Amor Despedaçado, O Reinado de um Monstro

Amor Despedaçado, O Reinado de um Monstro

Gavin

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Capítulo

Meu mundo desabou no momento em que meu marido, Christian Bittencourt, escolheu a mulher que matou nosso filho natimorto em vez de mim. Ele não apenas me abandonou em meu luto devastador. Ele me ameaçou, dizendo que vazaria nossos vídeos íntimos se eu não retirasse todas as acusações contra ela. Sua crueldade se transformou em um pesadelo vivo. Ele me empurrou escada abaixo. Me forçou a beber um coquetel que ele sabia que poderia me matar. Então, completamente cego pelas mentiras de sua nova amante, ele me sequestrou e me levou para uma fazenda remota. Amarrada e amordaçada, eu assisti enquanto ele me açoitava com um chicote, acreditando que eu era apenas uma empregada qualquer que havia feito mal à sua preciosa nova mulher. Ele nem sequer reconheceu a própria esposa. Naquele momento, o homem que eu amava foi substituído por um monstro. Enquanto eu jazia ali, quebrada e sangrando, fiz uma promessa. Eu sobreviveria a isso. Eu escaparia. E eu o faria enxergar a verdade antes de destruí-lo por completo.

Capítulo 1

Meu mundo desabou no momento em que meu marido, Christian Bittencourt, escolheu a mulher que matou nosso filho natimorto em vez de mim.

Ele não apenas me abandonou em meu luto devastador. Ele me ameaçou, dizendo que vazaria nossos vídeos íntimos se eu não retirasse todas as acusações contra ela.

Sua crueldade se transformou em um pesadelo vivo. Ele me empurrou escada abaixo. Me forçou a beber um coquetel que ele sabia que poderia me matar.

Então, completamente cego pelas mentiras de sua nova amante, ele me sequestrou e me levou para uma fazenda remota.

Amarrada e amordaçada, eu assisti enquanto ele me açoitava com um chicote, acreditando que eu era apenas uma empregada qualquer que havia feito mal à sua preciosa nova mulher.

Ele nem sequer reconheceu a própria esposa.

Naquele momento, o homem que eu amava foi substituído por um monstro. Enquanto eu jazia ali, quebrada e sangrando, fiz uma promessa. Eu sobreviveria a isso. Eu escaparia. E eu o faria enxergar a verdade antes de destruí-lo por completo.

Capítulo 1

Ponto de Vista de Elena Pace:

O mundo se despedaçou no momento em que Christian Bittencourt escolheu Bia Medeiros em vez do caixão que guardava nosso filho natimorto.

Eu o observei, meu marido, se afastar do quarto do hospital. Ele não olhou para trás. Seus passos eram firmes, firmes demais para um homem que acabara de perder seu primeiro filho. Firmes demais para um homem que dizia me amar.

Agarrei a grade de metal fria da cama, os nós dos meus dedos brancos. Os médicos me disseram para descansar, para viver meu luto. Mas como eu poderia descansar quando meu coração tinha sido arrancado do meu peito? Como eu poderia sofrer sozinha?

As horas se arrastaram. O cheiro de antisséptico grudava em mim, uma lembrança constante do que eu havia perdido. Então, Christian voltou. Não para segurar minha mão, não para me consolar. Ele parou na porta, uma silhueta contra as luzes duras do hospital, seu rosto indecifrável.

"Você precisa retirar as acusações contra a Bia", ele disse. Sua voz era fria, vazia de emoção.

Minha respiração falhou.

"O quê?"

"O atropelamento", ele esclareceu, como se eu tivesse esquecido o acidente que roubou meu bebê, que quase me roubou de mim mesma. "A Bia. Ela é só uma garota. Foi um acidente."

Minha mente girou.

"Um acidente? Christian, ela estava bêbada. Ela avançou o sinal vermelho. Ela tirou nosso bebê de nós!"

Ele se aproximou, sua sombra caindo sobre meu corpo trêmulo.

"Ela está arrependida. Ela chorou. Disse que foi a primeira vez que bebeu daquele jeito."

