A Doce Fuga Dela do Caos

A Doce Fuga Dela do Caos

Gavin

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Capítulo

Adriana Coutinho vivia uma vida de ordem perfeita, uma extensão impecável da marca de seu marido, Heitor Alcântara. Seus vestidos eram feitos sob medida, sua postura era ereta, seu sorriso, calculado. Ela era o epítome da esposa Alcântara. Mas, no dia de seu aniversário, ela o encontrou em um food truck, com a gravata de seda afrouxada, descascando um cachorro-quente para uma jovem que ria do outro lado da mesa. Era Joyce Guedes, a filha da antiga governanta da família, cuja educação Heitor vinha financiando há anos sob o pretexto de caridade. A compostura cuidadosamente construída de Adriana se estilhaçou. Ela os confrontou, apenas para ser recebida com as desculpas evasivas de Heitor e a inocência fingida de Joyce. Ela postou uma selfie mordaz, mas Heitor, cego para a verdade, a acusou de ser excessivamente emotiva e anunciou que Joyce ficaria com eles. Mais tarde naquela noite, ela voltou para casa e encontrou sua festa de aniversário surpresa a todo vapor, organizada por Joyce, que usava o vestido Chanel vintage de Adriana. Joyce, presunçosa e vitoriosa, sussurrou palavras venenosas, afirmando que Heitor achava Adriana "fria na cama. Como um peixe morto." O insulto, um golpe brutal, empurrou Adriana para além de seu limite. Sua mão voou, atingindo o rosto de Joyce, o som do tapa ecoando pela sala silenciosa. Heitor, enfurecido, amparou Joyce, fuzilando Adriana com o olhar como se ela fosse um monstro. Ele rugiu: "Você enlouqueceu?" Ele a acusou de humilhá-lo, de estar descontrolada, e ordenou que ela fosse exilada para a fazenda da família no interior. Adriana, no entanto, estava farta de jogar segundo as regras dele. Ela ligou para Alexandre Viana, seu amigo de infância, que chegou de helicóptero para resgatá-la. "Não mais", disse ela a Heitor, sua voz clara e forte. "Nós não somos uma família." Ela jogou os papéis do divórcio em seu rosto, deixando-o com Joyce em meio ao caos.

Protagonista

: Adriana Coutinho e Alexandre Viana

Capítulo 1

Adriana Coutinho vivia uma vida de ordem perfeita, uma extensão impecável da marca de seu marido, Heitor Alcântara. Seus vestidos eram feitos sob medida, sua postura era ereta, seu sorriso, calculado. Ela era o epítome da esposa Alcântara.

Mas, no dia de seu aniversário, ela o encontrou em um food truck, com a gravata de seda afrouxada, descascando um cachorro-quente para uma jovem que ria do outro lado da mesa. Era Joyce Guedes, a filha da antiga governanta da família, cuja educação Heitor vinha financiando há anos sob o pretexto de caridade.

A compostura cuidadosamente construída de Adriana se estilhaçou. Ela os confrontou, apenas para ser recebida com as desculpas evasivas de Heitor e a inocência fingida de Joyce. Ela postou uma selfie mordaz, mas Heitor, cego para a verdade, a acusou de ser excessivamente emotiva e anunciou que Joyce ficaria com eles.

Mais tarde naquela noite, ela voltou para casa e encontrou sua festa de aniversário surpresa a todo vapor, organizada por Joyce, que usava o vestido Chanel vintage de Adriana. Joyce, presunçosa e vitoriosa, sussurrou palavras venenosas, afirmando que Heitor achava Adriana "fria na cama. Como um peixe morto."

O insulto, um golpe brutal, empurrou Adriana para além de seu limite. Sua mão voou, atingindo o rosto de Joyce, o som do tapa ecoando pela sala silenciosa. Heitor, enfurecido, amparou Joyce, fuzilando Adriana com o olhar como se ela fosse um monstro.

Ele rugiu: "Você enlouqueceu?" Ele a acusou de humilhá-lo, de estar descontrolada, e ordenou que ela fosse exilada para a fazenda da família no interior. Adriana, no entanto, estava farta de jogar segundo as regras dele. Ela ligou para Alexandre Viana, seu amigo de infância, que chegou de helicóptero para resgatá-la.

"Não mais", disse ela a Heitor, sua voz clara e forte. "Nós não somos uma família." Ela jogou os papéis do divórcio em seu rosto, deixando-o com Joyce em meio ao caos.

Capítulo 1

Adriana Coutinho vivia por um conjunto de regras. Não as suas regras, mas as dele. As regras de Heitor Alcântara.

