Dominador delicioso 2

Dominador delicioso 2

renata medeirosM

5.0
Comentário(s)
74.9K
Leituras
16
Capítulo

Vai? - Sim, vou te levar em casa e idolatrar cada pedacinho do seu corpo. Será tão gostoso que você vai ficar rouca de tanto gritar o meu nome. - Sussurra contra meu ouvido e então entra em seu escritório, deixando- me pra trás, atônita e absorta com as imagens que ele colocou na minha cabeça. O som da porta se abrindo me tira dos devaneios e eu me viro ainda um pouco fora do ar, engulo em seco ao constatar de quem se trata. Os gêmeos tiveram a quem puxar... - Bom dia. - Forço a voz mais profissional possível e sorrio levemente para o senhor que caminha até mim. - Bom dia! - Estica o braço e aperta a minha mão firmemente. - Meu Jamie está na sala?

Capítulo 1 Gemendo meu nome

Com o coração descompassado eu sigo os passos apressados do James,

e então paramos brevemente na recepção.

- Eles já chegaram?

Sua preocupação na voz me deixa ainda mais nervosa. Por que tanto

alarde? Ele não está acostumado a receber seus pais na empresa?

- Não, senhor.

Nós dois suspiramos juntos, ele me olha por um segundo e caminha

até o escritório comigo ao seu encalço e encosto a porta da saleta atrás de

mim.

- Desculpe por isso, Candice, eu não sabia que eles viriam. - James

passa os dedos pelos cabelos inspirando fundo, seus olhos nunca desviam dos

meus.

- Está tudo bem...

- Não, não está. Eu queria que... eu deveria ter planejado isso melhor,

passar mais tempo te saboreando e arrancando mais gemidos. - Chega até

mim e me beija delicadamente, sua língua acaricia meus lábios lentamente

antes de se afastar. Eu não consigo controlar o pequeno gemido de frustração

por ele ter acabado. - Sem pressa nem preocupações, sem medo de fazer

barulho e se entregar mais. Mas eu vou remediar isso...

- Vai?

- Sim, vou te levar em casa e idolatrar cada pedacinho do seu corpo.

Será tão gostoso que você vai ficar rouca de tanto gritar o meu nome. -

Sussurra contra meu ouvido e então entra em seu escritório, deixando- me pra

trás, atônita e absorta com as imagens que ele colocou na minha cabeça.

O som da porta se abrindo me tira dos devaneios e eu me viro ainda

um pouco fora do ar, engulo em seco ao constatar de quem se trata. Os

gêmeos tiveram a quem puxar...

- Bom dia. - Forço a voz mais profissional possível e sorrio

levemente para o senhor que caminha até mim.

- Bom dia! - Estica o braço e aperta a minha mão firmemente. -

Meu Jamie está na sala?

Fico um pouco aturdida com a recepção calorosa e a maneira como

chamou o meu chefe, eu não estava esperando por isso. Não mesmo. Não sei

o por quê, mas eu o imaginava sério e até um pouco ameaçador. Por que

James estava tão preocupado?

- Sim, senhor... - Antes que eu possa terminar de falar James

aparece em sua porta.

- Oi, pai. Resolveu nos fazer uma surpresa, sim?

- Jamie! - O senhor alto e em forma anda a passos firmes até o

filho, e o puxa para um forte abraço. Encontro o olhar do James por cima do

ombro do pai e parece um pouco constrangido. Prendo um sorriso mordendo

o lábio inferior.

O senhor, que ainda sei o nome, afasta-se e segura o rosto do James

em suas mãos o inspecionando com seus grandes olhos azuis, por fim bate

levemente nos ombros dele e se vira para mim.

- Quem é essa adorável? -pergunta sorrindo, posso ver o Gabe em

sua expressão galanteadora, é incrível a semelhança dele com os filhos.

Normalmente são as filhas quem puxam o pai, mas os gêmeos são a cara

dele.

James limpa a garganta e eu sinto as borboletas no estômago se

agitarem.

