Justiça Por Mia

Justiça Por Mia

Gavin

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Capítulo

O cheiro de desinfetante no hospital era sufocante. Sentada num banco frio, eu esperava notícias da minha filha Mia, de cinco anos, que estava na emergência. Foi então que o meu telefone vibrou. Era Pedro, o meu marido, mas a sua voz soava irritada: "Não te disse para não me ligares a não ser que fosse uma emergência?" Tentei explicar: "Pedro, a Mia está na emergência. Ela caiu da escada." Houve um silêncio, seguido pela voz da minha sogra, Helena, ao fundo: "É a Sofia? Diz-lhe para não exagerar. Crianças caem a toda a hora. Ela está a tentar estragar a reunião do Pedro de propósito?" O meu sogro, Jorge, juntou-se: "A Sofia precisa de aprender a lidar com coisas pequenas sozinha." A vida da minha filha era uma "coisa pequena" para eles. A voz de Pedro explodiu: "Cirurgia? Que disparate! Estás a tentar chantagear-me? Estás a fazer uma tempestade num copo de água." Ele desligou, e eu senti um vazio profundo. Este era o homem com quem me casei. O pai da minha filha. Nenhum deles se importava. Mas então, o segurança do prédio, Tiago, ligou-me com uma revelação chocante. "O seu sobrinho, o Lucas, ele empurrou a Mia da escada. Não foi um acidente." Ele acrescentou: "A sua sogra chegou, viu a Mia no chão e levou o Lucas embora, sem sequer olhar para a sua filha." O telefone escorregou das minhas mãos. Uma raiva fria e cortante tomou conta de mim. Não foi um acidente. A vida da minha filha foi quase tirada, e eles não apenas negligenciaram, mas protegeram o culpado. Eles pensavam que podiam varrer isto para debaixo do tapete. Eles não me conheciam de todo. Este casamento tinha acabado. Pela Mia, eu faria com que pagassem.

Introdução

O cheiro de desinfetante no hospital era sufocante.

Sentada num banco frio, eu esperava notícias da minha filha Mia, de cinco anos, que estava na emergência.

Foi então que o meu telefone vibrou.

Era Pedro, o meu marido, mas a sua voz soava irritada: "Não te disse para não me ligares a não ser que fosse uma emergência?"

Tentei explicar: "Pedro, a Mia está na emergência. Ela caiu da escada."

Houve um silêncio, seguido pela voz da minha sogra, Helena, ao fundo: "É a Sofia? Diz-lhe para não exagerar. Crianças caem a toda a hora. Ela está a tentar estragar a reunião do Pedro de propósito?"

O meu sogro, Jorge, juntou-se: "A Sofia precisa de aprender a lidar com coisas pequenas sozinha."

A vida da minha filha era uma "coisa pequena" para eles.

A voz de Pedro explodiu: "Cirurgia? Que disparate! Estás a tentar chantagear-me? Estás a fazer uma tempestade num copo de água."

Ele desligou, e eu senti um vazio profundo.

Este era o homem com quem me casei. O pai da minha filha.

Nenhum deles se importava.

Mas então, o segurança do prédio, Tiago, ligou-me com uma revelação chocante.

"O seu sobrinho, o Lucas, ele empurrou a Mia da escada. Não foi um acidente."

Ele acrescentou: "A sua sogra chegou, viu a Mia no chão e levou o Lucas embora, sem sequer olhar para a sua filha."

O telefone escorregou das minhas mãos.

Uma raiva fria e cortante tomou conta de mim.

Não foi um acidente. A vida da minha filha foi quase tirada, e eles não apenas negligenciaram, mas protegeram o culpado.

Eles pensavam que podiam varrer isto para debaixo do tapete.

Eles não me conheciam de todo.

Este casamento tinha acabado. Pela Mia, eu faria com que pagassem.

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Oito anos de casamento. No dia do nosso aniversário, Pedro Silva me presenteou com novecentas e noventa e nove rosas vermelhas, quase sufocando a sala com seu perfume. Qualquer outra mulher choraria de emoção, mas meu coração estava frio como uma pedra de gelo, afinal, eu acabara de receber alta do hospital após uma cirurgia. Disquei o número dele e uma jovem atendeu, a voz de Ana, sua secretária, chorosa e acusatória: "Dona Silva... me desculpe... foi tudo culpa minha." Ao fundo, a voz de Pedro, terna e consoladora: "Não chore, não foi culpa sua. Fique tranquila, eu resolvo." Minutos depois, ele finalmente atendeu, mas sua voz era fria, desprovida de qualquer afeto: "O que você quer?" Foi então que a bomba explodiu: "Pedro, vamos nos divorciar." Ele não hesitou, apenas respondeu com uma indiferença cortante: "Como você deseja." E desligou. Naquela noite, o cheiro de álcool caro e o perfume feminino de Ana impregnavam seu terno. Ele se sentou ao meu lado, oferecendo uma bolsa de grife como um suborno por sua ausência. Eu o confrontei diretamente: "Você está tendo um caso com a Ana?" Ele negou, desdenhando da minha desconfiança, me acusando de ser amarga, de afastar até nosso filho. A humilhação de ter sido impedida de buscar João na escola por sua ordem, porque "eu faria uma cena", ainda ardia. Ele se inflamou em raiva, gritando que eu não sabia "ser a esposa de Pedro Silva", que eu o envergonhava. Em meio à fúria dele, uma clareza fria me atingiu: não havia mais dor, apenas um vazio profundo. Então, com a voz mais calma e firme que consegui reunir, revelei a verdade que o mergulhou no mais absoluto silêncio: "Eu tive um aborto espontâneo hoje."

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