A Herdeira da Ruína: Sua Ascensão Triunfante

A Herdeira da Ruína: Sua Ascensão Triunfante

Gavin

5.0
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340
Leituras
11
Capítulo

No funeral do meu pai, a dor da perda era palpável, mas o que dilacerava a minha alma era ver o meu noivo, Léo, a consolar a minha madrasta Sofia, ignorando-me completamente sob a chuva fria de Lisboa. Mal sabia eu que aquele era apenas o começo de uma traição que viria a mudar tudo. Quando o advogado de meu pai revelou a leitura do testamento, o choque foi imenso: a casa em Cascais e todas as poupanças para a Sofia e a Camila. Para mim? Apenas uma construtora afundada em dívidas, um fardo que o meu pai, que eu pensei que me amava, me tinha deixado. Senti-me duplamente abandonada, castigada por uma fortuna podre. Regressei a casa para confrontar o Léo, que, ao saber da empresa, não hesitou em revelar a sua verdadeira face. O sorriso ganancioso no seu rosto desmascarou o homem que eu achava amar. "Isto vale milhões em dívidas!", atirei, e a sua expressão de nojo e frustração não tardou. A sua preocupação não era comigo, mas com o dinheiro. Com "os nossos" planos que agora voavam pelos ares. Aquela que devia ser a minha rocha, tornou-se areia. Como é que o pai que me ensinou a ser forte me pôde deixar num buraco tão profundo? E como é que o homem com quem ia casar, por quem sacrifiquei tanto, me virou as costas no momento de maior desamparo, revelando uma ganância tão fria? Senti-me esmagada, mas também uma raiva crescente: de onde veio tanta insensibilidade? Foi então que encontrei uma fotografia antiga de mim e da minha mãe, com a caligrafia do meu pai no verso: "A minha verdadeira riqueza. Perdoa-me, Ana." Uma centelha acendeu-se. Será que esta "herança" não era um castigo, mas o seu último e mais difícil presente? Eu não ia deixar aquele fardo destruir-me. Eu ia salvar a empresa. Não por ele, não por mais ninguém... mas por mim.

Introdução

No funeral do meu pai, a dor da perda era palpável, mas o que dilacerava a minha alma era ver o meu noivo, Léo, a consolar a minha madrasta Sofia, ignorando-me completamente sob a chuva fria de Lisboa. Mal sabia eu que aquele era apenas o começo de uma traição que viria a mudar tudo.

Quando o advogado de meu pai revelou a leitura do testamento, o choque foi imenso: a casa em Cascais e todas as poupanças para a Sofia e a Camila. Para mim? Apenas uma construtora afundada em dívidas, um fardo que o meu pai, que eu pensei que me amava, me tinha deixado. Senti-me duplamente abandonada, castigada por uma fortuna podre.

Regressei a casa para confrontar o Léo, que, ao saber da empresa, não hesitou em revelar a sua verdadeira face. O sorriso ganancioso no seu rosto desmascarou o homem que eu achava amar. "Isto vale milhões em dívidas!", atirei, e a sua expressão de nojo e frustração não tardou. A sua preocupação não era comigo, mas com o dinheiro. Com "os nossos" planos que agora voavam pelos ares. Aquela que devia ser a minha rocha, tornou-se areia.

Como é que o pai que me ensinou a ser forte me pôde deixar num buraco tão profundo? E como é que o homem com quem ia casar, por quem sacrifiquei tanto, me virou as costas no momento de maior desamparo, revelando uma ganância tão fria? Senti-me esmagada, mas também uma raiva crescente: de onde veio tanta insensibilidade?

Foi então que encontrei uma fotografia antiga de mim e da minha mãe, com a caligrafia do meu pai no verso: "A minha verdadeira riqueza. Perdoa-me, Ana." Uma centelha acendeu-se. Será que esta "herança" não era um castigo, mas o seu último e mais difícil presente? Eu não ia deixar aquele fardo destruir-me. Eu ia salvar a empresa. Não por ele, não por mais ninguém... mas por mim.

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