Por amor, sacrifiquei minha carreira e minha visão, tudo por Pedro, meu marido, que em seu leito de hospital jurou ser meus olhos. Um ano depois, um milagre: minha visão retornou. Mal podia esperar para surpreendê-lo, para ver novamente o homem que havia sido minha luz na escuridão. Mas a casa estava estranhamente silenciosa, e um som rítmico vinha do nosso quarto. Gemidos. Voz de mulher. A voz dele. Pedro e minha secretária, Sofia, na nossa cama. Subitamente, me tornei a "coitadinha cega" que zombava. A dor era física, a umbreza, devastadora. Meu mundo desabou ao som da traição deles. Mas a humilhação virou raiva, e a raiva, um plano gelado. Eu seria a atriz perfeita. Continuaria sendo a esposa cega e indefesa. O cheiro do perfume dela em suas roupas. O sorriso dela em nossos jantares. Ele não podia saber. Até que descobri: um bebê crescia dentro de mim. Não mais sozinha, a fuga se tornou uma nova vida a ser protegida. Ele me testou, pediu que servisse a amante doente. Eu o fiz, com um sorriso forçado. O ponto de ruptura foi a festa. Fogos de artifício com um "S", a flor favorita dela no bolo. A humilhação pública. Ele me abandonou para levar Sofia para casa. E o vi entrando com ela em um hotel. Foi a minha deixa. Com meu celular, gravei a voz de Pedro zombando da "coitadinha cega" para Sofia. A prova irrefutável. De volta para casa, queimei todas as lembranças dele. Pedro voltou, e eu agi. Pedi que assinasse papéis de empresa, alegando "segurança". Ele assinou, sem ler, o divórcio. Ele havia assinado seu próprio fim, sem saber. Agora, livre das amarras de um casamento morto, com a verdade em minhas mãos e uma nova vida dentro de mim, eu renasceria.
Por amor, sacrifiquei minha carreira e minha visão, tudo por Pedro, meu marido, que em seu leito de hospital jurou ser meus olhos.
Um ano depois, um milagre: minha visão retornou.
Mal podia esperar para surpreendê-lo, para ver novamente o homem que havia sido minha luz na escuridão.
Mas a casa estava estranhamente silenciosa, e um som rítmico vinha do nosso quarto.
Gemidos. Voz de mulher. A voz dele.
Pedro e minha secretária, Sofia, na nossa cama.
Subitamente, me tornei a "coitadinha cega" que zombava.
A dor era física, a umbreza, devastadora. Meu mundo desabou ao som da traição deles.
Mas a humilhação virou raiva, e a raiva, um plano gelado.
Eu seria a atriz perfeita. Continuaria sendo a esposa cega e indefesa.
O cheiro do perfume dela em suas roupas. O sorriso dela em nossos jantares. Ele não podia saber.
Até que descobri: um bebê crescia dentro de mim.
Não mais sozinha, a fuga se tornou uma nova vida a ser protegida.
Ele me testou, pediu que servisse a amante doente. Eu o fiz, com um sorriso forçado.
O ponto de ruptura foi a festa. Fogos de artifício com um "S", a flor favorita dela no bolo. A humilhação pública.
Ele me abandonou para levar Sofia para casa. E o vi entrando com ela em um hotel.
Foi a minha deixa.
Com meu celular, gravei a voz de Pedro zombando da "coitadinha cega" para Sofia. A prova irrefutável.
De volta para casa, queimei todas as lembranças dele.
Pedro voltou, e eu agi.
Pedi que assinasse papéis de empresa, alegando "segurança". Ele assinou, sem ler, o divórcio.
Ele havia assinado seu próprio fim, sem saber.
Agora, livre das amarras de um casamento morto, com a verdade em minhas mãos e uma nova vida dentro de mim, eu renasceria.
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