorito e enchi a sala com balões azuis, enquanto Lucas esperava, adormecendo no sofá com o seu pequeno carro de corrida. Liguei para o Pedro dezenas de vezes, mas só encontrei o silêncio do telemóvel desligado. O meu coração afundava a cada tentativa falhada, até que a campainha tocou, já perto da meia-noite. Corri para a porta, com a esperança a reacender-se, mas não era ele. Eram dois polícias, com expressões sérias, que trouxeram a notícia: Pedro sofrera um acidente de carro, estado crítico. O mundo parou, as palavras ecoavam na minha cabeça: "crítico", "acidente". Mas a próxima frase atingiu-me como um raio: "Havia outra pessoa no carro... uma mulher. Infelizmente, ela não sobreviveu." O nome dela? Clara Bastos. A ex-namorada de Pedro, aquela que ele jurou ter ficado no passado. Antes que eu pudesse processar a traição, a minha sogra, Dona Alice, subiu as escadas, o seu medo transformado em raiva pura. "A culpa é tua! Tu nunca o fizeste feliz! A Clara era o verdadeiro amor da vida dele! Se ele morrer, a culpa é tua!" As palavras dela, o facto de que toda a minha vida tinha sido uma farsa, atingiram-me mais do que qualquer golpe físico. O nosso casamento, o nosso filho... Seríamos apenas um obstáculo? Uma mentira? Senti o meu telemóvel vibrar no bolso: uma notificação de transferência bancária. Pedro tinha transferido quase todo o nosso dinheiro da conta conjunta para a sua conta pessoal, horas antes do acidente. Ele não me estava apenas a deixar; estava a deixar-me sem nada. Num piscar de olhos, a minha vida desmoronou-se. Mas eu não me ajoelharia. Enquanto a minha sogra me amaldiçoava, senti uma raiva fria a crescer. Não olhei para trás. A batalha pela minha vida e pela do meu filho tinha acabado de começar.

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