De Gata Borralheira à Rainha

De Gata Borralheira à Rainha

Gavin

5.0
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11
Capítulo

Eu, Sofia, uma órfã da favela, sempre tive um único sonho: ser passista e brilhar no mundo do samba ao lado de Pedro, a estrela que me tirou das ruas e a quem eu dei meu amor de corpo e alma por sete anos. No dia do meu aniversário de dezoito anos, juntei toda a coragem e declarei meu amor, mas a resposta dele foi um balde de água fria: "Sofia, você é como uma irmã pra mim. Sempre foi e sempre será." Como se não bastasse a humilhação, duas semanas depois, ele trouxe para casa Clara Silva, a deslumbrante rainha de bateria da escola rival, e anunciou o noivado, esbanjando a felicidade deles na minha frente. Eu me tornei a "irmãzinha" obediente, a sombra perfeita, enquanto morria por dentro com cada riso, cada toque, cada beijo roubado diante dos meus olhos. Cansada de ser espectadora da sua felicidade e sufocada pela constante dor, decidi fugir daquela gaiola dourada e aceitei a proposta de casamento arranjado com Lucas Almeida, um empresário rico que me salvaria do meu inferno pessoal. Mas a ironia do destino é cruel: Clara e Pedro me convidaram para ser madrinha de casamento, marcado para o mesmo dia em que eu planejava começar minha nova vida com Lucas. A humilhação atingiu seu ápice na cozinha, quando Clara, a "noiva" que eu tanto servia, simulou um acidente e, na frente de Pedro, me acusou de queimá-la. Sem hesitar, Pedro, o homem que jurei ser meu protetor, me deu um tapa na cara, um tapa tão forte que me libertou da fantasia adocicada de um amor que nunca existiu. Naquela noite, queimei todas as lembranças dele, purificando minha alma. No dia seguinte, fui ao cartório dar entrada no meu casamento civil com Lucas, um passo para a minha liberdade, apenas para ser confrontada pela fúria animalesca de Pedro, que invadiu o local gritando: "Você não vai a lugar nenhum! Você me pertence, Sofia! Você sempre vai me pertencer!" No caos, Lucas defendeu minha honra e revelou as manipulações de Clara, mas ela, em um ato de desespero, golpeou Lucas na cabeça com um troféu, deixando-o inconsciente. Diante daquela cena, o que restou de mim reagiu: eu estava livre para escolher.

Introdução

Eu, Sofia, uma órfã da favela, sempre tive um único sonho: ser passista e brilhar no mundo do samba ao lado de Pedro, a estrela que me tirou das ruas e a quem eu dei meu amor de corpo e alma por sete anos.

No dia do meu aniversário de dezoito anos, juntei toda a coragem e declarei meu amor, mas a resposta dele foi um balde de água fria: "Sofia, você é como uma irmã pra mim. Sempre foi e sempre será."

Como se não bastasse a humilhação, duas semanas depois, ele trouxe para casa Clara Silva, a deslumbrante rainha de bateria da escola rival, e anunciou o noivado, esbanjando a felicidade deles na minha frente.

Eu me tornei a "irmãzinha" obediente, a sombra perfeita, enquanto morria por dentro com cada riso, cada toque, cada beijo roubado diante dos meus olhos.

Cansada de ser espectadora da sua felicidade e sufocada pela constante dor, decidi fugir daquela gaiola dourada e aceitei a proposta de casamento arranjado com Lucas Almeida, um empresário rico que me salvaria do meu inferno pessoal.

Mas a ironia do destino é cruel: Clara e Pedro me convidaram para ser madrinha de casamento, marcado para o mesmo dia em que eu planejava começar minha nova vida com Lucas.

A humilhação atingiu seu ápice na cozinha, quando Clara, a "noiva" que eu tanto servia, simulou um acidente e, na frente de Pedro, me acusou de queimá-la.

Sem hesitar, Pedro, o homem que jurei ser meu protetor, me deu um tapa na cara, um tapa tão forte que me libertou da fantasia adocicada de um amor que nunca existiu.

Naquela noite, queimei todas as lembranças dele, purificando minha alma.

No dia seguinte, fui ao cartório dar entrada no meu casamento civil com Lucas, um passo para a minha liberdade, apenas para ser confrontada pela fúria animalesca de Pedro, que invadiu o local gritando: "Você não vai a lugar nenhum! Você me pertence, Sofia! Você sempre vai me pertencer!"

No caos, Lucas defendeu minha honra e revelou as manipulações de Clara, mas ela, em um ato de desespero, golpeou Lucas na cabeça com um troféu, deixando-o inconsciente.

Diante daquela cena, o que restou de mim reagiu: eu estava livre para escolher.

