O Amor Tóxico Que Quase Me Destruiu

O Amor Tóxico Que Quase Me Destruiu

Gavin

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Capítulo

Por cinco anos, eu fui a queridinha da Avenida Paulista, e meu namorado, Breno, um CEO poderoso, era minha âncora. Nosso amor parecia invencível, um conto de fadas moderno escrito nos letreiros luminosos da cidade. Então ele conheceu Aimée, uma musicista iniciante que, segundo ele, salvou sua vida em um acidente de carro. Ele deu a ela a guitarra vintage que havia me prometido. Ele roubou meu diário pessoal para que ela pudesse transformar minha dor em uma música de sucesso, me tornando motivo de chacota nacional. Ele até usou as contas médicas da minha mãe, que estava morrendo, para me manter presa. Mas na noite em que minha mãe agonizava, na noite em que ela precisava de um helicóptero de emergência, ele o desviou. Ele enviou a única esperança dela para Aimée, que estava tendo uma "crise de pânico". Minha mãe morreu sozinha. No funeral dela, um repórter perguntou sobre o noivado dele com Aimée. Ele achou que tinha me quebrado, mas ele apenas começou uma guerra. Ele não sabia que os papéis de separação que ele já havia assinado não eram para um acordo financeiro - eram para um divórcio, e eu estava prestes a desaparecer.

Capítulo 1

Por cinco anos, eu fui a queridinha da Avenida Paulista, e meu namorado, Breno, um CEO poderoso, era minha âncora. Nosso amor parecia invencível, um conto de fadas moderno escrito nos letreiros luminosos da cidade.

Então ele conheceu Aimée, uma musicista iniciante que, segundo ele, salvou sua vida em um acidente de carro.

Ele deu a ela a guitarra vintage que havia me prometido. Ele roubou meu diário pessoal para que ela pudesse transformar minha dor em uma música de sucesso, me tornando motivo de chacota nacional. Ele até usou as contas médicas da minha mãe, que estava morrendo, para me manter presa.

Mas na noite em que minha mãe agonizava, na noite em que ela precisava de um helicóptero de emergência, ele o desviou. Ele enviou a única esperança dela para Aimée, que estava tendo uma "crise de pânico".

Minha mãe morreu sozinha.

No funeral dela, um repórter perguntou sobre o noivado dele com Aimée. Ele achou que tinha me quebrado, mas ele apenas começou uma guerra. Ele não sabia que os papéis de separação que ele já havia assinado não eram para um acordo financeiro - eram para um divórcio, e eu estava prestes a desaparecer.

Capítulo 1

Meu nome é Jade Bauer. Por anos, esse nome brilhou mais forte nos letreiros da Avenida Paulista, um símbolo de sucesso reluzente e uma vida que parecia roubada de um conto de fadas. Eu era a estrela aclamada pela crítica, a queridinha do teatro paulistano, vivendo um sonho que construí com minhas próprias mãos.

As pessoas viam os sorrisos impecáveis, as ovações de pé, os buquês de rosas intermináveis. Elas viam a mulher que tinha tudo.

Elas também viam Breno Monteiro ao meu lado. Ele era o temido CEO de uma firma de private equity na Faria Lima, um homem cujo nome impunha respeito e medo na mesma medida. Por cinco anos, ele foi meu parceiro, minha âncora, aquele que navegava pelos mares tempestuosos da minha vida pública com uma força silenciosa.

Ele era o homem que, quatro anos atrás, me surpreendeu nos bastidores após minha grande estreia na Paulista. Eu tinha acabado de encerrar minha primeira noite como Elphaba, meu rosto ainda verde, meu coração pulsando com uma mistura de exaustão e triunfo. Ele se ajoelhou em meio ao caos de figurinos e adereços.

Ele não estava pedindo em casamento, ainda não. Ele estendeu uma pequena caixa de veludo. Dentro, aninhado em seda branca, havia um pingente de diamante antigo, uma herança de família. "Para sua primeira estrela", ele sussurrou, seus olhos escuros e cheios de orgulho.