Minhas lágrimas, que eu pensei que já haviam secado, começaram a rolar novamente.

"A primeira vez dela? A primeira respiração do meu bebê foi roubada pela imprudência dela! E você quer que eu a perdoe?"

Ele não respondeu diretamente. Em vez disso, pegou o celular.

"Eu tenho algo que pode tornar isso muito difícil para você, Elena."

Meu sangue gelou. Eu sabia o que ele queria dizer. Os vídeos íntimos, gravados em momentos de vulnerabilidade, momentos que eu pensei que eram sagrados.

"Você não faria isso", sussurrei, minha voz quase inaudível.

Seus olhos, antes cheios de adoração, agora estavam frios, calculistas.

"Não me teste. Retire as acusações. Ou todo mundo vai ver."

Ele estava me ameaçando, ameaçando me destruir, me humilhar publicamente. Tudo por ela. Por Bia.

O quarto girou. Minha cabeça latejava. Eu amei este homem com cada fibra do meu ser. Acreditei em seus grandes gestos, em sua perseguição insistente, em suas promessas de eternidade. E agora, ele estava me crucificando.

"Assine isso", ele empurrou um documento em minha mão trêmula. Era um pedido formal para retirar o processo.

Minha mão tremia tanto que mal conseguia segurar a caneta. As palavras se embaralharam na página, mas eu sabia o que significavam. Rendição.

"Por quê, Christian?", engasguei, o desespero em minha voz. "Por que você está fazendo isso?"

Ele se inclinou, sua voz um murmúrio baixo e arrepiante.

"Você sempre foi complicada demais, Elena. Passado demais. A Bia... ela é pura. Intocada."

A palavra "pura" revirou meu estômago. Ele sempre teve essa obsessão, uma corrente sombria em seu charme. Eu, uma mulher divorciada, havia desafiado isso, e ele alegou ter superado por mim. Era mentira. Tudo.

Ele beijou minha testa, um fantasma do afeto que um dia demonstrou. Pareceu uma traição, um insulto final.

"É para o bem de todos."

Então ele se foi, me deixando sozinha com o silêncio, o cheiro de antisséptico e o peso esmagador de sua traição. Meu bebê se foi. Meu marido se foi. E eu, Elena Pace, estava completa e irrevogavelmente destruída.

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Observei meu marido assinar os papéis que poriam fim ao nosso casamento enquanto ele trocava mensagens com a mulher que realmente amava. Ele nem sequer olhou o cabeçalho. Apenas rabiscou a assinatura afiada e irregular que já havia selado sentenças de morte para metade de São Paulo, jogou a pasta no banco do passageiro e tocou na tela do celular novamente. "Pronto", disse ele, a voz vazia de qualquer emoção. Esse era Dante Moretti. O Subchefe. Um homem que sentia o cheiro de uma mentira a quilômetros de distância, mas não conseguiu ver que sua esposa acabara de lhe entregar um decreto de anulação de casamento, disfarçado sob uma pilha de relatórios de logística banais. Por três anos, eu esfreguei o sangue de suas camisas. Eu salvei a aliança de sua família quando sua ex, Sofia, fugiu com um civil qualquer. Em troca, ele me tratava como um móvel. Ele me deixou na chuva para salvar Sofia de uma unha quebrada. Ele me deixou sozinha no meu aniversário para beber champanhe com ela em um iate. Ele até me entregou um copo de uísque — a bebida favorita dela — esquecendo que eu desprezava o gosto. Eu era apenas um tapa-buraco. Um fantasma na minha própria casa. Então, eu parei de esperar. Queimei nosso retrato de casamento na lareira, deixei minha aliança de platina nas cinzas e embarquei em um voo só de ida para Florianópolis. Pensei que finalmente estava livre. Pensei que tinha escapado da gaiola. Mas eu subestimei Dante. Quando ele finalmente abriu aquela pasta semanas depois e percebeu que havia assinado a própria anulação sem olhar, o Ceifador não aceitou a derrota. Ele virou o mundo de cabeça para baixo para me encontrar, obcecado em reivindicar a mulher que ele mesmo já havia jogado fora.

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