De Rio a Munique: O Renascimento de Danna

De Rio a Munique: O Renascimento de Danna

Gavin

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Capítulo

Todos no Rio de Janeiro esperavam pela piada que eu, Danna Perez, me tornaria. Esperei por sete anos, dedicada a Hugo, vivendo à sombra de sua ex, Lilith Gordon. Hoje, era o dia do nosso casamento civil, a terceira vez que Hugo me deixava plantada no cartório. O sol queimava minha pele enquanto meu coração, antes ardente como um samba, virava cinzas. Ele estava no aeroporto, não para me encontrar, mas para buscar Lilith. Ela voltou e, em meu apartamento, jogou na minha cara o quanto conhecia Hugo, cada detalhe íntimo que eu, sua noiva, não conhecia. E Hugo? Ele nem percebeu a facada. Naquela noite, depois de ele me usar e me abandonar para socorrer Lilith, entendi: eu era a segunda opção, a conveniência. A dor e a humilhação eram demais para suportar. Como pude ser tão cega, tão insignificante na vida dele? Decidi que já bastava. Rasguei o formulário de casamento, joguei fora o vestido insosso que me lembrava Lilith, e vesti o vermelho vivo da minha verdadeira essência. Não haveria mais noiva. Haveria uma artista livre. Peguei o trem para Munique, decidida a dançar para mim mesma e para o mundo, deixando para trás um amor que nunca foi meu.

Introdução

Todos no Rio de Janeiro esperavam pela piada que eu, Danna Perez, me tornaria.

Esperei por sete anos, dedicada a Hugo, vivendo à sombra de sua ex, Lilith Gordon.

Hoje, era o dia do nosso casamento civil, a terceira vez que Hugo me deixava plantada no cartório.

O sol queimava minha pele enquanto meu coração, antes ardente como um samba, virava cinzas.

Ele estava no aeroporto, não para me encontrar, mas para buscar Lilith.

Ela voltou e, em meu apartamento, jogou na minha cara o quanto conhecia Hugo, cada detalhe íntimo que eu, sua noiva, não conhecia.

E Hugo? Ele nem percebeu a facada.

Naquela noite, depois de ele me usar e me abandonar para socorrer Lilith, entendi: eu era a segunda opção, a conveniência.

A dor e a humilhação eram demais para suportar.

Como pude ser tão cega, tão insignificante na vida dele?

Decidi que já bastava.

Rasguei o formulário de casamento, joguei fora o vestido insosso que me lembrava Lilith, e vesti o vermelho vivo da minha verdadeira essência.

Não haveria mais noiva.

Haveria uma artista livre.

Peguei o trem para Munique, decidida a dançar para mim mesma e para o mundo, deixando para trás um amor que nunca foi meu.

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