Herdeira Renascida: Vingança e Amor Verdadeiro Encontrado

Herdeira Renascida: Vingança e Amor Verdadeiro Encontrado

Gavin

5.0
Comentário(s)
257
Leituras
25
Capítulo

Por três anos, entreguei minha alma a Caio, perdoando-o 99 vezes. Eu era uma estudante de artes batalhadora, pagando por nossos sonhos compartilhados e cuidando de seu frágil coração. Mas na centésima vez, ele deixou sua amante cruel, Alessandra, tentar me matar em uma velha casa de barcos. Ele chamou de "acidente", seus olhos já escolhendo sua ambição em vez da minha vida. Acordei no hospital para ouvi-lo me chamar de "degrau descartável" e anunciar seu noivado com a mulher que tinha acabado de tentar me assassinar. O médico então confirmou o pior: a traição dele me custou nosso filho que ainda não tinha nascido. Eu tinha sido uma tola, uma vítima no jogo doentio deles. Mas enquanto eu estava ali, quebrada e sangrando, percebi algo. Eles achavam que eu era uma pobre artista órfã. Eles não tinham ideia de que eu era Beatriz Macedo, a única herdeira de uma corporação global. E eu estava finalmente pronta para voltar para casa e fazê-los pagar.

Capítulo 1

Por três anos, entreguei minha alma a Caio, perdoando-o 99 vezes. Eu era uma estudante de artes batalhadora, pagando por nossos sonhos compartilhados e cuidando de seu frágil coração.

Mas na centésima vez, ele deixou sua amante cruel, Alessandra, tentar me matar em uma velha casa de barcos. Ele chamou de "acidente", seus olhos já escolhendo sua ambição em vez da minha vida.

Acordei no hospital para ouvi-lo me chamar de "degrau descartável" e anunciar seu noivado com a mulher que tinha acabado de tentar me assassinar. O médico então confirmou o pior: a traição dele me custou nosso filho que ainda não tinha nascido.

Eu tinha sido uma tola, uma vítima no jogo doentio deles. Mas enquanto eu estava ali, quebrada e sangrando, percebi algo. Eles achavam que eu era uma pobre artista órfã.

Eles não tinham ideia de que eu era Beatriz Macedo, a única herdeira de uma corporação global. E eu estava finalmente pronta para voltar para casa e fazê-los pagar.

Capítulo 1

Ponto de Vista de Beatriz:

Três anos com Caio, 99 vezes eu o perdoei, mas a centésima vez quase me matou. Eu tinha investido cada grama do meu ser em nossa vida, uma estudante de artes esforçada financiando nossos sonhos em comum, acreditando em um futuro com o homem que eu amava. Ele tinha um problema no coração, um órgão frágil que jurei proteger com o meu próprio. Ou assim eu acreditava.

Alessandra Guerra era uma sombra que sempre pairava, um sussurro venenoso nos cantos da minha vida. Sua crueldade não era sutil; era um estrangulamento lento e deliberado. Ela arranhou meu carro, jogou tinta nas minhas telas e, uma vez, até sabotou meu fogão, causando um pequeno incêndio. Caio sempre tinha uma desculpa, um suspiro cansado sobre o "ciúme infantil" dela, um apelo para que eu "entendesse sua insegurança". Ele afagava meu cabelo, seus olhos cheios daquela ternura ensaiada, e eu sempre, estupidamente, acreditava nele.

A primeira vez que Alessandra colocou as mãos em mim foi na abertura de uma galeria em Ipanema. Ela me encurralou, suas unhas de grife cravando no meu braço.

"Fique longe do Caio", ela sibilou, seu hálito quente e rançoso de champanhe.

Ela torceu, e eu senti um rasgo agudo, minha manga se partindo, deixando um arranhão vermelho e vivo na minha pele. Caio me encontrou escondida no banheiro, lágrimas embaçando minha visão.

Ele estalou a língua.

"Alessandra pode ser tão dramática, não é? Só um arranhãozinho, meu bem."

Ele limpou o local com uma toalha de papel úmida, seu toque já parecendo distante. Minha raiva explodiu, mas ele apenas sussurrou sobre o "estado frágil" dela, como ela "não fez por mal". Ele disse que eu estava sendo "sensível demais".

Depois veio o "acidente" no Parque Lage. Alessandra me "confundiu" com outra pessoa, empurrando-me por uma pequena colina, alegando que pensou que eu era uma ladra. Aterrissei com força, meu tornozelo torcendo, um estalo doentio ecoando em meus ouvidos. A dor me atravessou, quente e cegante. Caio chegou, seu rosto uma máscara de preocupação que não alcançava seus olhos.