- Pai, essa é Candice Greece... - Ao pronunciar meu nome o senhor

arregala os olhos por uma fração de segundos, ao mesmo tempo em que eu

tremo de nervosismo com medo da maneira como James irá terminar a frase.

Não o quero pensando que consegui esse emprego por ter aberto as minhas

pernas para o seu filho!

- A nova estagiária! - digo apressada - Prazer em conhecê-lo,

senhor...

- Pode me chamar de Greg. - Ele pisca e dessa vez vejo um pouco

do Pete nele. Fico admirando esse senhor, comparando seus traços com os

dos filhos. Ouço James pigarrear e eu pisco, afasto-me e volto para minha

mesa.

- Com licença. - sorrio e finjo prestar atenção no monitor do

notebook, na verdade estou tão agitada que não consigo fazer nada, fico

lendo e relendo o mesmo e-mail várias vezes.

Vejo de canto de olho os dois entrarem no escritório, porém, James

não tranca a porta, e quando a fecha de leve, ela se entreabre deixando uma

pequenina fresta pela qual passa suas vozes.

- Vai me contar o óbvio? -Greg parece sério e um arrepio toma

conta de mim.

- Do que está falando, pai?

- Da garota, eu notei que é diferente. Você nunca apresenta as

assistentes pelo nome, e os dois não paravam de trocar olhares.

Não consigo escutar mais, pois logo a porta da saleta se abre

novamente, uma linda mulher no auge dos quarenta anos entra com um

sorriso largo em seu rosto delicado. Ela inteira parece delicada, tão pequena e

magra.

- Oh! Olá, querida! Vejo que é nova.

- Olá, senhora Knight, e sim sou a nova estagiária. - Levanto da

cadeira para cumprimentá-la direito.

- Eu sei, os meninos falaram muito bem de você! Espero que fique,

mas eles disseram que você tem domado um pouco aquele garoto genioso. -

Seu sorriso consegue ficar ainda maior. - Fico feliz por isso.

Sem saber como responder eu meneio a cabeça e retribuo o sorriso.

Por que me sinto como se eles soubessem de algo?

- Depois conversamos sobre isso, pai. - Sussurro alto. - Não é a

hora nem o local...

- E quando seria? Vamos, fale! Marcarei na agenda! - diz sarcástico

só para me tirar do sério e eu mordo a língua para não soltar um palavrão.

Quando eu era moleque e disse algo como "vai tomar no cu" aos meus

irmãos, levei do meu velho uma bronca acompanhada de um tapa na boca,

desde então nunca mais xinguei na frente dos meus pais.

Passo as mãos nos cabelos e grunho internamente. Por que agora? Não

era assim que devia ser, porra! Está tudo errado!

Foda-se!

- Está bom! Ela é diferente, eu gosto dela, satisfeito?

Ele assente quase que imperceptivelmente e sorri de canto de boca.

- Assim está melhor, assuma seus sentimentos, abrace-os. Você

continua vivo, filho.

Abaixo os olhos ao ouvi-lo e inspiro fundo antes de responder.

- Eu sei disso.

- Ok, posso ouvir a sua mãe importunando a pobre moça. Vamos

antes que ela se empolgue - diz ao abrir a porta, e acompanho os passos

dele.

Caminho direto para os braços abertos da senhora Erin. Ela sempre faz

isso ao me ver, abre os braços e eu volto a ser uma criança querendo o colo

da mãe. Aconchego-me no abraço e beijo o topo de sua cabeça, tenho de me

dobrar, pois ela é miúda.

- Oi, mãe. Estava com saudades suas.

- Pff! Até parece, ou então já teria nos visitado! Sabe que já se

passaram três meses?

- Sério? - Tento lembrar da última vez em que os vi e realmente

parece ter sido há bastante tempo. - Desculpa, mas tenho estado ocupado

demais...

- Eu sei, eu sei! A mesma história de sempre.

Vejo a Candice tentando conter um sorriso ao escutar a conversa e

meu peito aquece, como se as suas mãos mornas estivessem me afagando da

mesma maneira como fez mais cedo no escritório.