Ele sempre sabia como me fazer sentir vista, querida e completamente adorada. Ele se sentava na primeira fila em todas as noites de estreia, sua presença uma promessa silenciosa de apoio inabalável. Ele enviava flores toda semana, não apenas para o meu camarim, mas para nossa cobertura nos Jardins, enchendo cada vaso com lírios, meus favoritos.

Quando consegui o papel principal em "O Fantasma da Ópera", um papel com o qual sonhava desde a infância, foi a fé dele que me impulsionou. "Você nasceu para isso, Jade", ele disse, segurando minha mão nos bastidores, seu polegar traçando círculos preocupados na minha pele. "Nunca duvide disso."

Seu amor, sua devoção, pareciam uma fortaleza impenetrável ao nosso redor. Eu acreditava na permanência do nosso nós, no tipo de amor que desafiava os holofotes e as exigências implacáveis de nossas carreiras. Estávamos destinados, um casal poderoso dos tempos modernos cujo vínculo foi forjado em confiança inabalável e admiração mútua.

Eu estava tão profunda e irrevogavelmente apaixonada. Acreditava que éramos invencíveis, que nada poderia quebrar o que tínhamos. Ah, como eu estava enganada.

A fratura começou sutilmente, como uma rachadura fina em uma obra-prima, quase imperceptível no início. O nome dela era Aimée Viana, uma musicista indie iniciante. Ela chegou em nossas vidas como um sussurro, depois se tornou um grito. Breno acreditava que ela havia salvado sua vida em um acidente de carro.

Ele estava voltando para casa tarde da noite, distraído por uma ligação do trabalho. Um caminhão invadiu sua pista e ele perdeu o controle. Aimée, uma estranha, o tirou dos destroços momentos antes de seu carro explodir em chamas. Ou assim ele dizia.

Ele sentiu uma dívida primitiva, uma obrigação que se transformou em algo feio e consumidor. Ele começou a chamá-la de seu "anjo da guarda", sua "salvadora". A presença dela em sua vida não foi apenas uma ondulação; foi um tsunami.

A primeira traição me atingiu como um golpe físico. Era nosso aniversário de cinco anos. Eu havia reservado nosso restaurante favorito no topo de um prédio, um lugar com vista para o horizonte de São Paulo que sempre nos fazia sentir como se estivéssemos no topo do mundo. Eu havia escolhido um vestido novo, um verde-esmeralda profundo que eu sabia que ele amava.

Ele cancelou uma hora antes da nossa reserva. "A Aimée tem um showzinho no centro, Jade", ele disse, sua voz fria, desprovida do calor habitual que ele guardava para nossas ocasiões especiais. "Ela está nervosa. Preciso estar lá por ela."

Meu coração afundou, uma pedra fria e pesada no meu peito. Tentei engolir a decepção, a humilhação, mas tinha gosto de cinzas. Fiquei de pé em nossa sala de estar, a cidade brilhando lá fora, sentindo-me completamente sozinha.

Então veio a guitarra vintage. Era uma Gibson Les Paul de 1959, um instrumento raro e requintado que eu cobiçava há anos. Breno a havia prometido para mim para o meu próximo grande papel, um presente secreto que ele havia insinuado com um brilho travesso nos olhos.

Uma tarde, entrei em nosso escritório e a vi. Não em seu estojo, esperando para ser apresentada a mim, mas encostada descuidadamente no amplificador barato de Aimée. Ela a estava dedilhando, seus dedos desajeitados na madeira polida.

"Não é linda?", Aimée arrulhou, olhando para cima com olhos grandes e inocentes. "O Breno disse que era um presente. Ele disse que queria me ajudar a dar um pontapé inicial na minha carreira."

Minha respiração falhou. As palavras, "era para a Jade", engasgaram na minha garganta. Eu não conseguia falar, não conseguia respirar. Foi um soco no estômago, um roubo não apenas de um objeto, mas de uma promessa, de um momento, de um pedaço do meu futuro.

Tentei dizer a mim mesma que era um mal-entendido, um lapso de julgamento. Mas as rachaduras estavam se alargando, transformando-se em abismos.

