A Casa Que Ele Perdeu, a Vida Que Eu Ganhei

A Casa Que Ele Perdeu, a Vida Que Eu Ganhei

Gavin

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Capítulo

Era o nosso aniversário de casamento. O Pedro prometeu-me um jantar especial. Mas, em vez disso, ele deixou-me a esperar por três horas... para ajudar a ex-namorada dele, Sofia, que "não tinha para onde ir" . De regresso a casa, sozinha, sob uma chuva fina, sofri um grave acidente de carro. Quando acordei no hospital, a primeira pessoa que vi foi a minha irmã, não o meu marido. O Pedro só apareceu horas depois, com cheiro a perfume de outra mulher e uma expressão de impaciência fria. "Como estás? Os médicos disseram que não é nada grave. A Sofia estava muito assustada, tive de ficar com ela para a acalmar." A sua voz era desprovida de qualquer preocupação ou remorso. Ele parecia mais irritado pelo meu acidente do que preocupado comigo. "Eu tentei ligar-te ontem à noite, Pedro. Muitas vezes. Mas estavas ocupado a consolar a Sofia." A minha voz tremeu quando disse: "Eu podia ter morrido, Pedro." E ele suspirou, como se eu fosse um fardo insuportável. Disse que eu era "dramática" e que "a vida da Sofia é tão difícil" . A minha vida? Casada com um homem que amava outra, ignorando a minha dor e a minha quase morte? Naquele momento, soube que não havia mais nada a dizer. Respirei fundo e as palavras que estavam presas na minha garganta disseram-se sozinhas: "Pedro, quero o divórcio."

Introdução

Era o nosso aniversário de casamento.

O Pedro prometeu-me um jantar especial.

Mas, em vez disso, ele deixou-me a esperar por três horas... para ajudar a ex-namorada dele, Sofia, que "não tinha para onde ir" .

De regresso a casa, sozinha, sob uma chuva fina, sofri um grave acidente de carro.

Quando acordei no hospital, a primeira pessoa que vi foi a minha irmã, não o meu marido.

O Pedro só apareceu horas depois, com cheiro a perfume de outra mulher e uma expressão de impaciência fria.

"Como estás? Os médicos disseram que não é nada grave. A Sofia estava muito assustada, tive de ficar com ela para a acalmar."

A sua voz era desprovida de qualquer preocupação ou remorso.

Ele parecia mais irritado pelo meu acidente do que preocupado comigo.

"Eu tentei ligar-te ontem à noite, Pedro. Muitas vezes. Mas estavas ocupado a consolar a Sofia."

A minha voz tremeu quando disse: "Eu podia ter morrido, Pedro."

E ele suspirou, como se eu fosse um fardo insuportável.

Disse que eu era "dramática" e que "a vida da Sofia é tão difícil" .

A minha vida? Casada com um homem que amava outra, ignorando a minha dor e a minha quase morte?

Naquele momento, soube que não havia mais nada a dizer.

Respirei fundo e as palavras que estavam presas na minha garganta disseram-se sozinhas:

"Pedro, quero o divórcio."

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No dia do terceiro aniversário do meu filho, Lucas, o meu marido, Pedro, simplesmente não voltou para casa. Preparei o seu bolo favorito e enchi a sala com balões azuis, enquanto Lucas esperava, adormecendo no sofá com o seu pequeno carro de corrida. Liguei para o Pedro dezenas de vezes, mas só encontrei o silêncio do telemóvel desligado. O meu coração afundava a cada tentativa falhada, até que a campainha tocou, já perto da meia-noite. Corri para a porta, com a esperança a reacender-se, mas não era ele. Eram dois polícias, com expressões sérias, que trouxeram a notícia: Pedro sofrera um acidente de carro, estado crítico. O mundo parou, as palavras ecoavam na minha cabeça: "crítico", "acidente". Mas a próxima frase atingiu-me como um raio: "Havia outra pessoa no carro... uma mulher. Infelizmente, ela não sobreviveu." O nome dela? Clara Bastos. A ex-namorada de Pedro, aquela que ele jurou ter ficado no passado. Antes que eu pudesse processar a traição, a minha sogra, Dona Alice, subiu as escadas, o seu medo transformado em raiva pura. "A culpa é tua! Tu nunca o fizeste feliz! A Clara era o verdadeiro amor da vida dele! Se ele morrer, a culpa é tua!" As palavras dela, o facto de que toda a minha vida tinha sido uma farsa, atingiram-me mais do que qualquer golpe físico. O nosso casamento, o nosso filho... Seríamos apenas um obstáculo? Uma mentira? Senti o meu telemóvel vibrar no bolso: uma notificação de transferência bancária. Pedro tinha transferido quase todo o nosso dinheiro da conta conjunta para a sua conta pessoal, horas antes do acidente. Ele não me estava apenas a deixar; estava a deixar-me sem nada. Num piscar de olhos, a minha vida desmoronou-se. Mas eu não me ajoelharia. Enquanto a minha sogra me amaldiçoava, senti uma raiva fria a crescer. Não olhei para trás. A batalha pela minha vida e pela do meu filho tinha acabado de começar.

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