- Sua estagiária é adorável, não? - Mamãe não perde tempo. -

Espero vê-la na próxima vez que eu estiver aqui. Não a deixe ir, parece

especial, sim?

Os olhos da minha doce menina se arregalam, e eu posso jurar que

estou corando junto com ela. Puta merda! Eu estou corando! Que porra?

- Sim... Sim, Candice é especial.

Passei o resto do dia sozinha depois que toda a família Knight se

reuniu na sala de Pete para então almoçar fora. O senhor Greg até tentou me

persuadir a ir com eles, mas educadamente recusei. A todo tempo pude sentir

os olhos de James em mim, queimando minha pele, mas estava nervosa

demais para corresponder.

Já são duas horas e preciso ir embora, deixo tudo arrumado para o meu

chefe gostoso e sigo até a faculdade. Meu estômago dá um nó ao me lembrar

das provas de hoje e o quanto estudei mal nas últimas madrugadas. Faço uma

pequena prece e entro na sala já lotada de alunos. O trânsito estava ruim, no

entanto, não cheguei atrasada, só em cima da hora.

Quando o professor anuncia o final da aula pedindo que entreguemos

as folhas, eu suspiro de alívio. Fui razoavelmente bem, melhor do que eu

esperava. Sedenta por um café eu caminho rapidamente pelo campus até o

estacionamento, notando novamente o sumiço do carro. Não entro em

desespero, Nathy deve ter pegado como da última vez. Ela tem a chave extra,

mas bem que poderia ter avisado, estou tão exausta... Decido ir logo para casa

e preparar meu próprio café.

- Ei, boneca!

Giro nos calcanhares encontrando Michael acompanhado por dois

amigos.

- Oi, querido. Tudo bem? Como foi a prova?

- Ah... foi normal.

Estreito os olhos e ele levanta os ombros.

- Essa é a única matéria que tenho dificuldades, não fui tão bem

como nas outras.

- E por que não me pediu ajuda? A gente podia marcar um reforço lá

em casa!

Os amigos dele parecem irrequietos, Michael percebendo se despede

rapidamente deles e volta a me encarar.

- Não se preocupe com isso, eu vou me recuperar, não fui tão ruim

assim. - Coloca as mãos nos bolsos e enruga o nariz. Ele está mentindo, eu

sei.

- Sei... De qualquer forma fale comigo se precisar de algo, ok?

- Pode deixar, até mais! - Beija minha bochecha e segue para a

fraternidade, então lembro de que o apartamento fica no caminho e corro até

ele.

- Michael!

- Oi? - Ele pausa confuso.

- Você vai andando?

- Eu ganhei um carro e não estou sabendo? - Bato em seu ombro e

ele ri. - Então, sim, vou andando... A não ser que você queira me dar

carona?

- É... A Nathy já foi embora com o carro, posso te fazer companhia?

- Claro! - Seus olhos pousam em alguém atrás de mim. - Ei,

Trenton! Como foi, cara?

- Tranquilo, como sempre - responde metido e eu tenho vontade de

socar seu rosto bonito.

- Bom para você - digo alto sem querer.

- Sim, Chuck. Bom para mim. - Dá as costas e some.

- O que deu nele? - Michael me questiona.

- E eu que vou saber? Achei que vocês fossem amigos.

Ele balança a cabeça e volta a andar, puxando-me pelo braço como se

eu fosse sua irmãzinha pequena prestes a atravessar a rua. Já me acostumei

com modo o qual ele me segura pelo pulso, antigamente eu tinha vontade de

esganá-lo.

- Nós somos, mas não tão próximos como eu sou com você e as

meninas.

- Hã...

- Pergunte a Nathy, ela deve saber.

Viro a cabeça sem saber se ouvi direito.

- O que? Por quê?

- Você não sabe? - Levanta uma sobrancelha.

- Não sei o que, Michael?

- A Nathy... Ela dormiu com ele outra noite. Não te contou?

Não. Minha amiga não me contou! Por que ela esconderia uma coisa

dessas de mim? Oh não... Foi naquele dia, só pode!

- Não contou...

- Ah... Foi mal, pensei que soubesse.

