A Vingança de Uma Mãe Quebrada

A Vingança de Uma Mãe Quebrada

Gavin

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Capítulo

O meu filho, Leo, nasceu morto. Quando o silêncio mortal preencheu o quarto, a minha alma partiu em mil pedaços. Com os dedos trémulos, liguei ao meu marido, Pedro, que estava a festejar o aniversário do filho da sua ex-namorada. "Sofia? O que se passa? Estou ocupado" foi a sua resposta irritada, antes de desligar na minha cara. Ele não só ignorou a morte do nosso filho, como me acusou de tentar arruinar a festa da ex. Os dias seguintes foram um inferno: Pedro não ligou, a sua mãe disse que eu era "demasiado dramática", e ele só apareceu para exigir o corpo do bebé. Ele queria um funeral rápido, como se Leo fosse lixo a descartar, para não atrapalhar a sua vida com "o Dani, que teve pesadelos". "As pessoas perdem bebés todos os dias, Sofia! Supera isso!", gritou-me ele, chamando-me egoísta e histérica. Como podia ele ser tão cruel? Como podia o homem que jurei amar abandonar-me na minha maior dor? A raiva, fria e dura como aço, substituiu a minha dor. Eu não o ia deixar escapar com isto. Decidi que, para ele, a brincadeira tinha acabado.

Introdução

O meu filho, Leo, nasceu morto.

Quando o silêncio mortal preencheu o quarto, a minha alma partiu em mil pedaços.

Com os dedos trémulos, liguei ao meu marido, Pedro, que estava a festejar o aniversário do filho da sua ex-namorada.

"Sofia? O que se passa? Estou ocupado" foi a sua resposta irritada, antes de desligar na minha cara.

Ele não só ignorou a morte do nosso filho, como me acusou de tentar arruinar a festa da ex.

Os dias seguintes foram um inferno: Pedro não ligou, a sua mãe disse que eu era "demasiado dramática", e ele só apareceu para exigir o corpo do bebé.

Ele queria um funeral rápido, como se Leo fosse lixo a descartar, para não atrapalhar a sua vida com "o Dani, que teve pesadelos".

"As pessoas perdem bebés todos os dias, Sofia! Supera isso!", gritou-me ele, chamando-me egoísta e histérica.

Como podia ele ser tão cruel?

Como podia o homem que jurei amar abandonar-me na minha maior dor?

A raiva, fria e dura como aço, substituiu a minha dor.

Eu não o ia deixar escapar com isto.

Decidi que, para ele, a brincadeira tinha acabado.

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No dia do terceiro aniversário do meu filho, Lucas, o meu marido, Pedro, simplesmente não voltou para casa. Preparei o seu bolo favorito e enchi a sala com balões azuis, enquanto Lucas esperava, adormecendo no sofá com o seu pequeno carro de corrida. Liguei para o Pedro dezenas de vezes, mas só encontrei o silêncio do telemóvel desligado. O meu coração afundava a cada tentativa falhada, até que a campainha tocou, já perto da meia-noite. Corri para a porta, com a esperança a reacender-se, mas não era ele. Eram dois polícias, com expressões sérias, que trouxeram a notícia: Pedro sofrera um acidente de carro, estado crítico. O mundo parou, as palavras ecoavam na minha cabeça: "crítico", "acidente". Mas a próxima frase atingiu-me como um raio: "Havia outra pessoa no carro... uma mulher. Infelizmente, ela não sobreviveu." O nome dela? Clara Bastos. A ex-namorada de Pedro, aquela que ele jurou ter ficado no passado. Antes que eu pudesse processar a traição, a minha sogra, Dona Alice, subiu as escadas, o seu medo transformado em raiva pura. "A culpa é tua! Tu nunca o fizeste feliz! A Clara era o verdadeiro amor da vida dele! Se ele morrer, a culpa é tua!" As palavras dela, o facto de que toda a minha vida tinha sido uma farsa, atingiram-me mais do que qualquer golpe físico. O nosso casamento, o nosso filho... Seríamos apenas um obstáculo? Uma mentira? Senti o meu telemóvel vibrar no bolso: uma notificação de transferência bancária. Pedro tinha transferido quase todo o nosso dinheiro da conta conjunta para a sua conta pessoal, horas antes do acidente. Ele não me estava apenas a deixar; estava a deixar-me sem nada. Num piscar de olhos, a minha vida desmoronou-se. Mas eu não me ajoelharia. Enquanto a minha sogra me amaldiçoava, senti uma raiva fria a crescer. Não olhei para trás. A batalha pela minha vida e pela do meu filho tinha acabado de começar.

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