"Ah, Bia, você é sempre tão desastrada", ele suspirou, ajudando-me a levantar. "Alessandra só estava brincando. Você sabe como ela é cheia de vida."

Ele passou o braço ao meu redor, mas seu aperto era frouxo, quase superficial. Ele disse que eu estava exagerando, que Alessandra via aquilo como um "jogo".

Os "jogos" escalaram. Um carro em alta velocidade que desviou a centímetros de mim enquanto eu atravessava a rua. Eu gritei, meu coração martelando contra minhas costelas. Caio, que estava comigo, me puxou para trás bem a tempo.

"Cuidado!", ele repreendeu, sua voz tingida de irritação. "Você realmente precisa prestar atenção por onde anda."

Ele olhou para o carro que se afastava, depois de volta para mim.

"Alessandra deve estar tendo um dia ruim. Ela dirige como uma louca às vezes."

Essa foi a explicação dele. Um dia ruim. Por quase tirar minha vida.

O 99º incidente foi o mais aterrorizante. Alessandra, encorajada pela proteção inabalável de Caio, me prendeu na velha casa de barcos abandonada que usávamos para nossos projetos de arte na Lagoa. O ar estava denso com o cheiro de decomposição e água parada. Ela segurava um remo pesado, seus olhos brilhando com uma alegria maníaca que eu nunca tinha visto antes, nem mesmo nela.

"Você acha que pode ficar com ele?", ela rosnou, levantando o remo. "Você não passa de uma praga."

Pensei que era o fim.

Naquele momento, Caio irrompeu pela porta lascada, seu rosto pálido. Alessandra parou, o remo ainda erguido. Ele olhou para mim, depois para ela, um lampejo de algo indecifrável em seus olhos. Ele correu para frente, puxando-a para longe bem quando ela balançou o remo. O remo errou minha cabeça por um centímetro, em vez disso, batendo na viga de madeira atrás de mim, fazendo farpas voarem. Meu corpo tremia, um suor frio escorrendo pelas minhas costas.

"Bia, você está bem?", ele perguntou, sua voz tensa, mas seus olhos já estavam em Alessandra, examinando-a.

"Ela tentou me matar, Caio! Ela literalmente acabou de tentar me matar!", eu arquejei, minha voz rouca de terror e um apelo desesperado por justiça. Agarrei seu braço, minhas unhas cravando em sua pele. "Você tem que fazer alguma coisa! Chame a polícia! Por favor, Caio!"

Ele puxou o braço, seus olhos endurecendo.

"Bia, não seja dramática. Foi um acidente. Alessandra nunca te machucaria intencionalmente."

Sua garganta se moveu, um sinal revelador de sua luta interna. Seu olhar se desviou, para a casa de barcos dilapidada, para a porta aberta, para qualquer coisa menos meu rosto suplicante. Ele tinha uma escolha: eu ou sua ambição. Eu observei enquanto a balança pendia.

"Um acidente?", sussurrei, uma risada borbulhando, misturada com sangue. O gosto de cobre encheu minha boca. Meu amor por ele, antes um fogo crepitante, era agora uma brasa moribunda. Eu vi então, em seu olhar desviado, no leve encolher de ombros. Eu era uma baixa, um inconveniente em seu grande esquema. Ele não se importava. Nem comigo. Nem com a gente.

Minhas pernas cederam. O mundo girou, um carrossel vertiginoso de dor e traição. Senti uma pancada seca quando minha cabeça bateu no chão. A escuridão me engoliu por inteiro.

A próxima coisa que soube foram vozes ecoando ao meu redor, abafadas e distantes. Eu estava em uma cama de hospital, o cheiro estéril queimando minhas narinas. Minha visão nadava, mas reconheci a voz de Caio. Era baixa, firme, mais fria do que eu já tinha ouvido.

"Ela não é nada para mim", ele estava dizendo. As palavras cortaram a névoa de dor, me despertando completamente. "Apenas uma distração temporária."

"Mas querido, e a família? E a sua reputação?", uma voz adocicada, inconfundivelmente de Alessandra, ronronou.

"Meu noivado com você, Alessandra, garante tudo. Meu status. Minha herança." A voz de Caio estava carregada de uma determinação arrepiante. "Beatriz sempre foi apenas... um degrau. Um arranjo temporário enquanto eu me recuperava. Agora que os Dantas me reconheceram oficialmente, ela é descartável."

Descartável. A palavra ecoou como um sino fúnebre em meu coração. Meu amor por ele, aquela coisa teimosa e tola, murchou e morreu ali mesmo. Não foi uma explosão súbita, mas uma rendição silenciosa e final. Suas palavras cruéis, sua demissão brutal, extinguiram a última faísca.