- Tudo bem, querido. - Chegamos ao prédio onde vivo e o beijo no

rosto antes de entrar pelo portão.

O que está acontecendo? Por que os dois mentiram para mim? O filho

da mãe negou tê-la visto naquele dia!

Entro no apartamento e a primeira coisa que noto é o som da TV

ligada. Nathy está adormecida no sofá e o controle remoto está caído ao chão.

Agacho-me e o pego desligando a televisão, não sei se a acordo para que

durma melhor em sua cama ou se a deixo aqui. Mas logo ela se remexe e abre

os olhos.

- Oi...

- Oi, dorminhoca. Você apagou no sofá.

Ela se senta e estala o pescoço antes de me encarar novamente.

- É... Não sabia que estava tão cansada.

- Venha, eu te ajudo. - Seguro a mão dela e a puxo até ficar de pé.

- Está tudo bem, Nathy? - Parece muito abatida.

- Hã? Estou...

- Tem certeza?

- Tenho! Só estou com sono. - Começa a cambalear até seu quarto e

eu a sigo da mesma forma como faz comigo. Se ela pode me perturbar até eu

abrir a boca, eu também posso fazer o mesmo com ela.

- Não tem algo que queria me contar?

- Candice! Eu só quero dormir, por favor! - resmunga se jogando

na cama.

- É mesmo? Esse mau humor não tem algo a ver com homem, tem?

Percebo o movimento em seu pescoço quando engole a seco e me fita

horrorizada.

- Do... Do que você está falando? - Tenta desconversar.

- Eu sei, tá? É por causa daquele galinha que você está assim?

- De quem?

Reviro os olhos.

- Do Trenton!

Nathy geme e tampa o rosto com as mãos.

- Me desculpa, Candice! Desculpa, tá?

O quê?

Retiro as mãos dela do rosto e fico preocupada ao encontrar lágrimas

em seus olhos.

- Amiga, o que foi que ele fez? Por que está chorando?

- Você não está brava?

Enrugo a testa, do que essa garota louca está falando?

- Por que eu ficaria brava? O que houve?

- Como assim? Eu sou uma péssima amiga! Fiquei com ele!

- E daí que ficou com ele?

Ela me encara confusa.

- E daí porque você estava a fim do Trenton!

Paro e olho para o seu rosto contorcido. Ela está falando sério! Então

começo a rir. Muito!

- Pare de rir! É serio! Foi sem querer, eu não pensei! Minha mãe

tinha acabado de me ligar e eu estava me sentindo perdida, então... Então ele

estava logo ali na minha frente e nos beijamos! E uma coisa levou a outra...

- Tá! Não preciso saber dos detalhes. Só não entendi o motivo de

você pensar que eu ficaria brava. Na verdade estou sim! Por que em sã

consciência você foi ficar logo com ele? Trenton? Sério?

- Eu sei! Eu me esqueci completamente, juro que não quis te magoar.

Que garota maluca...

- Me magoar? Eu estou falando de você! Ele é um safado que troca

de mulher como troca de... Sei lá, de meias! Você merece coisa melhor.

- Verdade?

- Sim. E da onde você tirou a ideia de que eu estava interessada nele?

Ela encolhe os ombros e olha pra as próprias pernas.

- Sei lá. Acho que depois daquele dia no restaurante ele te perseguiu

e vocês começaram a se falar...

- Sim, como dois conhecidos que se suportam.

Começo a rir e ela me acompanha.

- Mas me conte... É verdade?

Seus olhos verdes encontram os meus.

- O quê?

- Que ele é bom de cama...

Ela abre a boca em surpresa me fazendo corar.

- Você realmente acabou de me perguntar isso?

- Desculpa! Esquece, tá? Só fiquei curiosa com tantos boatos. -

Levanto, mas ela agarra meu braço e caio na cama.

- O que você fez com minha amiga, Candice? Onde foi parar a

menina que odeia falar de sacanagem e morre de vergonha?

Faço careta e ela ri ainda mais alto.

- Já disse para esquecer!