Uma noite, Aimée, em seu jeito desajeitado de sempre, derrubou um vaso Ming valiosíssimo em nossa entrada. Os cacos se espalharam pelo chão de mármore como sonhos estilhaçados. Minha avó o havia deixado para mim.

Eu ofeguei, meu coração saltando para a garganta. Breno, que geralmente tinha um temperamento explosivo quando se tratava de danos, passou correndo por mim. Ele não verificou o vaso. Ele nem mesmo olhou para mim.

Ele foi direto para Aimée, suas mãos segurando o rosto dela. "Você se machucou, meu bem?", ele perguntou, sua voz carregada de preocupação, seus olhos a examinando em busca de qualquer sinal de ferimento. Ela parecia frágil, seu lábio inferior tremendo.

Minha raiva, que vinha queimando lentamente por semanas, explodiu. "Breno, aquele era o vaso da minha avó!", gritei, minha voz falhando.

Ele mal olhou para mim. "É só um vaso, Jade", disse ele, com desdém, como se eu estivesse sendo infantil. "A Aimée poderia ter se machucado seriamente."

Suas palavras foram um banho de água gelada, da cabeça aos pés. Fiquei ali, em meio aos fragmentos brilhantes do que um dia foi belo, sentindo-me invisível.

"Você está sendo dramática", ele disse mais tarde, quando tentei confrontá-lo. "A Aimée passou por um trauma. Ela é delicada. Você, por outro lado, é forte. Você aguenta qualquer coisa." Ele usou minha resiliência contra mim, uma arma que ele sabia que feriria profundamente. Suas palavras ecoavam os elogios que ele um dia me cobriu, torcendo-os em uma acusação.

Naquela noite, sozinha em nosso vasto quarto, abri meu diário pessoal. Era um livro encadernado em couro, cheio dos meus pensamentos mais íntimos, meus medos mais profundos, minhas emoções mais cruas. Era meu santuário, meu guardião de segredos. Despejei meu coração em suas páginas, registrando minhas dúvidas sobre Breno, minha dor por causa de Aimée e minha esperança desesperada de que as coisas voltassem a ser como eram.

Na manhã seguinte, ele havia sumido.

Procurei por toda parte, minhas mãos tremendo, um pavor frio se enrolando em meu estômago. Não era apenas um diário. Era minha alma, exposta.

Então o escândalo estourou. Não era mais um sussurro. Era um rugido.

O novo single de Aimée Viana, "Canção de Ninar Estilhaçada", disparou para o topo das paradas. Era assombroso, cru e dolorosamente familiar. A letra era a minha letra, minha dor, minhas palavras - roubadas diretamente do meu diário. "O fantasma no meu coração, um espectro do que fomos..." Essa era minha anotação, palavra por palavra.

A mídia enlouqueceu. Eles dissecaram a letra, comparando-a com minha imagem pública, me chamando de hipócrita, de fraude. "A Queridinha da Paulista, ou um caco de vidro?", gritavam as manchetes. Minha agonia privada se tornou um espetáculo público, uma paródia cruel e distorcida da minha vida.

Eu olhava para a tela, a letra rolando confirmando meus piores medos. Breno havia dado a ela meu diário. Ele havia dado a ela minha alma.

A humilhação era uma dor física, uma vergonha ardente que me consumia. O mundo me julgou, zombou de mim, me despedaçou, tudo porque o homem que eu amava me traiu da maneira mais íntima possível.

Eu o confrontei em seu escritório, o edifício de vidro de seu poder se erguendo sobre a Marginal Pinheiros. Sua assistente, uma mulher que antes me admirava, agora me olhava com pena.

"Você deu meu diário para a Aimée?" Minha voz era quase um sussurro, mas cortou o silêncio opulento.

Ele se recostou em sua cadeira de couro, um brilho indecifrável em seus olhos. "Jade, acalme-se. Não é o que você pensa."

"Não é?", perguntei, minha voz se elevando. "Minhas palavras, Breno. Minhas palavras privadas, íntimas. Em todas as estações de rádio, em todas as colunas de fofoca. Ela está cantando minha dor por lucro."

