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Antonella • Livro 1
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Capítulo

Antonella Salvatore não é uma menina comum, depois dos vários acontecimentos e de decisões definitivas em sua vida ela decide se muda para Nova York. Com uma nova vida para ser iniciada ela não contava que seria tão difícil viver como uma menina comum, uma menina normal. Ela vive só para cuidar e proteger suas irmãs que são tudo pra ela , elas vieram de um submundo que foi totalmente destruído, ou pelos menos era o que Antonella pensava. Crescida na máfia, Antonella é rodeada de segredos e mistérios, uma escuridão imensa com sequelas iremovíveis. Com uma parte da vida desvatada tudo que ela quer é uma vida normal para si e para a irmãs. Mas algo acontece. Ela não contava com um retorno dos mortos. ⚠️ PLÁGIO É CRIME ⚠️

Capítulo 1 Prólogo

Roma, Itália

22 / Janeiro de 2016 • Sexta - Feira

10 meses antes.

Ando silenciosamente pelo labirinto abaixo da mansão. Aqui é muito escuro, pouquíssima iluminação da lua chega aqui. Estou com uma lanterna com pouca força para não chamar atenção desnecessária.

Ruídos de vários roedores se fazem presentes, deixando meu estômago embrulhado.

O fedor de podridão também se faz presente. Eu não devia ter comido no jantar.

Viro à direita e mais ratos começam a correr para as sombras fazendo muito barulho. Bichos insuportáveis e nojentos! O fedor vai aumentando conforme eu me aproximo da porta que dá direto nos fundos do galpão.

Viro mais uma esquina e quase esbarro em um cadáver. Pego a máscara de gás na mochila, coloco no meu rosto e suspiro aliviada. Esse cadáver está em estágio avançado de decomposição. Eu chuto que está morto há duas semanas.

Tento me lembrar de todos os desaparecidos das últimas duas semanas. Olho mais de perto e vejo que é uma mulher bastante jovem. Ela está sem o seio esquerdo, seu cabelo foi cortado de forma muito brutal e tem várias contusões pelo corpo. Mais uma que passou por uma tortura.

Não vou avaliar mais profundamente porque sei o que vou encontrar, e também já sei quem a torturou. Se foi ele mesmo essa mulher não foi apenas torturada como também estuprada.

Continuo meu caminho até achar a porta. Segundo a planta que estudei durante essa semana, se eu abrir essa porta e virar no corredor à esquerda, vou achar uma escada que vai me levar para a casa principal. O galpão e a casa principal estão interligados por um túnel e tem mais dois túneis de fuga.

Coloco meu ouvido na porta, totalmente silencioso. Não tem câmeras nos esgotos, um erro fatal deles. Testo a maçaneta e vejo que está aberta. Isso está muito fácil. Abro a porta ainda desconfiada e não vejo ninguém.

Entro e fecho a porta devagar, ando em passos macios até a o corredor, tiro a máscara de gás, guardo ela na bolsa e coloco o capuz da minha túnica negra. Nesses corredores não tem câmeras, nem nos túneis.

Ando mais rápido pelo corredor e subo a escada, encontro um vão com três túneis. Entro no túnel à direita que leva para a mansão. Ando cautelosa para não ser descoberta.

Abro a passagem secreta que é uma estante disfarçada e logo em seguida a fecho lentamente. Ando pelo longo corredor escuro e subo a escada principal. No terceiro andar, quinta porta à esquerda. É a porta do meu alvo.

Sigo o caminho que já decorei. Ando pela escuridão, eu sou a escuridão. Encontro a porta de carvalho pintada de branca com as maçanetas de ouro. Abro a porta e o encontro acordado. Antes de dar a ele uma chance de escapar, lanço a faca no seu pescoço. Sangue espirra em todos os lugares, sujando tudo.

Foi tudo muito fácil, ninguém vai desconfiar até as primeiras horas da manhã. É um verdadeiro banho de sangue.

Esse homem é um dos vários líderes de uma máfia poderosa e gananciosa em que meu pai era o Dom. Sim, ele era.

Foi o primeiro a ser morto.

Saio do quarto e fecho a porta. Refaço todo o caminho que percorri. Tenho mais quatro alvos.

Homens nojentos passam por cima de inocentes para alcançar seus objetivos. Convivi com essas pessoas a minha vida inteira.

Agora estou colocando um fim nisso.

Entro no carro com minha roupa fedendo. Eu toda estou fedendo, mas não posso voltar, agora tenho mais pessoas para matar.

Algumas horas depois

Chego em casa por volta das 6 horas da manhã com o corpo todo dolorido e com muito sono. Os detetives vão estar aqui em duas horas.

Meu pai foi misteriosamente assassinado na noite passada. Minha irmã viu tudo.

Nenhum deles desconfiou de mim, a filhinha que ama o papai.

Jamais faria algum mal a ele, jamais.

Subo o lance de escadas com passos leves, abro a porta do meu quarto e caminho diretamente para o banheiro, tirando toda a roupa. É uma mania minha ficar olhando meu reflexo no espelho. Lembra a mim mesma que não sou mais aquela garotinha, que eu estou crescida.

Que agora eu mando na minha vida...

E se eu mudasse de país?

E se eu recomeçar minha vida?

E se eu conseguir ficar longe de tudo isso?

Minha mente começa a girar com tantos "E se", mas eu acho que já está na hora de sair desse lugar, ficar longe dessa vida.

Será que América é um bom lugar para recomeçar?

Vou ter que ficar até lerem o testamento do meu pai. Tenho uma fortuna para tomar posse.

Entro na banheira e relaxo todo o corpo. Me perco nas horas que passei aqui dentro. Eu só quero acordar em um mundo paralelo onde a vida é mais fácil.

O delegado não veio hoje, sim ele não veio já que nenhum dos empregados veio me chamar aqui. Deve estar ocupado investigando os assassinatos de 13 pessoas importantes da Itália.

Saio do banheiro enrolada na toalha, visto uma roupa qualquer do closet e desço para o jantar.

Lianna e Valentina estão sentadas em suas cadeiras com semblantes tristes. Não é para menos, afinal nosso pai foi assassinado na porta da nossa casa.

Escutamos um estrondo na sala de visitas. A porta abriu-se com violência.

— Você tem ideia do que fez!?

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