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Prazer, seu Príncipe

Prazer, seu Príncipe

Roseanautora

4.9
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Capítulo

Um reino em decadência pelas loucuras do rei. Uma princesa que nunca saiu do castelo, prometida em casamento a um príncipe que desconhece completamente. Seu único pedido ao pai é conhecer seu país e viver por seis meses a liberdade antes da união entre os dois países em forma de matrimônio. O que esta princesa desvairada, curiosa e cheia de ideias não esperava era conhecer o amor em sua primeira saída do castelo. Quando olhou em seus olhos, ela soube que era o homem da sua vida. Mas não esperava ser confundida com uma mendiga no primeiro momento. O segundo encontro ele achou que ela fosse uma prostituta. E no terceiro eles já estavam completamente entregues um ao outro. Agora esta princesa precisava se unir aos rebeldes e organizar seu próprio sequestro no dia do baile, para fugir do seu casamento. Mas ela não esperava que tudo que sabia sobre si mesma fosse uma grande mentira. E que seu próprio pai planejava sua morte. E que o príncipe estava muito mais perto do que ela imaginava. História com descrição de cenas de sexo e palavras obscenas. Livro 2 da série "Os príncipes que amamos". Contém spoiler do livro A Dama da Companhia. Não é necessário ler o livro 1 primeiro. NÚMERO DE REGISTRO: 312244114 :: eDNA DA OBRA - IDENTIFICADOR ELETRÔNICO :: SHA512: 927fb6f6259a0a09bcf2987164a88f6b37c365d406481278d8c5b73634488246a4108b10bd936ca9 eb7ba0a1b6ca3ebd5ef745b3634684b8922779f9cf9d4cbb

Capítulo 1 Prólogo

Avalon, vinte e três anos antes.

Emy Beaumont era a herdeira legítima do trono. Mas todos sabiam que seu único irmão, Stepjan Beaumont fazia de tudo para que a irmã não assumisse, pelo fato de ela ser mulher.

Emy nasceu sabendo de suas responsabilidades enquanto princesa, bem como quando se tornasse rainha. Então, não tinha nenhuma intenção de abrir mão de seu reinado, principalmente pelo fato de ter sido treinada e preparada a vida inteira para assumir aquele papel, tendo inclusive abdicado de várias coisas ao longo de sua existência pelo fato de ser futura rainha de Avalon.

Embora fosse forte e decidida, Emy Beaumont era uma mulher sensível e tinha uma grande vontade de fazer a diferença em Avalon. Não que não concordasse com a forma de reger de seus pais, mas ansiava por modernidade e negócios com países de primeiro mundo e bem desenvolvidos. Criar fortes alianças era seu maior objetivo, assim como tentar dar uma vida digna a todos os moradores de Avalon, fossem eles aristocratas ou plebeus. Era uma garota caridosa e tinha a simpatia de grande parte do povo.

Insatisfações e ataques rebeldes sempre houveram, mas ela tinha vontade de um dia acabar com aquilo. Seria a paz para o castelo e as pessoas que moravam próximas a ele, bem como para os anarquistas que queriam mudanças nas quais eles também fossem contemplados, o que era justo.

Emy Beaumont assumiria o trono quando o pai morresse, pois ele era o herdeiro legítimo da coroa. Embora seu pai lamentasse profundamente o fato de ela ter nascido antes do irmão, o impedindo de assumir o reinado, aceitava que não tinha o que fazer quanto a isso e que no fim era ela que assumiria.

Por isso desde que nasceu sua única função foi se preparar para ser futura rainha. Cresceu vendo o pai comandar o reino e sua mãe sorrir o tempo todo, mesmo quando tinha vontade de chorar. Embora não tivessem um relacionamento de amor, o rei e a rainha se respeitavam. O casamento, como sempre aconteceu entre as monarquias, foi planejado pelos pais deles. Emy sabia que provavelmente não poderia escolher seu marido, mas aceitava o que se pai havia escolhido para ela, na certeza de que era melhor para o Reino de Avalon. Até porque tudo que ela precisava era concordar enquanto fosse a princesa e seu único objetivo era sempre colocar Avalon em primeiro lugar.