- De jeito nenhum! - Volta a rir antes de inspirar fundo e se

acalmar. - Os boatos são verdadeiros...

- E?

- Sim, o piercing faz milagres! Eu nunca tive tanto orgasmo em toda

a minha vida!

- Oh meu pai! Não machuca?

- Não! Ah, boneca... Só faz ficar ainda melhor.

Nathy enrubesce e esconde o rosto por trás do travesseiro.

- Ao menos foi uma boa experiência. Pena que ele é um cachorro e

não se compromete.

- Quem disse que eu quero me comprometer?

- Cachorra! - Bato com outro travesseiro nela e volto a me levantar.

Preciso me arrumar para o show.

- Candice, é você mesmo? - pergunta sorrindo antes de eu passar

pela porta

- Sou eu sim, boba! Só cresci um pouquinho, veja posso até falar a

palavra "sexo"!

- Essa é minha garota!

Balanço a cabeça e saio do quarto, vou até a cozinha preparar o tão

esperado café e verifico o celular que havia vibrado mais cedo.

James: O que vai fazer nesse fim de semana?

Ah droga... Ele quer me ver no fim de semana e eu já marquei de

visitar papai.

Candice: Eu deveria passar com o meu pai...

James: Ah, Ok.

Sinto uma dor no peito e começo a digitar antes mesmo de ponderar no

que estou escrevendo.

Candice: O que iria propor?

Um minuto se passa antes da chegada de sua mensagem.

James: Eu preciso de você, nem que seja por uma hora... Passe um

tempo comigo, por favor, e eu cumprirei minha promessa.

Candice: Promessa?

James: Sim, meu doce. Vou lhe dar muito prazer.

Sinto minha calcinha encharcar e deslizo uma mão por dentro da calça,

acariciando meu clitóris enquanto digito com a outra mão.

Candice: Sim, por favor... Mas não poderei ficar por muito tempo,

tenho que pegar a estrada antes do meio dia.

James: Teremos tempo o suficiente. Te buscarei às oito.

Ele vem me buscar? Ai senhor! Eu não estou sonhando, estou?

Candice: Combinado, senhor Knight.

James: Tenha bons sonhos, senhorita Greece.

Candice: Você também.

James: Sonharei com você debaixo de mim, gemendo meu nome

enquanto mergulho fundo e devagar, bem doce como você.

Ah meu pai do céu...

Estou tão excitada que já começarei o show perto do orgasmo. Sinto o

meu centro pulsando e bem molhado só de imaginar as cenas que colocou na

minha cabeça.

