Monstros Vestidos de Anjos

Monstros Vestidos de Anjos

Gavin

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Luana e eu, Isabela, éramos inseparáveis em São Paulo, costurando sonhos no competitivo mundo da moda. Nossos planos foram dilacerados numa noite que começou no ateliê e terminou num barracão de escola de samba no Rio de Janeiro. Fui encontrada em busca de Luana, e eles miraram minhas mãos, a ferramenta da minha arte. "Você gosta de desenhar, não é?" A voz deles, puro veneno, perguntou antes de meus ossos se quebrarem. Achamos que Rafael e Lucas, dois reis do samba, eram nossos anjos salvadores no caos. Com o tempo, nos casamos, e a vida no Rio se tornou um conto de fadas de lantejoulas e samba por dez anos. Até que, numa noite, Luana feliz me contou que estava grávida de Rafael. Na mesma noite, ouvi Rafael e Lucas conversando no jardim da festa, lâminas frias cortando o ar. "Quebrar as mãos da Isabela foi arriscado." "Sofia está furiosa com essa história da gravidez." Meu coração estraçalhou ao saber que eles orquestraram toda a nossa dor, tudo causado por eles para agradar a Sofia. A dor nas minhas mãos recém-curadas voltou, misturada ao horror da alma. Eles não eram nossos salvadores, mas os monstros que nos prenderam em uma gaiola dourada para o deleite de Sofia. Luana e eu tínhamos que fugir daquele inferno antes que fosse tarde demais. A noite do desfile das campeãs seria nosso palco para a liberdade ou o desastre.

Introdução

Luana e eu, Isabela, éramos inseparáveis em São Paulo, costurando sonhos no competitivo mundo da moda.

Nossos planos foram dilacerados numa noite que começou no ateliê e terminou num barracão de escola de samba no Rio de Janeiro.

Fui encontrada em busca de Luana, e eles miraram minhas mãos, a ferramenta da minha arte.

"Você gosta de desenhar, não é?"

A voz deles, puro veneno, perguntou antes de meus ossos se quebrarem.

Achamos que Rafael e Lucas, dois reis do samba, eram nossos anjos salvadores no caos.

Com o tempo, nos casamos, e a vida no Rio se tornou um conto de fadas de lantejoulas e samba por dez anos.

Até que, numa noite, Luana feliz me contou que estava grávida de Rafael.

Na mesma noite, ouvi Rafael e Lucas conversando no jardim da festa, lâminas frias cortando o ar.

"Quebrar as mãos da Isabela foi arriscado."

"Sofia está furiosa com essa história da gravidez."

Meu coração estraçalhou ao saber que eles orquestraram toda a nossa dor, tudo causado por eles para agradar a Sofia.

A dor nas minhas mãos recém-curadas voltou, misturada ao horror da alma.

Eles não eram nossos salvadores, mas os monstros que nos prenderam em uma gaiola dourada para o deleite de Sofia.

Luana e eu tínhamos que fugir daquele inferno antes que fosse tarde demais.

A noite do desfile das campeãs seria nosso palco para a liberdade ou o desastre.

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5.0

O anel de diamante em meu dedo parecia pesar toneladas, um fardo de promessas despedaçadas. Meu noivo, Daniel, herdeiro de uma fortuna, deveria estar ao meu lado, mas seus risos vinham de um canto distante, onde Isabela, a mulher que se insinuava entre nós, o envolvia em segredos e toques "acidentais". A gota d'água veio do jeito mais cruel: no nosso aniversário de cinco anos, ele chegou em casa tarde, com o perfume dela impregnado, justificando que a ajudava com um "problema urgente", enquanto a vela do meu jantar especial derretia, levando com ela a última chama da minha esperança. Naquela festa de gala, ver Daniel e Isabela tão à vontade, sem se importar com minha presença, foi uma humilhação insuportável, um golpe final na minha dignidade. Para o mundo, éramos o casal perfeito, mas por trás da fachada, Isabela reinava, e eu era a tola que tentava ignorar trincas que viravam abismos. Com a voz surpreendentemente firme, tirei o anel e o entreguei a ele, declarando o fim do nosso noivado. Seu sorriso zombeteiro e o aviso: "Você vai se arrepender, não é nada sem mim", foram um veneno, mas também uma libertação. Então, um choque: o ataque ao meu ateliê de joias e uma mensagem de Isabela confirmando a destruição, como se zombasse da minha dor. Mas a tristeza deu lugar a uma fúria fria. Eles achavam que me quebrariam, mas eu decidi lutar. Com as mãos trêmulas, mas a mente clara, apaguei a tela do celular – um adeus à minha vida antiga. Eu não precisava do dinheiro dele, apenas da minha liberdade. Aquela noite, nasceu uma nova Sofia, pronta para partir para longe, reconstruir-me e provar que era muito mais do que Daniel jamais poderia imaginar.

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