Um Tapa na Cara da Indiferença

Um Tapa na Cara da Indiferença

Gavin

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Capítulo

A dor na minha lateral era um lembrete constante do que eu fiz: doei meu rim para Lucas, o amor da minha vida. Mal sabia eu que, ao acordar da cirurgia, meu mundo desabaria. Com a memória fragilizada pelo acidente, ele não me reconheceu. Ao seu lado, estava Patrícia, a modelo que sua família sempre adorou. "Quem é você?", ele perguntou, com os olhos vazios. Fui humilhada e expulsa do hospital pela mãe dele, enquanto Patrícia sorria vitoriosamente. Dois dias depois, Patrícia invadiu 'nossa' casa, me insultando e, premeditadamente, "tropeçou" , culpando-me por sua queda. A mãe de Lucas surgiu, me acusou de selvageria e me deu um tapa no rosto, derrubando-me. Lucas chegou e, acreditando nas mentiras delas, me agrediu com um tapa e me jogou na rua, chamando-me de "empregada demitida". "Nunca mais se atreva a tocar em mim ou na minha noiva!" Ele apagou cada vestígio meu na casa, jogando minhas coisas na calçada, enquanto eu estava fraca e com a cirurgia recente. Meu amor, Lucas, que prometeu o mundo, me tratou como lixo. Naquele dia, perdi tudo: meu lar, meu amor e minha dignidade. No fundo do poço, um médico que participou da minha cirurgia, Gabriel, me encontrou. Ele, um quase estranho, fez uma proposta inusitada: "Case-se comigo". Era uma saída, a única tábua de salvação em meio à minha desgraça.

Introdução

A dor na minha lateral era um lembrete constante do que eu fiz: doei meu rim para Lucas, o amor da minha vida.

Mal sabia eu que, ao acordar da cirurgia, meu mundo desabaria.

Com a memória fragilizada pelo acidente, ele não me reconheceu. Ao seu lado, estava Patrícia, a modelo que sua família sempre adorou.

"Quem é você?", ele perguntou, com os olhos vazios.

Fui humilhada e expulsa do hospital pela mãe dele, enquanto Patrícia sorria vitoriosamente.

Dois dias depois, Patrícia invadiu 'nossa' casa, me insultando e, premeditadamente, "tropeçou" , culpando-me por sua queda.

A mãe de Lucas surgiu, me acusou de selvageria e me deu um tapa no rosto, derrubando-me.

Lucas chegou e, acreditando nas mentiras delas, me agrediu com um tapa e me jogou na rua, chamando-me de "empregada demitida".

"Nunca mais se atreva a tocar em mim ou na minha noiva!"

Ele apagou cada vestígio meu na casa, jogando minhas coisas na calçada, enquanto eu estava fraca e com a cirurgia recente.

Meu amor, Lucas, que prometeu o mundo, me tratou como lixo.

Naquele dia, perdi tudo: meu lar, meu amor e minha dignidade.

No fundo do poço, um médico que participou da minha cirurgia, Gabriel, me encontrou.

Ele, um quase estranho, fez uma proposta inusitada: "Case-se comigo".

Era uma saída, a única tábua de salvação em meio à minha desgraça.

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Oito anos de casamento. No dia do nosso aniversário, Pedro Silva me presenteou com novecentas e noventa e nove rosas vermelhas, quase sufocando a sala com seu perfume. Qualquer outra mulher choraria de emoção, mas meu coração estava frio como uma pedra de gelo, afinal, eu acabara de receber alta do hospital após uma cirurgia. Disquei o número dele e uma jovem atendeu, a voz de Ana, sua secretária, chorosa e acusatória: "Dona Silva... me desculpe... foi tudo culpa minha." Ao fundo, a voz de Pedro, terna e consoladora: "Não chore, não foi culpa sua. Fique tranquila, eu resolvo." Minutos depois, ele finalmente atendeu, mas sua voz era fria, desprovida de qualquer afeto: "O que você quer?" Foi então que a bomba explodiu: "Pedro, vamos nos divorciar." Ele não hesitou, apenas respondeu com uma indiferença cortante: "Como você deseja." E desligou. Naquela noite, o cheiro de álcool caro e o perfume feminino de Ana impregnavam seu terno. Ele se sentou ao meu lado, oferecendo uma bolsa de grife como um suborno por sua ausência. Eu o confrontei diretamente: "Você está tendo um caso com a Ana?" Ele negou, desdenhando da minha desconfiança, me acusando de ser amarga, de afastar até nosso filho. A humilhação de ter sido impedida de buscar João na escola por sua ordem, porque "eu faria uma cena", ainda ardia. Ele se inflamou em raiva, gritando que eu não sabia "ser a esposa de Pedro Silva", que eu o envergonhava. Em meio à fúria dele, uma clareza fria me atingiu: não havia mais dor, apenas um vazio profundo. Então, com a voz mais calma e firme que consegui reunir, revelei a verdade que o mergulhou no mais absoluto silêncio: "Eu tive um aborto espontâneo hoje."

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