A Renascença de Lara: Da Humilhação ao Império

A Renascença de Lara: Da Humilhação ao Império

Gavin

5.0
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Capítulo

O meu divórcio foi finalizado no mesmo dia em que o meu pai biológico saiu da prisão. O Pedro, agora meu ex-marido, mal ligou para mim, virando-se para a sua ex-namorada, Catarina, e a mãe doente dela. "Podes apanhar um táxi para casa", disse, antes de arrancar. Com o certificado de divórcio na mão e o coração em pedaços, levei o meu pai para um pequeno apartamento alugado. Mas a humilhação não parou aí. A minha ex-sogra, Sofia, não só me insultou, chamando o meu pai de assassino, como usou a sua influência para me impedir de arranjar um emprego, condenando-me ao desespero. Forcei-me a aceitar um trabalho num bar decadente, apenas para ver o Pedro e a Catarina juntos, felizes, enquanto eu servia bebidas. A Catarina aproximou-se, sorrindo docemente, e sussurrou: "Sabes, o Pedro nunca te amou. Ele só se casou contigo por pena." Aquelas palavras foram um soco no estômago, confirmando os meus piores medos e rasgando a última esperança. Eu estava destroçada, sem teto, sem trabalho, e sem qualquer ilusão de amor. Será que era este o meu destino? Afundar-me na miséria e na humilhação? Ou poderia o meu pai, aquele homem que o mundo considerava um criminoso, acender uma centelha de esperança e liderar-me para um novo começo, longe de toda a escuridão que me rodeava? Desta vez, eu não me curvaria.

Introdução

O meu divórcio foi finalizado no mesmo dia em que o meu pai biológico saiu da prisão. O Pedro, agora meu ex-marido, mal ligou para mim, virando-se para a sua ex-namorada, Catarina, e a mãe doente dela. "Podes apanhar um táxi para casa", disse, antes de arrancar.

Com o certificado de divórcio na mão e o coração em pedaços, levei o meu pai para um pequeno apartamento alugado. Mas a humilhação não parou aí. A minha ex-sogra, Sofia, não só me insultou, chamando o meu pai de assassino, como usou a sua influência para me impedir de arranjar um emprego, condenando-me ao desespero.

Forcei-me a aceitar um trabalho num bar decadente, apenas para ver o Pedro e a Catarina juntos, felizes, enquanto eu servia bebidas. A Catarina aproximou-se, sorrindo docemente, e sussurrou: "Sabes, o Pedro nunca te amou. Ele só se casou contigo por pena." Aquelas palavras foram um soco no estômago, confirmando os meus piores medos e rasgando a última esperança. Eu estava destroçada, sem teto, sem trabalho, e sem qualquer ilusão de amor.

Será que era este o meu destino? Afundar-me na miséria e na humilhação? Ou poderia o meu pai, aquele homem que o mundo considerava um criminoso, acender uma centelha de esperança e liderar-me para um novo começo, longe de toda a escuridão que me rodeava? Desta vez, eu não me curvaria.

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No dia do terceiro aniversário do meu filho, Lucas, o meu marido, Pedro, simplesmente não voltou para casa. Preparei o seu bolo favorito e enchi a sala com balões azuis, enquanto Lucas esperava, adormecendo no sofá com o seu pequeno carro de corrida. Liguei para o Pedro dezenas de vezes, mas só encontrei o silêncio do telemóvel desligado. O meu coração afundava a cada tentativa falhada, até que a campainha tocou, já perto da meia-noite. Corri para a porta, com a esperança a reacender-se, mas não era ele. Eram dois polícias, com expressões sérias, que trouxeram a notícia: Pedro sofrera um acidente de carro, estado crítico. O mundo parou, as palavras ecoavam na minha cabeça: "crítico", "acidente". Mas a próxima frase atingiu-me como um raio: "Havia outra pessoa no carro... uma mulher. Infelizmente, ela não sobreviveu." O nome dela? Clara Bastos. A ex-namorada de Pedro, aquela que ele jurou ter ficado no passado. Antes que eu pudesse processar a traição, a minha sogra, Dona Alice, subiu as escadas, o seu medo transformado em raiva pura. "A culpa é tua! Tu nunca o fizeste feliz! A Clara era o verdadeiro amor da vida dele! Se ele morrer, a culpa é tua!" As palavras dela, o facto de que toda a minha vida tinha sido uma farsa, atingiram-me mais do que qualquer golpe físico. O nosso casamento, o nosso filho... Seríamos apenas um obstáculo? Uma mentira? Senti o meu telemóvel vibrar no bolso: uma notificação de transferência bancária. Pedro tinha transferido quase todo o nosso dinheiro da conta conjunta para a sua conta pessoal, horas antes do acidente. Ele não me estava apenas a deixar; estava a deixar-me sem nada. Num piscar de olhos, a minha vida desmoronou-se. Mas eu não me ajoelharia. Enquanto a minha sogra me amaldiçoava, senti uma raiva fria a crescer. Não olhei para trás. A batalha pela minha vida e pela do meu filho tinha acabado de começar.

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No dia do nosso terceiro aniversário de casamento, o bolo estava intacto na mesa da sala, metade chocolate, metade morango. Mas a polícia irrompeu pela porta, não para celebrar, mas para prender o meu marido, Pedro, por tentativa de homicídio premeditado. A sua amante, Clara, também foi detida. Eles planearam matar-me, sabotando os travões do meu carro numa estrada sinuosa, tudo pela minha fortuna familiar. Na esquadra, eles confessaram. Pedro disse que eu era fria e distante, justificando a sua traição e ganância. A minha sogra, em frente à esquadra, gritava que eu o tinha incriminado, que o meu Pedro nunca faria tal coisa. O meu pai ligava, não preocupado comigo, mas com o escândalo que prejudicaria a "reputação da empresa". Ninguém parecia acreditar que o homem que jurou amar-me tentara tirar-me a vida. Quando Pedro me implorou na sala de interrogatório, desesperado, "Eu amo-te! Foi um mal-entendido! Eu ia proteger-te!", as suas palavras eram veneno. Como podia ele dizer amar-me, se esteve um ano a planear a minha morte para herdar a fortuna do meu avô? Porquê essa mentira descarada? Senti o peso de anos de invisibilidade e traição. Decidi quebrar o ciclo de silêncio e cumplicidade com a hipocrisia. Levantei-me do sofá, olhei para o bolo intocado e disse aos polícias: "Eu sei do plano deles." E a partir daquele momento, a vingança de uma mulher com o coração de gelo e a verdade nas mãos, começava. Eu ia ver se ele realmente o faria, e ele fez. Agora, ele pagaria por isso.

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