Lembrei-me do nosso primeiro encontro, um piquenique à beira da lagoa. Ele pintou meu retrato, suas mãos firmes, seus olhos cheios de admiração. "Você é minha musa, Bia", ele sussurrou, seus lábios traçando os meus. "Meu tudo." Ele me prometeu um futuro, me disse que eu era a única que realmente o entendia. Ele até falou em casamento, em filhos, em uma casinha à beira-mar. Tudo mentira. Cada toque terno, cada olhar amoroso, uma performance calculada.

Meus olhos se abriram. Alcancei o telefone na mesa de cabeceira, meus dedos tremendo. A memória de sua voz cruel e desdenhosa ainda ecoando em meus ouvidos, fiz uma ligação.

"Erick", eu murmurei, minha voz mal um sussurro. "Sou eu, Beatriz. Preciso que venha me buscar. E diga ao papai... diga a ele que a filhinha dele finalmente está pronta para voltar para casa."

Continuar lendo

Outros livros de Gavin

Ver Mais
De Esposa da Máfia a Rainha do Inimigo

De Esposa da Máfia a Rainha do Inimigo

Máfia

5.0

Depois de quinze anos de casamento e uma batalha brutal contra a infertilidade, eu finalmente vi duas listras rosas em um teste de gravidez. Este bebê era a minha vitória, o herdeiro que finalmente garantiria meu lugar como esposa do capo da máfia, Marcos Varella. Eu planejava anunciar na festa de sua mãe, um triunfo sobre a matriarca que me via como nada além de uma terra infértil. Mas antes que eu pudesse comemorar, minha amiga me enviou um vídeo. A manchete dizia: "O BEIJO APAIXONADO DO CAPO DA MÁFIA MARCOS VARELLA NA BALADA!". Era ele, meu marido, devorando uma mulher que parecia uma versão mais jovem e fresca de mim. Horas depois, Marcos chegou em casa tropeçando, bêbado e empesteado com o perfume de outra mulher. Ele reclamou de sua mãe implorando por um herdeiro, completamente inconsciente do segredo que eu guardava. Então, meu celular acendeu com uma mensagem de um número desconhecido. "Seu marido dormiu com a minha garota. Precisamos conversar." Era assinado por Dante Moreira, o Don impiedoso da nossa família rival. A reunião com Dante foi um pesadelo. Ele me mostrou outro vídeo. Desta vez, ouvi a voz do meu marido, dizendo para a outra mulher: "Eu te amo. Helena... aquilo é só negócios." Meus quinze anos de lealdade, de construir seu império, de levar um tiro por ele — tudo descartado como "só negócios". Dante não apenas revelou o caso; ele me mostrou provas de que Marcos já estava roubando nossos bens em comum para construir uma nova vida com sua amante. Então, ele me fez uma oferta. "Divorcie-se dele", disse ele, seus olhos frios e calculistas. "Junte-se a mim. Construiremos um império juntos e o destruiremos."

A Esposa Indesejada Grávida do Rei da Máfia

A Esposa Indesejada Grávida do Rei da Máfia

Máfia

4.5

Enquanto eu estava grávida, meu marido deu uma festa no andar de baixo para o filho de outra mulher. Através de uma conexão mental secreta, ouvi meu marido, Dom Dante Rossi, dizer ao seu consigliere que iria me rejeitar publicamente no dia seguinte. Ele planejava fazer de sua amante, Serena, sua nova companheira. Um ato proibido pela lei antiga enquanto eu carregava seu herdeiro. Mais tarde, Serena me encurralou, seu sorriso venenoso. Quando Dante apareceu, ela gritou, arranhando o próprio braço e me culpando pelo ataque. Dante nem sequer olhou para mim. Ele rosnou um comando que congelou meu corpo e roubou minha voz, ordenando que eu saísse de sua vista enquanto a embalava em seus braços. Ele a mudou, junto com o filho dela, para a nossa suíte principal. Fui rebaixada para o quarto de hóspedes no fim do corredor. Passando pela porta aberta dela, eu o vi embalando o bebê dela, cantarolando a canção de ninar que minha própria mãe costumava cantar para mim. Eu o ouvi prometer a ela: "Em breve, meu amor. Vou romper o laço e te dar a vida que você merece." O amor que eu sentia por ele, o poder que escondi por quatro anos para proteger seu ego frágil, tudo se transformou em gelo. Ele achava que eu era uma esposa fraca e impotente que ele poderia descartar. Ele estava prestes a descobrir que a mulher que ele traiu era Alícia de Luca, princesa da família mais poderosa do continente. E eu finalmente estava voltando para casa.

Você deve gostar

Capítulo
Ler agora
Baixar livro