Ela conheceu seu futuro marido, o príncipe de um reino muito distante, um mês antes do seu casamento. Embora ele não fosse o que ela imaginou, também não era muito diferente do que almejou: um homem corajoso e que vinha também da realeza de um outro reino.

Depois do casamento e com o novo príncipe dentro do castelo, o rei sentiu-se mais seguro para fazer suas viagens de negócios, pois tinha não só o filho Stepjan, mas também o esposo de sua filha para auxiliar em Avalon em sua ausência. Claro que ele não admitia que Emy poderia ser capaz de assumir enquanto ele estivesse fora, sendo que um dia, quando ele não mais existisse, ela teria que fazer tudo sozinha.

As viagens do rei passaram a ser cada vez mais frequentes e ele conseguiu fechar grandes negócios benéficos para Avalon. Entre idas e vindas, sempre de forma muito segura, em aviões geralmente particulares e carros blindados com vários guardas reais, o rei veio a falecer, vítima de uma pane na aeronave na qual voava.

A princesa Emy Beaumont, aos dezenove anos, era a herdeira do trono e passaria a ser rainha, o que gerou medo no reino de Avalon. Ela era muito jovem e mesmo sem conhecê-la direito ou saberem sobre seus ideias e objetivos para o reino, a julgavam incapaz. Dentre os burburinhos da nova rainha que surgia e investigações que levavam a um possível assassinato do rei, devido a problemas mecânicos numa aeronave comprada nova e com toda manutenção em dia, saída diretamente do heliporto do castelo, o caos se instalou em Avalon.

Mesmo contra a vontade de Emy, Stepjan, aos dezoito anos assumiu interinamente o trono, fazendo acordo com a corte de que sua irmã em três anos tomaria seu lugar de direito. Não houve o que Emy pudesse fazer, mesmo com o apoio do marido.

Inicialmente o príncipe, casado com Emy, percebendo o quanto seria difícil tirar Stepjan do poder, tentou aliança com seu próprio reino, no qual seu irmão assumira como rei. No entanto, não houve ajuda. Stepjan já havia se aliado a todos os reinos que ainda existiam, bem como já tinha a simpatia dos países republicanos vizinhos. Em dois anos o rei Stepjan já tinha todo o povo de Avalon ao seu lado e para Emy tomar o trono seria impossível, pois uma guerra aconteceria.

Emy temia ainda mais pelo fato de ver o quanto Stepjan era manipulador e mentiroso. Dava benefícios ao povo em troca de alianças e aceitação. Ela não conseguia vê-lo fora do poder, muito menos a corte indo a seu favor ou lhe entregando a coroa.

Menos de um ano antes de Emy Beaumont assumir o trono, conforme acordo com Stepjan e a corte, seu marido morreu envenenado dentro do castelo. Meses de investigações e nunca se encontrou um culpado. Ela já temia por sua própria vida, visto que cada vez mais pessoas próximas à ela estavam sendo assassinadas e sem encontrar vestígios de culpados, sendo que toda a polícia e guarda do reino estavam em busca do responsável. Mesmo a mídia do mundo todo de olho no que acontecia em Avalon, nunca foi encontrado o possível criminoso. Então a autoria passou a ser inclinada para os movimentos rebeldes. Emy não queria, mas suspeitava de seu irmão.

Então o golpe contra a futura rainha foi dado há dias antes de ela assumir o trono... Mas não foi um golpe político, como se esperava. Ela foi encontrada sem vida em seu próprio quarto e sem vestígios de qualquer tipo de violência. Os mais próximos de Emy nunca aceitaram a autópsia que dizia: morte natural...

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