Termino de tomar o café e me arrumo depressa para não atrasar e

acabar perdendo o meu melhor cliente

Continuar lendo

Outros livros de renata medeirosM

Ver Mais
Jogos adultos

Jogos adultos

Romance

5.0

tamborilava o tampo de vidro da mesa do escritório com uma caneta de cem dólares sem importar-me em danif ci á-la. Aquele caso estava me tirando do sério. O cliente insistia em uma ação que não tinha mérito e que não nos levaria a lugar algum - apenas a f alência do escritório. Não estava nada interessada em perder o único emprego decente que tinha conseguido desde o f im do tratamento. Já tinha pesquisado todos os precedentes possí veis e ainda não tinha encontrado uma brecha que pudesse signif icar sucesso na demanda. Meus olhos estavam cansados de tanto olhar para a tela do computador, mesmo estando de óculos o dia inteiro. Respirando f undo, levantei-me e caminhei até a cozinha. Precisava de um caf é bem forte e provavelmente os pensamentos iriam clarear. Enquanto esperava a ruidosa caf eteira preparar-me um expresso, lembrei-me da primeira vez em que pisei no Metcalf e & Matthews Advogados Associados. Tinha acabado de sair de uma clí nica de reabilitação. Nunca tinha usado drogas nem nunca tinha bebido além do admissí velem sociedade. Eu tinha dois problemas que me levaram a f icar internada para tratamento por um ano - era maní aco-depressiva e tinha tentado o suicí dioduas vezes. Na segunda vez a f amí liaachou que deveria importar-se comigo e conseguiu uma ordem judicial para me trancar em uma clí nicae f orçaruma medicação que eu não desejava. Foi um ano excelente. No iní cio, detestei o lugar e as pessoas com quem tinha que conviver. As regras eram insuportáveis. Com o passar do tempo, a compreensão do problema e o vislumbre de que sairia curada f ez com que aceitasse o tratamento. Meus antecedentes, no entanto, não auxiliaram na busca por trabalho. A f amí lianão iria me sustentar; eu já tinha vinte e nove anos, então. O namorado não iria mais me aturar depois de ter tido que lidar com meu comportamento por quase três anos. Meu único bem, um apartamento, f oi vendido para pagar o tratamento. Eu precisava de um emprego que me garantisse uma renda razoável para alugar um novo apartamento e sobreviver. - Terra chamando Layla. - A voz de Melanie me tirou do transe de vários minutos. O caf éjá estava pronto há bastante tempo, mas eu continuava divagando sobre o passado recente. - Está tudo bem com você? Melanie era a melhor amiga desde minha contratação pelo Metcalf e& Matthews. A vida tinha mudado completamente - eu era mais f eliz e tinha relacionamentos mais saudáveis. Melanie era parte f undamental naquele processo. - Sim, é o caso Gandini que está me tirando do sério. Não sei por que aceitaram esse cliente nem por que me passaram esse pepino. - Jura que não sabe? - Melanie baixou o tom de voz e também serviu-se de um caf é. - Olson não gosta de você. Ele vai f azer de tudo para te sacanear e mostrar que você não é capaz de dar conta do cargo que assumiu. - Ele tinha pretensões para a minha vaga, não é? - Recordei- me que Jeremy Olson, um advogado que estava há mais tempo no escritório, ansiava pela vaga de advogado júnior que eu consegui apenas alguns meses depois de contratada.

Inocência com sedução

Inocência com sedução

Romance

5.0

O que Taylor Magnus está fazendo aqui? Me encostei na parede com a saia subindo pela minha bunda enquanto me ajeitava na áspera parede de estuque. Eu não a ajeitei. O belo anfitrião, vestido incrivelmente bem, definitivamente percebeu. Enquanto lambia os lábios e andava na minha direção, eu sabia que ele se perguntava se eu estava usando calcinha. - É o bar mitzvah do melhor amigo da filha dele. O que você está fazendo aqui? Senhorita... Ele inclinou a cabeça para baixo e leu o nome no meu crachá de imprensa. Fitzpatrick? Aprendi com o tempo a não ficar nervosa; as pessoas farejam aproveitadoras de longe. Respirei fundo para afastar o medo. - Essa é uma festa e tanto. Trabalho na coluna de sociedade, sabe? Noticiando todo mundo que é alguém. Dei meu sorriso característico, uma expressão bem ensaiada de inocência com uma pitada de sedução. - Muito ousada, você não devia estar aqui. Essa é uma festa particular! Estava claro que ele não ia me dedurar. - Não se eu for convidada. Me abaixei um pouco na parede, fazendo minha saia subir ainda mais. - Clara Fitzpatrick, disse ele, lendo meu crachá. - Um nome muito judeu... - Vem da minha mãe. Então, você acha que Taylor vai passar o projeto da educação? Aquele dá àqueles garotos uma chance real de se educar... com faculdade, alimentação e moradia gratuitos? Eu sabia que estava pressionando, mas o cara sabia muito mais do que estava dizendo. Acho que ele esperava algo do tipo. - Ele deve assinar essa noite. Tem algo a dizer? Endireitei a gravata dele, que estava realmente torta. - Quero dizer, você é o anfitrião do pós Bar Mitzvah, recebendo na própria casa uma lista de convidados muito exclusiva".

