O Atleta Caído: Vingança e Redenção

O Atleta Caído: Vingança e Redenção

Gavin

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Capítulo

As câmeras piscavam, e eu, um atleta de elite, estava no auge da minha carreira, prestes a anunciar uma renovação de contrato com o clube. Ao meu lado, Sofia, minha namorada desde a infância e empresária, sorria para as câmeras, mas seu sorriso parecia estranho. "João Carlos e eu não estamos mais juntos", ela declarou, quebrando o silêncio da sala. Um murmúrio chocado se espalhou, e os flashes das câmeras se tornaram frenéticos enquanto o chão sumia sob os meus pés. "Além disso, quero compartilhar uma notícia feliz. Eu estou grávida." Eu mal conseguia processar a informação, mas o golpe final ainda estava por vir. "E para evitar qualquer mal-entendido", ela disse, pegando a mão de Miguel, nosso preparador físico, "o pai do meu filho é o Miguel." O mundo explodiu em flashes e gritos, enquanto Miguel, com um sorriso presunçoso, me olhava. Fui publicamente humilhado, traído e descartado na frente de todos. No corredor, Sofia, com uma frieza calculada, exigiu a medalha de São Jorge que meu pai me deu. "Não", eu disse, pela primeira vez naquele dia, um pingo de firmeza me invadindo. "Isso não." Fui então espancado por Miguel, por ordem dela. "Você deu tudo por mim, João", ela disse, "mas agora, seu corpo não vale mais nada. Você está acabado." A dor física e a agonia da traição me sufocavam. Por que ela fez isso? Como tudo desmoronou tão rápido? A vida que construí parecia uma farsa, e aquele "acidente" de carro do meu pai, três anos atrás, nunca me pareceu totalmente certo. Eu me vi preso na minha própria casa, forçado a doar sangue para limpar o doping de Miguel. No fundo do poço, com a ajuda de uma mensagem do passado, uma centelha de vingança e justiça se acendeu em mim.

Introdução

As câmeras piscavam, e eu, um atleta de elite, estava no auge da minha carreira, prestes a anunciar uma renovação de contrato com o clube.

Ao meu lado, Sofia, minha namorada desde a infância e empresária, sorria para as câmeras, mas seu sorriso parecia estranho.

"João Carlos e eu não estamos mais juntos", ela declarou, quebrando o silêncio da sala.

Um murmúrio chocado se espalhou, e os flashes das câmeras se tornaram frenéticos enquanto o chão sumia sob os meus pés.

"Além disso, quero compartilhar uma notícia feliz. Eu estou grávida."

Eu mal conseguia processar a informação, mas o golpe final ainda estava por vir.

"E para evitar qualquer mal-entendido", ela disse, pegando a mão de Miguel, nosso preparador físico, "o pai do meu filho é o Miguel."

O mundo explodiu em flashes e gritos, enquanto Miguel, com um sorriso presunçoso, me olhava.

Fui publicamente humilhado, traído e descartado na frente de todos.

No corredor, Sofia, com uma frieza calculada, exigiu a medalha de São Jorge que meu pai me deu.

"Não", eu disse, pela primeira vez naquele dia, um pingo de firmeza me invadindo. "Isso não."

Fui então espancado por Miguel, por ordem dela.

"Você deu tudo por mim, João", ela disse, "mas agora, seu corpo não vale mais nada. Você está acabado."

A dor física e a agonia da traição me sufocavam.

Por que ela fez isso? Como tudo desmoronou tão rápido?

A vida que construí parecia uma farsa, e aquele "acidente" de carro do meu pai, três anos atrás, nunca me pareceu totalmente certo.

Eu me vi preso na minha própria casa, forçado a doar sangue para limpar o doping de Miguel.

No fundo do poço, com a ajuda de uma mensagem do passado, uma centelha de vingança e justiça se acendeu em mim.

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No dia do terceiro aniversário do meu filho, Lucas, o meu marido, Pedro, simplesmente não voltou para casa. Preparei o seu bolo favorito e enchi a sala com balões azuis, enquanto Lucas esperava, adormecendo no sofá com o seu pequeno carro de corrida. Liguei para o Pedro dezenas de vezes, mas só encontrei o silêncio do telemóvel desligado. O meu coração afundava a cada tentativa falhada, até que a campainha tocou, já perto da meia-noite. Corri para a porta, com a esperança a reacender-se, mas não era ele. Eram dois polícias, com expressões sérias, que trouxeram a notícia: Pedro sofrera um acidente de carro, estado crítico. O mundo parou, as palavras ecoavam na minha cabeça: "crítico", "acidente". Mas a próxima frase atingiu-me como um raio: "Havia outra pessoa no carro... uma mulher. Infelizmente, ela não sobreviveu." O nome dela? Clara Bastos. A ex-namorada de Pedro, aquela que ele jurou ter ficado no passado. Antes que eu pudesse processar a traição, a minha sogra, Dona Alice, subiu as escadas, o seu medo transformado em raiva pura. "A culpa é tua! Tu nunca o fizeste feliz! A Clara era o verdadeiro amor da vida dele! Se ele morrer, a culpa é tua!" As palavras dela, o facto de que toda a minha vida tinha sido uma farsa, atingiram-me mais do que qualquer golpe físico. O nosso casamento, o nosso filho... Seríamos apenas um obstáculo? Uma mentira? Senti o meu telemóvel vibrar no bolso: uma notificação de transferência bancária. Pedro tinha transferido quase todo o nosso dinheiro da conta conjunta para a sua conta pessoal, horas antes do acidente. Ele não me estava apenas a deixar; estava a deixar-me sem nada. Num piscar de olhos, a minha vida desmoronou-se. Mas eu não me ajoelharia. Enquanto a minha sogra me amaldiçoava, senti uma raiva fria a crescer. Não olhei para trás. A batalha pela minha vida e pela do meu filho tinha acabado de começar.

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