O Conto de Fadas Desfeito

O Conto de Fadas Desfeito

Gavin

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Capítulo

Minha vida era um conto de fadas, uma tela de sonhos pintada a quatro mãos com Pedro, meu noivo e mentor. Ele era o herói que me salvou de um incêndio, o príncipe que me elevou de designer sem nome a empresária de sucesso. Nossa história de amor, celebrada por todos, escondia uma traição tão pútrida que o ar me faltava, como na fumaça daquele incêndio. A cada beijo que ele me dava em público, Sofia, minha melhor amiga, gargalhava nas sombras, exibindo uma pulseira de diamante idêntica ao meu colar. Enquanto eu jazia doente e indefesa, Pedro e Sofia profanavam meu próprio leito, seus sons torpes ecoando em meus ouvidos, a prova de sua luxúria gravada sem que soubessem. A dor física da traição se materializou em um vômito incontrolável, a humilhação pública e secreta me consumindo. Como um homem que "me salvou da morte" poderia, no mesmo fôlego, me abandonar ferida no meio da estrada por sua amante? A revelação de um teste de gravidez positivo de Sofia foi o selo final: a farsa era mais grotesca do que eu podia imaginar. Mas a Luana quebrada e traída não existia mais; uma centelha de determinação fria acendeu a chama da Isabela que renasceria das cinzas. Eu me recusei a ser a vítima, a noiva troféu; era hora de reescrever meu destino, com minhas próprias regras e sem olhar para trás. O fim do primeiro ato havia chegado, e o espetáculo da minha vingança estava prestes a começar. Com o "Coração do Oceano" jogado no lixo, rumei para um novo começo, impulsionada por um aliado misterioso e a promessa de uma nova identidade. Agora era Isabela, herdeira e dama da alta sociedade, mas por baixo da seda, era Luana, a mulher que voltaria para derrubar o império de mentiras de Pedro e forçá-lo a pagar por cada lágrima. O palco estava montado, e a cortina do Capítulo Dois estava prestes a se levantar.

Introdução

Minha vida era um conto de fadas, uma tela de sonhos pintada a quatro mãos com Pedro, meu noivo e mentor.

Ele era o herói que me salvou de um incêndio, o príncipe que me elevou de designer sem nome a empresária de sucesso.

Nossa história de amor, celebrada por todos, escondia uma traição tão pútrida que o ar me faltava, como na fumaça daquele incêndio.

A cada beijo que ele me dava em público, Sofia, minha melhor amiga, gargalhava nas sombras, exibindo uma pulseira de diamante idêntica ao meu colar.

Enquanto eu jazia doente e indefesa, Pedro e Sofia profanavam meu próprio leito, seus sons torpes ecoando em meus ouvidos, a prova de sua luxúria gravada sem que soubessem.

A dor física da traição se materializou em um vômito incontrolável, a humilhação pública e secreta me consumindo.

Como um homem que "me salvou da morte" poderia, no mesmo fôlego, me abandonar ferida no meio da estrada por sua amante?

A revelação de um teste de gravidez positivo de Sofia foi o selo final: a farsa era mais grotesca do que eu podia imaginar.

Mas a Luana quebrada e traída não existia mais; uma centelha de determinação fria acendeu a chama da Isabela que renasceria das cinzas.

Eu me recusei a ser a vítima, a noiva troféu; era hora de reescrever meu destino, com minhas próprias regras e sem olhar para trás.

O fim do primeiro ato havia chegado, e o espetáculo da minha vingança estava prestes a começar.

Com o "Coração do Oceano" jogado no lixo, rumei para um novo começo, impulsionada por um aliado misterioso e a promessa de uma nova identidade.

Agora era Isabela, herdeira e dama da alta sociedade, mas por baixo da seda, era Luana, a mulher que voltaria para derrubar o império de mentiras de Pedro e forçá-lo a pagar por cada lágrima.

O palco estava montado, e a cortina do Capítulo Dois estava prestes a se levantar.

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No dia do terceiro aniversário do meu filho, Lucas, o meu marido, Pedro, simplesmente não voltou para casa. Preparei o seu bolo favorito e enchi a sala com balões azuis, enquanto Lucas esperava, adormecendo no sofá com o seu pequeno carro de corrida. Liguei para o Pedro dezenas de vezes, mas só encontrei o silêncio do telemóvel desligado. O meu coração afundava a cada tentativa falhada, até que a campainha tocou, já perto da meia-noite. Corri para a porta, com a esperança a reacender-se, mas não era ele. Eram dois polícias, com expressões sérias, que trouxeram a notícia: Pedro sofrera um acidente de carro, estado crítico. O mundo parou, as palavras ecoavam na minha cabeça: "crítico", "acidente". Mas a próxima frase atingiu-me como um raio: "Havia outra pessoa no carro... uma mulher. Infelizmente, ela não sobreviveu." O nome dela? Clara Bastos. A ex-namorada de Pedro, aquela que ele jurou ter ficado no passado. Antes que eu pudesse processar a traição, a minha sogra, Dona Alice, subiu as escadas, o seu medo transformado em raiva pura. "A culpa é tua! Tu nunca o fizeste feliz! A Clara era o verdadeiro amor da vida dele! Se ele morrer, a culpa é tua!" As palavras dela, o facto de que toda a minha vida tinha sido uma farsa, atingiram-me mais do que qualquer golpe físico. O nosso casamento, o nosso filho... Seríamos apenas um obstáculo? Uma mentira? Senti o meu telemóvel vibrar no bolso: uma notificação de transferência bancária. Pedro tinha transferido quase todo o nosso dinheiro da conta conjunta para a sua conta pessoal, horas antes do acidente. Ele não me estava apenas a deixar; estava a deixar-me sem nada. Num piscar de olhos, a minha vida desmoronou-se. Mas eu não me ajoelharia. Enquanto a minha sogra me amaldiçoava, senti uma raiva fria a crescer. Não olhei para trás. A batalha pela minha vida e pela do meu filho tinha acabado de começar.

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