O médico entregou-me o relatório da gravidez, mas os seus olhos demonstravam pena. Meu nível de progesterona estava perigosamente baixo, uma ameaça de aborto. Eu liguei para o meu marido, Pedro, desesperada, pedindo para ele vir assinar os papéis para salvar o nosso filho. Ele atendeu com frieza, dizendo que estava ocupado, cuidando da perna magoada da Lúcia - a sua ex-namorada. "É só um aborto ameaçado, toma um medicamento. Eu vou quando tiver tempo", ele disse, antes de desligar. Assinei os papéis sozinha, sentindo o mundo desabar. Dois dias depois, ele apareceu, trazendo fruta, mencionando que Lúcia o convidou para jantar em agradecimento. Aquele nome me esvaziou. Decidi: "Pedro, vamos divorciar-nos." Ele ficou furioso, acusando-me de ser ridícula, usando o bebê para me manipular: "Queres que ele não tenha pai assim que nascer?" A sua sogra, Maria, veio com sopa e sermões. "A Lúcia é tão lamentável, os pais morreram cedo... Pedro é de bom coração", ela disse, classificando a traição do filho como "pequenas coisas". A casa que um dia foi o meu lar agora estava vazia, como o meu coração. Até que o telefone tocou. Era Lúcia. "Ana, o Pedro nunca te amou. Casou contigo porque a mãe o forçou. Ele disse que és aborrecida e desinteressante, diferente de mim." Cada palavra me cortava como uma faca. "Se não fosse pelo bebê, ele já teria se divorciado de ti há muito tempo." Essa ligação destruiu a última fagulha de esperança. Naquela noite, encarei Pedro, o rosto familiar, mas agora um estranho. Ele mentiu, tergiversou, mas o seu silêncio confirmou tudo. "Então, é tudo verdade?" A minha voz tremeu. Ele desviou o olhar. "Eu entendo. Vamos divorciar-nos. Eu não vou ficar com o bebé." Ele me chamou de louca, de cruel, mas eu já não me importava. Marquei o aborto. Deitada na mesa de operações fria, sussurrei: "Bebê, desculpa." O meu mundo desabou quando soube que estava vazia. Mas o desespero virou uma fúria ardente quando um telefonema revelou a verdade chocante: a lesão da Lúcia era uma farsa. Tudo era uma conspiração para me obrigar a abortar, para que eles pudessem ficar juntos. Pedro. Lúcia. Eu não vou deixar vocês escaparem.
O médico entregou-me o relatório da gravidez, mas os seus olhos demonstravam pena.
Meu nível de progesterona estava perigosamente baixo, uma ameaça de aborto.
Eu liguei para o meu marido, Pedro, desesperada, pedindo para ele vir assinar os papéis para salvar o nosso filho.
Ele atendeu com frieza, dizendo que estava ocupado, cuidando da perna magoada da Lúcia - a sua ex-namorada.
"É só um aborto ameaçado, toma um medicamento. Eu vou quando tiver tempo", ele disse, antes de desligar.
Assinei os papéis sozinha, sentindo o mundo desabar.
Dois dias depois, ele apareceu, trazendo fruta, mencionando que Lúcia o convidou para jantar em agradecimento.
Aquele nome me esvaziou.
Decidi: "Pedro, vamos divorciar-nos."
Ele ficou furioso, acusando-me de ser ridícula, usando o bebê para me manipular: "Queres que ele não tenha pai assim que nascer?"
A sua sogra, Maria, veio com sopa e sermões.
"A Lúcia é tão lamentável, os pais morreram cedo... Pedro é de bom coração", ela disse, classificando a traição do filho como "pequenas coisas".
A casa que um dia foi o meu lar agora estava vazia, como o meu coração.
Até que o telefone tocou. Era Lúcia.
"Ana, o Pedro nunca te amou. Casou contigo porque a mãe o forçou. Ele disse que és aborrecida e desinteressante, diferente de mim."
Cada palavra me cortava como uma faca.
"Se não fosse pelo bebê, ele já teria se divorciado de ti há muito tempo."
Essa ligação destruiu a última fagulha de esperança.
Naquela noite, encarei Pedro, o rosto familiar, mas agora um estranho.
Ele mentiu, tergiversou, mas o seu silêncio confirmou tudo.
"Então, é tudo verdade?" A minha voz tremeu. Ele desviou o olhar.
"Eu entendo. Vamos divorciar-nos. Eu não vou ficar com o bebé."
Ele me chamou de louca, de cruel, mas eu já não me importava.
Marquei o aborto. Deitada na mesa de operações fria, sussurrei: "Bebê, desculpa."
O meu mundo desabou quando soube que estava vazia.
Mas o desespero virou uma fúria ardente quando um telefonema revelou a verdade chocante: a lesão da Lúcia era uma farsa.
Tudo era uma conspiração para me obrigar a abortar, para que eles pudessem ficar juntos.
Pedro. Lúcia. Eu não vou deixar vocês escaparem.
Introdução
26/06/2025
Capítulo 1
26/06/2025
Capítulo 2
26/06/2025
Capítulo 3
26/06/2025
Capítulo 4
26/06/2025
Capítulo 5
26/06/2025
Capítulo 6
26/06/2025
Capítulo 7
26/06/2025
Capítulo 8
26/06/2025
Capítulo 9
26/06/2025
Capítulo 10
26/06/2025
Outros livros de Gavin
Ver Mais