Ele era um homem de gosto e disciplina impecáveis e, como sua esposa, esperava-se que ela fosse igual. Seus vestidos eram sempre perfeitamente ajustados, sua postura sempre ereta, seu sorriso sempre calculado. Ela era uma extensão impecável da marca Alcântara.

Mas Heitor, o arquiteto desse mundo rígido, estava quebrando seu próprio código.

Ele estava sentado em um food truck, de todos os lugares possíveis. Havia afrouxado a gravata de seda, uma transgressão que ela nunca tinha testemunhado. Ele se recostou em uma cadeira de plástico barata, com um cachorro-quente meio descascado na mão. Ele o ofereceu à jovem que ria do outro lado da mesa.

Adriana estacionou sua Range Rover na mesma rua. O clique de seus saltos de grife no asfalto era agudo e raivoso. Ela caminhou na direção deles.

"Sr. Alcântara, dia difícil no escritório? Esta é sua nova sala de reuniões?"

Heitor ergueu os olhos. A expressão relaxada em seu rosto desapareceu, substituída por uma máscara de choque e culpa.

De seu laptop aberto na mesa, uma voz animada soou: "Sr. Alcântara, levando a patroa pra comer na rua, hein, haha..."

Adriana se inclinou para a visão da câmera. O homem na tela, um dos sócios de Heitor, congelou. Seu sorriso zombeteiro desapareceu. "Dona Adriana", ele gaguejou, nervoso.

Heitor fechou o laptop com força.

"Adriana, me deixe explicar. Esta é Joyce Guedes. A filha da Dona Cida. Ela acabou de voltar do exterior."

Joyce sorriu, seus olhos grandes e inocentes. "Dona Adriana, que prazer finalmente conhecê-la! O Heitor fala de você o tempo todo."

Adriana sabia quem ela era. A filha da antiga governanta da família, Dona Cida. Heitor vinha financiando sua educação no exterior por anos. Milhões. Ele havia chamado isso de caridade. Um gesto nobre. Adriana agora via o quão ingênua tinha sido.

Ela ignorou a mão estendida de Joyce. Em vez disso, sentou-se e pegou o cachorro-quente que Heitor estava preparando. Heitor, um homem tão obcecado com o decoro que não tocava em comida com as próprias mãos. Uma vez, ela o viu em uma gala, diante de um canapé complicado, usar meticulosamente garfo e faca para comê-lo. Agora, ele estava preparando um cachorro-quente para outra mulher.

Adriana deu uma mordida pequena e deliberada. Mastigou por um momento, depois cuspiu delicadamente a comida em um guardanapo.

"Esse cachorro-quente tem um gosto estranho."

Os olhos de Joyce imediatamente se encheram de lágrimas. "Dona Adriana, a culpa é toda minha. Me desculpe, eu não queria causar um mal-entendido..."

Um mal-entendido? Adriana sentiu uma risada fria subir em seu peito. Ela pegou o celular. Enquadrou uma selfie para incluir os três, dando zoom no rosto perfeitamente manchado de lágrimas de Joyce.

Joyce ofegou e tentou pegar o telefone. "O que você está fazendo?"

O olhar fulminante de Adriana a deteve. "Só tirando uma foto. Por que está tão nervosa?"

Ali mesmo, na frente deles, ela postou a foto em suas redes sociais. A legenda era simples e brutal.

"A surpresa de aniversário do meu marido. Tão original."

Heitor franziu a testa. Ele queria impedi-la, mas não sabia o que dizer. Após um longo e tenso silêncio, ele finalmente suspirou. "Adriana, não seja tão sensível. Eu só a vejo como uma irmã mais nova."

Joyce imediatamente interveio, com a voz trêmula. "É verdade, Dona Adriana..."

Adriana a cortou com uma risada seca. "Chamando a filha da governanta de 'irmã'? Minha família não tem essa regra."

As lágrimas de Joyce agora corriam livremente, como se ela tivesse sofrido uma terrível injustiça.

Adriana se levantou para sair. Já tinha visto o suficiente.

Mas Heitor se levantou de um salto e agarrou seu pulso. Seu aperto era surpreendentemente forte, doloroso. "Adriana Coutinho, você está sendo incrivelmente grosseira. Uma esposa de um Alcântara não deveria agir assim."

Sempre essa frase. A esposa de um Alcântara.

Seu tom ficou impaciente. "Certo, pare de fazer cena. Joyce acabou de voltar e não tem onde ficar. Ela vai ficar conosco por um tempo. Leve a gente pra casa."

Adriana sentiu um desejo absurdo de rir. Ela se virou e olhou diretamente em seus olhos profundos e raivosos.

"Heitor Alcântara", ela perguntou, com a voz perigosamente calma, "por que hoje?"

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