Luxúria por uma noite

Luxúria por uma noite

Romance

5.0

Ela não conseguia decidir. Quando ele estava entre suas pernas, gemendo seu nome, ela não se importava. Sua mãe sempre a advertiu sobre homens como ele. O - bad boy. - O cara que vai te foder e te esquecer em um piscar de olhos. Mas quando você se apaixona por alguém, as coisas raramente são simples. Eles estavam fazendo amor ou apenas fodendo intensamente um ao outro? Ela só tinha certeza de uma coisa. Ela aproveitaria cada segundo com ele. ... e aguentaria cada centímetro. Kara: Não acredito que estou fazendo isso Kara: Estou com tanto medo, Meg Megan: Kara Megan: pense bem nisso!!! Megan: e se Max disser não?! Kara: Eu tenho que tentar Kara: Tô cansada de esconder a verdade Megan: ok... Megan: não importa o que aconteça... Megan: eu te amo. Kara: (emoji de coração) Kara: Eu sei, Meg Kara: Vamos torcer para que Max sinta o mesmo KARA Kara entregou sua carteirinha de estudante ao funcionário da universidade. Prendeu a respiração e olhou para o refeitório, onde sabia que encontraria Max. Mesmo tendo pago pela refeição, agora a comida era a última coisa na mente de Kara. Ela estava prestes a dizer a Max, seu melhor amigo desde o primeiro ano, que sentia algo por ele. Talvez fosse só um crush. Talvez fosse algo mais. Mas Kara sabia de uma coisa com certeza - ela estava cansada de esconder isso. Desde que Max voltou para Minnesota, depois de estudar um período fora do estado na Universidade do Texas, ela estava tentando encontrar uma maneira de dizer a ele. Deveria tentar algum grande gesto romântico? Ou deixá-lo dar o primeiro passo? E se ele não sentisse o mesmo por ela? Kara finalmente decidiu que usaria suas palavras. Ela só esperava que finalmente tivesse coragem suficiente para fazer isso. Quando entrou no refeitório, cheio de estudantes universitários desnutridos, ela logo o avistou. Aff. O menino era lindo. Um grande sorriso travesso, olhos castanhos comoventes e um corpo atlético, embora um tanto compacto - ele era tudo que Kara sempre quis. Seu - Cara Certo. - Seu cavaleiro de armadura brilhante. O escolhido. Ela acenou para ele e ele sorriu, acenando de volta. Aqui vai, ela pensou.

Faminto e sedento

Faminto e sedento

Romance

5.0

- Está morto? - Ouço uma voz perguntar, mas ela parece vir de muito longe. - Quase, mas ainda respira. O que quer que eu faça com ele? Posso acabar com a agonia do garoto com uma única bala. - Não. Valorizo a lealdade. Ele foi contra o próprio pai para proteger a Organização. Esse aí entendeu que a Irmandade[4] está acima da família. - Dizem que ele é meio maluco. - Quem de nós não é? De qualquer modo, o rapaz é corajoso. Não é qualquer um que enfrentaria um avtoritet[5] para cumprir com seu dever de lealdade ao Pakhan[6]. - Não costuma ser tão generoso, Papa[7]. Alguns diriam que um fruto nunca cai longe da árvore. E se for como o pai? - Nesse caso, por que não permitiu que o maldito seguisse com o plano para me matar? Não, o menino é água de outra pipa. E o que estou fazendo não tem a ver com generosidade, mas com pensar no futuro. Conto nos dedos de uma mão quantas pessoas morreriam realmente por mim e por minha família. É mais novo do que os meus netos. Um dia, Yerik e Grigori[8] vão estar no comando e precisarão de homens de verdade ao lado deles. Eu acho que eles continuam conversando, mas não tenho certeza. Acordo e perco a consciência várias vezes. Entretanto, entendo que o Pakhan acha que eu fiz o que fiz por ele, mas não foi. Minha decisão não teve nada a ver com alguém, mas com algo. Regras. É por elas que eu vivo. Eu nunca as quebro. Elas são o meu verdadeiro deus, muito acima do que as pessoas chamam de sentimentos ou emoções. Não tenho amor e nem raiva dentro de mim. Não consigo entender esses conceitos, já as regras, são simples: siga-as ou quebre-as. Há sempre somente duas escolhas. Preto ou branco. O cinza é uma impossibilidade e também uma desculpa para quem não consegue se manter fiel à sua palavra. Não me ofendo com xingamentos ou me dobro à tortura. Não temo a morte e nem sinto medo de nada, a não ser ter minha vida fora de padrões que estabeleci. Eu preciso dos padrões e os procuro em qualquer lugar. Quando descobriu essa minha habilidade de pensar em cem por cento do tempo de forma lógica, meu pai usou-a por muito tempo em seu trabalho na Organização. O que ele não entendeu, é que essa não era apenas uma característica minha, mas quem sou. Em tudo, todas as áreas da minha vida, busco padrões. É assim que consigo compreender o mundo ao meu redor. Foi assim que descobri a traição dele. Ele não estava somente roubando, planejava entregar o Pakhan nas mãos dos inimigo e isso desordenaria meu plano de continuar servindo à Organização. Atrapalharia as entregas de carregamentos de armas, cujas rotas calculei com precisão matemática. Traria um novo chefe para a Irmandade, que talvez quisesse modificar a planilha de lucro. Iniciar guerras desnecessárias. Eu odeio mudanças. Qualquer alteração me desestabiliza. Até mesmo uma solução alternativa para mim, tem que ser analisada de antemão. Tusso e me sinto sufocar. O ar está impregnado com uma mistura esquisita. Um dos odores é sangue, eu sei. Estou acostumado a esse cheiro desde pequeno. Aos treze anos, matei pela primeira vez. Uma ideia destorcida do meu pai para que eu fosse iniciado dentro da Organização. O outro odor, acredito que seja álcool, então acho que devo estar em um hospital. Eu não me importo, só quero ficar curado. Preciso que me costurem para que eu possa seguir com o meu trabalho. Se demorar muito, vai atrapalhar meu cronograma e eu não tolero imprevistos.

