O Sangue do Meu Filho: A Mais Cruel Traição

O Sangue do Meu Filho: A Mais Cruel Traição

Gavin

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Casei-me com o amor da minha juventude, Gonçalo. No dia do nosso casamento, ele confessou-me que estava na ruína. Cega de amor, prometi que enfrentaríamos tudo juntos. Mas a vida tornou-se um inferno de cinco anos de sacrifício. Eu trabalhava de sol a sol, e o nosso filho, Vasco, cresceu a apanhar azeitonas para comermos. No quinto aniversário de Vasco, vestida de mascote num hotel de luxo, a verdade esmagou-me: Gonçalo não era pobre; era multimilionário, e vivia na opulência com a sua ex-namorada. E ria-se da minha "ingenuidade" e "sacrifício". Ele usou o nosso filho, o seu próprio sangue, como dador de medula para o filho da amante. Forçou-me a doar sangue para a criança dela, priorizando-a sobre o Vasco. Vi o meu filho ser magoado e fui humilhada em público, forçada a ajoelhar. E quando fomos raptados, ele disse aos captores para "se livrarem de nós". Como pude amar um monstro tão calculista? A cegueira do meu amor condenou-nos à miséria e à humilhação. Cada mentira dele, um buraco na minha alma. E o Vasco, com o seu olhar de dor, era a prova da minha tolice. Mas os olhos do meu filho quebraram as minhas correntes. Chega de pena, chega de sofrimento. Peguei na pouca dignidade que me restava e mudei-me. Dei um novo lar a Vasco, um amor honesto e um futuro longe daquela sombra. E quando Gonçalo se atreveu a reaparecer, a minha resposta foi um muro de gelo e um "Eu odeio-te" final.

Introdução

Casei-me com o amor da minha juventude, Gonçalo.

No dia do nosso casamento, ele confessou-me que estava na ruína.

Cega de amor, prometi que enfrentaríamos tudo juntos.

Mas a vida tornou-se um inferno de cinco anos de sacrifício.

Eu trabalhava de sol a sol, e o nosso filho, Vasco, cresceu a apanhar azeitonas para comermos.

No quinto aniversário de Vasco, vestida de mascote num hotel de luxo, a verdade esmagou-me:

Gonçalo não era pobre; era multimilionário, e vivia na opulência com a sua ex-namorada.

E ria-se da minha "ingenuidade" e "sacrifício".

Ele usou o nosso filho, o seu próprio sangue, como dador de medula para o filho da amante.

Forçou-me a doar sangue para a criança dela, priorizando-a sobre o Vasco.

Vi o meu filho ser magoado e fui humilhada em público, forçada a ajoelhar.

E quando fomos raptados, ele disse aos captores para "se livrarem de nós".

Como pude amar um monstro tão calculista?

A cegueira do meu amor condenou-nos à miséria e à humilhação.

Cada mentira dele, um buraco na minha alma.

E o Vasco, com o seu olhar de dor, era a prova da minha tolice.

Mas os olhos do meu filho quebraram as minhas correntes.

Chega de pena, chega de sofrimento.

Peguei na pouca dignidade que me restava e mudei-me.

Dei um novo lar a Vasco, um amor honesto e um futuro longe daquela sombra.

E quando Gonçalo se atreveu a reaparecer, a minha resposta foi um muro de gelo e um "Eu odeio-te" final.

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O anel de diamante em meu dedo parecia pesar toneladas, um fardo de promessas despedaçadas. Meu noivo, Daniel, herdeiro de uma fortuna, deveria estar ao meu lado, mas seus risos vinham de um canto distante, onde Isabela, a mulher que se insinuava entre nós, o envolvia em segredos e toques "acidentais". A gota d'água veio do jeito mais cruel: no nosso aniversário de cinco anos, ele chegou em casa tarde, com o perfume dela impregnado, justificando que a ajudava com um "problema urgente", enquanto a vela do meu jantar especial derretia, levando com ela a última chama da minha esperança. Naquela festa de gala, ver Daniel e Isabela tão à vontade, sem se importar com minha presença, foi uma humilhação insuportável, um golpe final na minha dignidade. Para o mundo, éramos o casal perfeito, mas por trás da fachada, Isabela reinava, e eu era a tola que tentava ignorar trincas que viravam abismos. Com a voz surpreendentemente firme, tirei o anel e o entreguei a ele, declarando o fim do nosso noivado. Seu sorriso zombeteiro e o aviso: "Você vai se arrepender, não é nada sem mim", foram um veneno, mas também uma libertação. Então, um choque: o ataque ao meu ateliê de joias e uma mensagem de Isabela confirmando a destruição, como se zombasse da minha dor. Mas a tristeza deu lugar a uma fúria fria. Eles achavam que me quebrariam, mas eu decidi lutar. Com as mãos trêmulas, mas a mente clara, apaguei a tela do celular – um adeus à minha vida antiga. Eu não precisava do dinheiro dele, apenas da minha liberdade. Aquela noite, nasceu uma nova Sofia, pronta para partir para longe, reconstruir-me e provar que era muito mais do que Daniel jamais poderia imaginar.

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