O Leilão do Inferno Pessoal

O Leilão do Inferno Pessoal

Gavin

5.0
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Capítulo

Dei a Heitor sete anos da minha vida, construí sua carreira do zero e abri mão dos meus sonhos por ele. Sete anos de traições perdoadas, de joelhos falsos e promessas vazias, culminaram em uma noite que jamais esqueceria. Na festa da sua empresa, a empresa que ajudei a edificar, eu o vi. Meu marido, Heitor, beijando outra mulher com uma paixão que me negava há anos. Sofia. Jovem, em um vestido vermelho, e grávida do filho que eu, Clara, tanto quis ter com ele. A mentira desmoronava diante dos meus olhos. Ele me apresentou a ela, me humilhou diante de todos e, com um sorriso cruel, anunciou: "Esta é Sofia. Vamos nos casar em breve." O mundo desabou. "Somos casados!" , eu gritei, mas ele descartou nossos sete anos como "um pedaço de papel" . A dor de ser descartada, não apenas traída, era física, dilacerante. Ele me quebrou, me deixou caída no chão da nossa casa, com as pernas fraturadas por suas mãos violentas. "Você não vai se divorciar de mim. Você não vai pegar um centavo do meu dinheiro." Minha vida, meu corpo, minha alma... Tudo era dele, segundo o acordo pré-nupcial que assinei, sem ler, em um ato de amor cego. Ele jogou em minha cara que eu era inútil, sem valor. Até que veio a ameaça final: ele me leiloaria. Sim, uma venda brutal, um "leilão de esposa" para homens ricos e depravados. Era o inferno, e eu estava lá. A humilhação era profunda, insuportável. Mas então, em meio ao horror, uma voz que eu conhecia gritou: "Dez milhões!" Meu tio Marcos, que eu não via há uma década, apareceu. Ele me comprou, não para me possuir, mas para me libertar. Ele conseguiu meu divórcio, revelando a Heitor que ele mesmo o havia enganado: o dinheiro era mais forte que seu ego. Livre. Uma nova palavra pulsava em minhas veias. Mas não seria o suficiente. Heitor me subestimou, me jogou para o inferno. Só que agora eu estava de volta. Mais forte, mais inteligente e pronta para me vingar. Afinal, o lixo de um homem pode ser a arma de outro. Prepare-se, Heitor, a guerra apenas começou.

Introdução

Dei a Heitor sete anos da minha vida, construí sua carreira do zero e abri mão dos meus sonhos por ele.

Sete anos de traições perdoadas, de joelhos falsos e promessas vazias, culminaram em uma noite que jamais esqueceria.

Na festa da sua empresa, a empresa que ajudei a edificar, eu o vi.

Meu marido, Heitor, beijando outra mulher com uma paixão que me negava há anos.

Sofia.

Jovem, em um vestido vermelho, e grávida do filho que eu, Clara, tanto quis ter com ele.

A mentira desmoronava diante dos meus olhos.

Ele me apresentou a ela, me humilhou diante de todos e, com um sorriso cruel, anunciou: "Esta é Sofia. Vamos nos casar em breve."

O mundo desabou.

"Somos casados!" , eu gritei, mas ele descartou nossos sete anos como "um pedaço de papel" .

A dor de ser descartada, não apenas traída, era física, dilacerante.

Ele me quebrou, me deixou caída no chão da nossa casa, com as pernas fraturadas por suas mãos violentas.

"Você não vai se divorciar de mim. Você não vai pegar um centavo do meu dinheiro."

Minha vida, meu corpo, minha alma...

Tudo era dele, segundo o acordo pré-nupcial que assinei, sem ler, em um ato de amor cego.

Ele jogou em minha cara que eu era inútil, sem valor.

Até que veio a ameaça final: ele me leiloaria.

Sim, uma venda brutal, um "leilão de esposa" para homens ricos e depravados.

Era o inferno, e eu estava lá.

A humilhação era profunda, insuportável.

Mas então, em meio ao horror, uma voz que eu conhecia gritou: "Dez milhões!"

Meu tio Marcos, que eu não via há uma década, apareceu.

Ele me comprou, não para me possuir, mas para me libertar.

Ele conseguiu meu divórcio, revelando a Heitor que ele mesmo o havia enganado: o dinheiro era mais forte que seu ego.

Livre. Uma nova palavra pulsava em minhas veias.

Mas não seria o suficiente.

Heitor me subestimou, me jogou para o inferno.

Só que agora eu estava de volta.

Mais forte, mais inteligente e pronta para me vingar.

Afinal, o lixo de um homem pode ser a arma de outro.

Prepare-se, Heitor, a guerra apenas começou.

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