Você deve gostar

Dei um Tapa no Meu Noivo e Casei com o Bilionário Inimigo Dele

Dei um Tapa no Meu Noivo e Casei com o Bilionário Inimigo Dele

PageProfit Studio
5.0

Ser a segunda melhor é algo que parece estar no meu DNA. Minha irmã sempre foi a que recebeu o amor, a atenção, o destaque. E agora, até mesmo o maldito noivo dela. Tecnicamente, Rhys Granger era meu noivo agora - bilionário, incrivelmente atraente, e uma verdadeira fantasia de Wall Street. Meus pais me empurraram para esse noivado depois que a Catherine desapareceu, e honestamente? Eu não me importava. Eu tinha uma queda pelo Rhys há anos. Essa era minha chance, certo? Minha vez de ser a escolhida? Errado. Numa noite, ele me deu um tapa. Por causa de uma caneca. Uma caneca lascada, feia, que minha irmã deu para ele anos atrás. Foi aí que percebi - ele não me amava. Ele nem sequer me enxergava. Eu era apenas uma substituta de carne e osso para a mulher que ele realmente queria. E, aparentemente, eu não valia nem mesmo uma caneca glorificada. Então, eu reagi com um tapa de volta, terminei tudo com ele e me preparei para o desastre - meus pais enlouquecendo, Rhys tendo um chilique bilionário, e a família dele planejando minha "desaparição" súbita. Obviamente, eu precisava de álcool. Muito álcool. E foi aí que ele apareceu. Alto, perigoso, indecentemente bonito. O tipo de homem que te faz querer pecar só pela presença. Eu o tinha encontrado apenas uma vez antes, e naquela noite, por acaso, ele estava no mesmo bar que meu eu bêbado e cheio de autocomiseração. Então fiz a única coisa lógica: o arrastei para um quarto de hotel e arranquei suas roupas. Foi imprudente. Foi estúpido. Foi completamente desaconselhável. Mas também foi: O melhor sexo da minha vida. E, como se descobriu, a melhor decisão que eu já tomei. Porque meu caso de uma noite não é apenas um cara qualquer. Ele é mais rico que Rhys, mais poderoso que toda a minha família, e definitivamente mais perigoso do que eu deveria estar "brincando". E agora, ele não vai me deixar ir embora.

Capítulo
Ler agora
Baixar livro