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Estava grávida de sete meses, o mundo parecia perfeito. A minha cunhada, Clara, e eu íamos para casa, um dia normal como tantos outros. De repente, o som de metal a rasgar. O carro capotou e o impacto atirou-me contra o vidro. Lá dentro, o pânico começou. O meu Miguel, o meu marido, o pai do meu filho, chegou ao local. Mas ele correu para a sua irmã, que gemia com um braço partido. Enquanto eu, com a barriga a sangrar, lhe suplicava ajuda, ele gritou: "Espera, Sofia! Não vês que a tua cunhada está ferida?". A última coisa que vi antes da escuridão foi ele a confortar Clara, enquanto eu sangrava sozinha. Perdi o nosso filho. No hospital, ele e a sua mãe culparam-me pelo acidente. "Talvez tenha sido para melhor", a minha sogra disse, referindo-se à morte do meu bebé. E Miguel, o meu Miguel, permaneceu em silêncio. Não me defendeu, como nunca me defendera. Percebi que toda a minha vida com ele tinha sido uma mentira. Aniversários esquecidos, dinheiro desviado para a Clara, a minha gravidez minimizada. Tudo sempre girou em torno dela, da sua irmã, do seu "laço inquebrável". Eu e o nosso filho éramos sempre a segunda opção. Como pude ser tão cega? Como pôde um homem que jurou amar-me e proteger-me abandonar-me assim? O meu filho não morreu por um acidente, mas pela frieza e egoísmo do homem que amei. Eu não estava louca, a minha dor não era apenas luto. Era raiva. Uma raiva fria e calculista. Não queria vingança, mas justiça. "Quero o divórcio." As palavras saíram com uma força gelada. Eu não pediria nada dele, apenas a minha liberdade. Mas então, descobri o extrato bancário. 5.000 euros para as facetas dentárias da Clara, pagos com o nosso dinheiro, enquanto ele me dizia que tínhamos de "apertar o cinto". Esta não era apenas uma traição emocional; era fraude. Eles queriam guerra? Iam tê-la. E eu ia ganhar a minha vida de volta.

