A Traição no Campus da Herdeira Oculta

A Traição no Campus da Herdeira Oculta

Gavin

5.0
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Capítulo

Para escapar do legado trágico da minha mãe famosa, escondi minha identidade e me tornei uma estudante de cinema comum e esquecível. Me apaixonei perdidamente por Heitor McCall, o playboy da faculdade, acreditando que nosso amor era real. Mas ele estava apenas me usando. Eu era um escudo humano, uma isca para proteger o verdadeiro objeto de seu afeto: a frágil "it-girl" do campus, Karina. Ele permitiu que me intimidassem e me sequestrassem. Ele roubou meu filme de conclusão de curso - um tributo à memória da minha mãe - e o deu para Karina reivindicar como seu. Quando tentei lutar, ele destruiu meu trabalho, meu passado, tudo. Na formatura, minha ex-colega de quarto projetou um vídeo para todo o auditório, me rotulando como uma garota de programa de luxo que dormia com homens poderosos. "Ela é uma vergonha!", ela gritou, enquanto a multidão se voltava contra mim. Caminhei calmamente até o pódio, minha voz cortando o barulho. "Você está acusando uma Zamora de ser interesseira?" Deixei o nome pairar no ar antes de desferir o golpe final. "Eu não subo a escada. Eu sou a escada."

Capítulo 1

Para escapar do legado trágico da minha mãe famosa, escondi minha identidade e me tornei uma estudante de cinema comum e esquecível. Me apaixonei perdidamente por Heitor McCall, o playboy da faculdade, acreditando que nosso amor era real.

Mas ele estava apenas me usando. Eu era um escudo humano, uma isca para proteger o verdadeiro objeto de seu afeto: a frágil "it-girl" do campus, Karina.

Ele permitiu que me intimidassem e me sequestrassem. Ele roubou meu filme de conclusão de curso - um tributo à memória da minha mãe - e o deu para Karina reivindicar como seu. Quando tentei lutar, ele destruiu meu trabalho, meu passado, tudo.

Na formatura, minha ex-colega de quarto projetou um vídeo para todo o auditório, me rotulando como uma garota de programa de luxo que dormia com homens poderosos.

"Ela é uma vergonha!", ela gritou, enquanto a multidão se voltava contra mim.

Caminhei calmamente até o pódio, minha voz cortando o barulho. "Você está acusando uma Zamora de ser interesseira?"

Deixei o nome pairar no ar antes de desferir o golpe final. "Eu não subo a escada. Eu sou a escada."

Capítulo 1

Ponto de Vista de Elara Zamora:

Ele me usou como um escudo, e eu fui cega demais para ver. Esse pensamento me atravessou, uma dor que me rasgava por dentro. Era um eco doloroso da própria tragédia da minha mãe. Sua beleza, sua fama, tornaram-se sua ruína. A atenção implacável da mídia, um perseguidor que assombrava cada movimento seu, tudo isso estilhaçou sua mente antes de roubar sua vida. Jurei que nunca deixaria isso acontecer comigo.

Fiz dezoito anos e desapareci. O império de mídia da minha família não significava nada para mim naquela época. Usei maquiagem, uma máscara cuidadosa, para apagar minhas feições, para borrar minhas bordas. Tornei-me esquecível. Apenas mais uma estudante de cinema na USP, anônima e segura. Por dois anos, funcionou. Dois anos de paz.

Então veio a noite no barzinho. Minha colega de quarto, Joelma, estava rindo alto demais. Alguns caras, agressivos demais, a encurralaram. O instinto tomou conta. Eu me meti, uma garota comum com uma voz feroz. Eles me empurraram, com força. Cambaleei para trás, perdi o equilíbrio.

Caí em braços fortes. Olhei para cima. Heitor McCall. Ele era um turbilhão de cabelos escuros e olhos penetrantes, o tipo de beleza que roubava o fôlego. Ele olhou para mim, um brilho de algo desconhecido em seu olhar. Ele murmurou meu nome, apenas um sopro. Eu congelei. Ele sabia?