Ele suspirou, como se eu estivesse sendo irracional. "Ela precisava de inspiração. Ela é uma artista iniciante. E você, você é uma estrela da Paulista. O que são algumas palavras?"

Algumas palavras. Era tudo. Era minha mãe, que lutava contra uma forma rara de câncer, dependendo de um tratamento experimental financiado pela firma de Breno. A vida dela, sua frágil esperança, estava ligada a ele.

"Você não pode ir embora", ele disse, sua voz baixando para um rosnado baixo e perigoso. "O tratamento da sua mãe. É caro. Especializado. Minha firma o financia, Jade. Pense no que isso significa."

Minha respiração ficou presa na garganta. Ele a estava usando. Ele estava usando minha mãe moribunda como uma coleira. O ar saiu dos meus pulmões, me deixando oca e aterrorizada.

"Não me olhe assim, Jade", disse ele, seus olhos duros. "Você escolheu essa vida comigo. Você escolheu fazer parte do meu mundo. E no meu mundo, existem certas... expectativas."

Senti as paredes se fechando, o ar ficando rarefeito. Eu estava presa. Presa pelo amor, pela traição e, agora, por uma manipulação desesperada e cruel que atingia o âmago do meu ser.

Então a ligação veio, quebrando a frágil paz que eu tentara manter. Era do hospital. Minha mãe havia sofrido uma complicação crítica. Sua condição estava se deteriorando rapidamente. Eles precisavam de um especialista, um helicóptero médico de emergência para transferi-la para uma instalação com equipamentos mais avançados.

Agarrei-me ao telefone, meus nós dos dedos brancos, meu mundo girando. Gritei por Breno, por ajuda, por qualquer coisa.

Ele estava lá, mas seus olhos não estavam em mim. Estavam em seu telefone, uma ligação frenética chegando. "Aimée? O que há de errado? Crise de pânico? Grave? Onde você está?"

Meu coração parou. "Breno, minha mãe! Ela precisa do helicóptero, do especialista!"

Ele olhou para mim, seu rosto sombrio. "A Aimée precisa mais, Jade. Ela está em perigo. Ela é frágil." Ele fez uma ligação, sua voz urgente, sobrepondo-se a qualquer apelo que eu pudesse fazer. O helicóptero, o especialista, a última esperança da minha mãe - tudo desviado para Aimée, por uma crise de pânico fingida.

Eu o vi partir, um monstro disfarçado de meu amante, me deixando sozinha no corredor silencioso e ecoante. Minha mãe morreu naquela noite.

Ela morreu sozinha, sem mim, porque o homem que eu amava escolheu salvar uma mentira em vez da vida dela.

O mundo havia silenciado, mas o zumbido em meus ouvidos era ensurdecedor. O último suspiro da minha mãe, dado sem mim, selou meu destino. O homem que eu amara, o homem a quem eu dera tudo, havia tirado tudo de mim.

Eu não chorei. As lágrimas se foram, substituídas por uma determinação fria e dura. Sentei-me na sala de espera estéril do hospital, olhando para a xícara de café vazia, quando meu telefone vibrou. Era um e-mail, uma oferta antiga que eu havia descartado anos atrás. Elias Keller, o famoso diretor de cinema, meu antigo mentor da escola de teatro. Ele me oferecera um papel, uma chance de escapar da Paulista para o cinema, um novo começo do outro lado do país.

Eu o abri, meus dedos dormentes pairando sobre o botão "Aceitar". Era uma tábua de salvação, uma chance de desaparecer, de reconstruir, de me tornar outra pessoa.

Pressionei 'Aceitar'. Eu não tinha mais nada a perder. Minha vida antiga havia sido obliterada. Era hora de sumir.

A contagem regressiva começou. Três dias. Era tudo que eu precisava. Três dias para fazer uma única mala, providenciar a cremação da minha mãe e cortar todos os laços que me prendiam a esta cidade, a Breno, ao fantasma da mulher que eu costumava ser.

Breno ainda não sabia, mas ele acabara de começar uma guerra. E eu, a estrela quebrada da Paulista, estava prestes a me tornar um tipo diferente de lenda. Uma lenda de sobrevivência.

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