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Meu coração batia forte. Finalmente, o dia do meu casamento com Juliana havia chegado. Trabalhei anos em dois empregos para sustentar não só a mim, mas a toda a família dela. O pai bêbado, a mãe doente, os irmãos que precisavam de tudo. Eu faria de novo, mil vezes, por amor. Mas enquanto o padre começava a cerimônia, algo estava errado. O sorriso dela não estava ali. Ela olhava fixamente para a porta. De repente, as portas se abriram com um estrondo. Um homem alto e elegante entrou. "Marcelo!", a voz de Juliana soou, surpresa e feliz. Para meu choque, Juliana correu para os braços dele. Eles se abraçaram diante de todos, um abraço que não era de amigo. Fiquei paralisado no altar, meu sorriso congelado, uma máscara patética. Perguntei: "Juliana, o que está acontecendo?" Ela se virou para mim, o rosto contorcido em desdém. "Ricardo, me desculpe, mas eu não posso fazer isso. Eu não posso me casar com você." O salão se encheu de sussurros e risos abafados. Marcelo passou um braço possessivo pela cintura dela e me mediu de cima a baixo. "Você realmente achou que ela se casaria com um Zé Ninguém como você?" A humilhação era uma onda física, quente e sufocante. Olhei para a família dela. O Sr. Carlos deu de ombros, tomando um gole da garrafa escondida. Tios e primos, que ajudei tantas vezes, me olhavam com pena e desprezo. Eles sabiam. Todos sabiam. Eu era um palhaço no meu próprio circo. Meu coração, antes cheio de felicidade, era agora um buraco vazio. Tudo pelo que trabalhei desmoronou em um instante de traição pública. Fiquei ali, sozinho no altar, enquanto minha noiva me trocava por um homem mais rico. A dor era tão intensa que parecia irreal. Mas então, Juliana estendeu um maço de notas. "Tome. É para... Compensar pelo seu tempo. Pelos gastos com essa festa ridícula." O insulto foi tão cruel que até os parentes fofoqueiros dela ficaram constrangidos. Olhei para o dinheiro, para o rosto dela, e uma clareza fria me atingiu. Eu não precisava da caridade dela. Porque, há poucas semanas, meus pais biológicos me encontraram. Eu era um Almeida. O único herdeiro de uma das famílias mais ricas do país. Enquanto ela me humilhava por ser pobre, eu era, na verdade, infinitamente mais rico do que Marcelo. "Não, obrigado, Juliana. Pode ficar com o dinheiro. Você vai precisar mais do que eu." Eu estava livre. Finalmente. Eu era o tolo útil, o burro de carga que financiou a vida da família dela. Agora, a dor se transformava em raiva gelada. Minha bondade, lealdade e sacrifício não foram amor; foram exploração e manipulação. Eu não era o noivo traído. Eu era a vítima de um golpe cuidadosamente orquestrado. Enquanto caminhava para pegar minhas coisas, Marcelo e seus brutamontes me bloquearam. Juliana me acusou de persegui-la, de ser um parasita. Ela me jogou o dinheiro outra vez. Eu o tirei do bolso e o deixei cair no chão. "Eu não preciso da sua caridade, Juliana." Com um celular velho, disquei o número que aprendi de cor. "Pai? Aconteceu uma coisa. Podem vir me buscar?" Meu pai biológico respondeu: "Já estamos a caminho. Cinco minutos." Eu não lutaria mais. Eu iria embora. Na manhã seguinte, minha casa estava cercada. Juliana, Marcelo, o Sr. Carlos e toda sua comitiva me zombavam. "Olhem só! O sem-teto. Passou a noite na rua. Você não é nada sem nós!" O Sr. Carlos cuspiu no chão. Levantei a cabeça, exausto, mas sem dor. "Você já terminou, Juliana?" Ela zombou: "Terminei? Eu nem comecei! Você vai aprender o que acontece quando se cruza o meu caminho." Mas então, um ronco suave de motores preencheu o ar. Um Rolls-Royce Phantom preto polido apareceu no fim da rua. Seguido por dois Mercedes-Benz. Juliana, ambiciosa, pensou que fossem os contatos de Marcelo. Mas a porta do Rolls-Royce se abriu, e um mordomo impecável saiu. Ele ignorou a todos, caminhou até mim, fez uma reverência profunda e disse: "Senhor Ricardo. Perdoe-nos pelo atraso. Seus pais estão esperando no carro." O mundo de Juliana parou. "Senhor Ricardo?" O que era isso? Marcelo riu nervosamente: "Isso é uma piada? Ele é um Zé Ninguém!" O mordomo se virou, com um olhar gelado: "Eu sugiro que o senhor meça suas palavras ao se dirigir ao único herdeiro da família Almeida." O nome "Almeida" pairou no ar como uma bomba. A família mais rica do estado. O rosto do Sr. Carlos ficou branco. Juliana começou a tremer. A porta do outro lado do Rolls-Royce se abriu. Meus pais. Elegantes. Poderosos. Juliana tentou novamente, desesperada. "Ri... Ricardo... eu... eu não sabia... Me perdoe... eu te amo..." Eu me levantei do banco. Passei por ela como se ela fosse invisível. Abraçei minha mãe. Apertei a mão do meu pai. Eu não senti nada. Apenas um vazio absoluto. Meu pai se virou para Marcelo: "Vamos ver como seus negócios se saem quando todos os seus contratos forem cancelados e seus empréstimos forem cobrados. Hoje." 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A chuva forte batia contra o para-brisas partido. Grávida de oito meses, senti uma dor terrível e aguda no meu ventre, misturada com o sangue na minha testa. O carro estava virado de lado, e a minha mãe, inconsciente, jazia no banco do passageiro. A minha única esperança, o meu telemóvel na mão a tremer, para ligar a Pedro, o meu marido. Quando finalmente atendeu, a sua voz era irritada, impaciente. "Que queres, Sofia? Estou no meio de uma coisa." Implorei: "Pedro, tivemos um acidente grave, o carro capotou! Estou a sangrar, acho que é o bebé!". Houve um silêncio, seguido da voz de Clara, a sua meia-irmã, a queixar-se de um tornozelo torcido. "Sofia, pára com o drama," ele respondeu duramente. "A Clara está com dores! Liga para o 112 e para de me chatear!" Ele desligou. E depois, bloqueou-me. Sim, o meu próprio marido me bloqueou enquanto eu perdia o nosso filho na estrada. Acordei num hospital estéril, com a barriga vazia e um buraco negro no lugar da esperança. Horas depois, Pedro apareceu acompanhado da sua família, incluindo uma Clara que coxeava dramaticamente. "Que susto nos pregaste!", disse ele, sem um pingo de remorso. O meu sogro acusou-me de ingratidão. Não havia dor, apenas aborrecimento e preocupação por um tornozelo. Olhei para a ligadura ensanguentada na cabeça da minha mãe e para a ligadura imaculada no tornozelo da Clara. O sarcasmo pingava das minhas palavras, mas o vazio dentro de mim era imenso. Como podia a minha própria família ser tão cruel? O que havia por trás desta lealdade doentia por Clara? Por que é que o meu sofrimento era tão ignorado em detrimento de uma simples entorse? O choque e a dor eram insuportáveis. Nesse momento de calma estranha, a decisão final formou-se. "Pedro, quero o divórcio," declarei, olhando-o nos olhos. Ele ameaçou deixar-me sem um tostão, mas eu estava determinada. Dias depois, ao arrumar as minhas coisas no apartamento da minha mãe, encontrei uma fotografia antiga. Era Pedro e Clara, não como irmãos, mas num beijo apaixonado. Uma traição doentia, encoberta durante anos. A arma que me daria a minha liberdade.

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