Ele não sabia. Não de verdade.

Ele se colocou entre nós e os homens agressivos. Sua voz era baixa, letal. Os homens empalideceram, recuando. Eles sabiam quem ele era e se dispersaram. Heitor McCall, o notório playboy, herdeiro de uma fortuna recente sobre a qual todos falavam, mas ninguém entendia. Sua imprudência era lendária. Assim como seu charme. E sua fila interminável de fãs apaixonadas.

Eu senti, uma atração, uma faísca perigosa. Eu odiei. Odiei sentir qualquer coisa que me tornasse visível. Mas ele estava lá, uma âncora repentina. Eu sabia que estava caindo.

Tentei chamar sua atenção. Bilhetinhos, um café favorito, um livro que achei que ele gostaria. Minhas tentativas eram desajeitadas, um contraste gritante com o glamour sem esforço das garotas que geralmente o cercavam. Seus amigos riam de mim. Me xingavam.

Então, um dia, ele pegou o café. Ele olhou para mim, um leve sorriso nos lábios. "Puro", ele disse, "sempre puro". Meu coração martelou. Ele falou comigo, flertou, às vezes. Eu estava perdida. Eu o amava. Parecia tão puro, tão real.

Finalmente reuni toda a minha coragem. "Eu... eu gosto de você, Heitor." As palavras foram um sussurro. Eu esperava uma risada, uma dispensa. Ele era Heitor McCall. Eu não era ninguém.

Seus olhos encontraram os meus. "Ok", ele disse. Apenas "Ok". Então ele acrescentou: "Mas você tem que aceitar o pacote completo. Tudo que vem comigo." Eu estava tão feliz, tão tola. Eu não me importava com o que era o "pacote". Eu só o queria.

"Sim", eu disse, sem pensar duas vezes. Prometi a ele tudo. Prometi a ele a mim mesma.

O "pacote" chegou rápido. O bullying começou. Ameaças anônimas, mensagens de ódio. Eu era a garota sem graça, aquela que não pertencia. Eu aguentei, por ele. Pensei que era apenas o preço de amar alguém como Heitor. Então veio o sequestro. Foi aterrorizante. Fiquei machucada, abalada. Heitor me encontrou. Ele me abraçou, sussurrou palavras de conforto. Em seus braços, a dor desapareceu. Parecia um pequeno preço a pagar por seu amor.

Então eu o vi. Não comigo. Com ela. Karina Barros. A "it-girl" do campus. Ela parecia frágil, seus olhos arregalados de medo. Heitor era um homem diferente com ela. Sua raiva, sua proteção, era crua, furiosa. Tentei falar com ele, perguntar o que estava acontecendo. Ele passou por mim como se eu não estivesse lá.

Encontrei um dos ex-amigos de Heitor, um cara que parecia abatido. Ele me contou a verdade. Karina já havia sido atacada antes. Heitor se sentia responsável. Ele me usou. Minha aparência comum era um escudo. "Você é só uma isca", o amigo cuspiu, sua voz amarga. "Ele precisava de alguém esquecível para atrair o perigo."

Aquilo me atingiu, frio e duro. Sua condição: "aceitar o pacote completo". Não era sobre amor. Era sobre ela. O fantasma da minha mãe sussurrou em meu ouvido. Eu era uma vítima novamente, mas desta vez, era meu coração que estava partido.

A chuva começou, uma chuva fria de outono. Saí para a chuva, meu rímel escorrendo pelo rosto, lavando a aparência comum cuidadosamente construída. O disfarce se foi. Eu simplesmente não me importava mais. Quando cheguei ao meu dormitório, Heitor estava esperando. Seus olhos se arregalaram, fixando-se no meu rosto. A chuva havia feito seu trabalho. Ele me viu, finalmente.

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