Um Novo Amanhecer Após a Tempestade

Um Novo Amanhecer Após a Tempestade

Gavin

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Capítulo

Naquela noite chuvosa, a vida que eu carregava se esvaiu em meio aos destroços do carro. Eu estava presa, sangrando, lutando por meu filho, mas Pedro, meu marido, não atendeu nenhuma das minhas dezenas de chamadas. Quando ele finalmente chegou ao hospital, sem um pingo de preocupação, sua única pergunta foi: "Por que não me ligaste do hospital?". Ele tinha passado as horas cruciais com sua ex-namorada, Sofia, que supostamente havia caído das escadas – uma mentira para encobrir a traição. Meu filho estava morto, e ele estava com outra mulher, ignorando meu desespero. A dor da perda foi eclipsada pela crueldade da traição, pela raiva de ser trocada por um encontro secreto num hotel. Mas a Clara que ele tinha deixado naquele carro não era mais a mesma. Com a ajuda de uma advogada afiada, jurei que ele pagaria por cada mentira e por cada lágrima.

Introdução

Naquela noite chuvosa, a vida que eu carregava se esvaiu em meio aos destroços do carro.

Eu estava presa, sangrando, lutando por meu filho, mas Pedro, meu marido, não atendeu nenhuma das minhas dezenas de chamadas.

Quando ele finalmente chegou ao hospital, sem um pingo de preocupação, sua única pergunta foi: "Por que não me ligaste do hospital?".

Ele tinha passado as horas cruciais com sua ex-namorada, Sofia, que supostamente havia caído das escadas – uma mentira para encobrir a traição.

Meu filho estava morto, e ele estava com outra mulher, ignorando meu desespero.

A dor da perda foi eclipsada pela crueldade da traição, pela raiva de ser trocada por um encontro secreto num hotel.

Mas a Clara que ele tinha deixado naquele carro não era mais a mesma.

Com a ajuda de uma advogada afiada, jurei que ele pagaria por cada mentira e por cada lágrima.

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Estava grávida de sete meses, o mundo parecia perfeito. A minha cunhada, Clara, e eu íamos para casa, um dia normal como tantos outros. De repente, o som de metal a rasgar. O carro capotou e o impacto atirou-me contra o vidro. Lá dentro, o pânico começou. O meu Miguel, o meu marido, o pai do meu filho, chegou ao local. Mas ele correu para a sua irmã, que gemia com um braço partido. Enquanto eu, com a barriga a sangrar, lhe suplicava ajuda, ele gritou: "Espera, Sofia! Não vês que a tua cunhada está ferida?". A última coisa que vi antes da escuridão foi ele a confortar Clara, enquanto eu sangrava sozinha. Perdi o nosso filho. No hospital, ele e a sua mãe culparam-me pelo acidente. "Talvez tenha sido para melhor", a minha sogra disse, referindo-se à morte do meu bebé. E Miguel, o meu Miguel, permaneceu em silêncio. Não me defendeu, como nunca me defendera. Percebi que toda a minha vida com ele tinha sido uma mentira. Aniversários esquecidos, dinheiro desviado para a Clara, a minha gravidez minimizada. Tudo sempre girou em torno dela, da sua irmã, do seu "laço inquebrável". Eu e o nosso filho éramos sempre a segunda opção. Como pude ser tão cega? Como pôde um homem que jurou amar-me e proteger-me abandonar-me assim? O meu filho não morreu por um acidente, mas pela frieza e egoísmo do homem que amei. Eu não estava louca, a minha dor não era apenas luto. Era raiva. Uma raiva fria e calculista. Não queria vingança, mas justiça. "Quero o divórcio." As palavras saíram com uma força gelada. Eu não pediria nada dele, apenas a minha liberdade. Mas então, descobri o extrato bancário. 5.000 euros para as facetas dentárias da Clara, pagos com o nosso dinheiro, enquanto ele me dizia que tínhamos de "apertar o cinto". Esta não era apenas uma traição emocional; era fraude. Eles queriam guerra? Iam tê-la. E eu ia ganhar a minha vida de volta.

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