Vendida para o mafioso dominador

Vendida para o mafioso dominador

Lanny Domiciano

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Capítulo

Mattia Di Lauro era um homem implacável e cruel, principalmente com aqueles que o deviam, personalidade essa herdada de seu pai Marco Di Lauro, um dos bandidos mais cruéis e perigosos do mundo. Após assumir os negócios da família devido à prisão de seu genitor, Mattia resolve cobrar uma dívida antiga, dando de cara com um homem sujo e que visivelmente não teria a mínima condição de o pagar. Porém o Mafioso não tinha tempo para esse tipo de situação e para servir de exemplo ordenou a seus homens que dessem uma lição em seu devedor, que no momento do desespero oferece seu único e mais preciso bem, sua única filha. Emma ao ver o pai naquela situação corre até ele e tenta o salvar, Mattia ri ao ver o desespero do homem e da mulher implorando perdão a seus pés, e como castigo aceita a sua oferta, levando consigo a bela moça que mesmo correndo perigo não baixava a cabeça para ele. Emma viveria como a verdadeira rainha de um rei dominador. Será que essa era a vida tão sonhada pela moça, ou o destino reserva mais surpresas quando a convivência diária e a atração falarem mais alto ou será que o coração sanguinário e duro de Mattia dará vaga a um sentimento doce e puro como o amor.

Capítulo 1 Mattia

Ouço um barulho? Porra, quem tá me ligando? Vai continuar tocando. Vou terminar o meu banho. Sai da minha hidro, vestir o meu roupão. Caminhei até a minha cama, peguei o celular e vi que a última chamada era do meu braço direito. Retorno a ligação.

- E aí, Riccardo? - Qual é o problema?" Pergunto, me sentei.

- Caraca que demora para atender, ein? Tô ligando a horas porra! - Resmunga no outro lado da linha.

- Para de reclamar e fala logo! Não atendi porque estava no banho. - Aviso, sacudir o cabelo que estava molhado. - Fala logo que o que você quer?- Espero que seja da encomenda que estou esperando?

- Ok. É sobre isso mesmo! Aqui não é só boniteza. - Levantei da minha cama, fui até o espelho lá no banheiro, me admirando. - Já que ocorreu tudo bem no bagulho, traz para eu ver. Ah, não esquece de trazer a minha grana e o caderno. Quero ver como anda as vendas. - O Riccardo ficou quieto. Não estou gostando disso. - Você me ouviu?

- Sim... Vou fazer isso... Praguejo,desliguei em seguida. Sai do banheiro, passo pela minha cama king size e fui até o meu closet. Quando estava terminando de me vestir alguém está batendo na porta, sai dali e fui até a porta, abri e era Giulia.

- O que foi Giulia? - Estava de calça jeans, sem camisa. Ela olha para mim por um tempo, olhando o meu peitoral. Dou um leve sorriso de canto de boca. - Giulia?

- Sim? - Fita o meu rosto e levantei a sobrancelha esperando ela me dizer algo. - Ah, sim... Senhor Riccardo e outros rapazes chegaram e trouxeram umas caixas... - Aponta para sala de estar.

-Obrigado. Vai lá e diz que já estou descendo e prepara um café, depois levá-la na sala. - Ordenei, ela sacudiu a cabeça em sinal que sim. Depois desceu as escadas, fechei a porta e fui para o meu closet para terminar de me vestir.

***

Já na sala falo com os caras e vou até o Riccardo para cumprimentar.

- E aí. Cadê as belezinhas? - Pergunto, me afastando. Ele foi até a pilha de caixas que estavam no meio da minha sala estar, tirou a tampa de uma delas.

- Aqui está, chefia. - Disse, vou até sua direção.

- Puta que pariu! - Pego um dos fuzil e começo a sorrir. Depois me virei com o fuzil, destravei e mirei no Andrea. É dos caras que trabalha pra mim. - Imagina o estrago que essa coisa linda pode fazer?

- Para com isso chefia. Abaixa esse negócio aí? - Ergue o braço fazendo o gesto para baixar a arma.

- Você é cagão mesmo. - Zombo ele. Jogo o fuzil pro Riccardo que põe de volta na caixa. - A arma está descarregada, seu babaca! Rir, fui até o meu trono de ouro e com pedras de diamantes, com estofado vermelho. E me sentei, em seguida entra a Gulia, com a bandeja com o café e um bolo. Assim que ela coloca sobre a mesa de centro. Na mesma hora os caras vão pra cima da mesa e pega as fatias do bolo. - EI? QUE PORRA É ESSA? NÃO TEM MAIS EDUCAÇÃO, NÃO? - Grito e todos se afastam, com a boca cheia.

- Foi mal chefia... Mas a Giulia faz uns bolos tão, tão gostosos que ficamos doidos. - Respondeu Riccardo. Depois olho para minha empregada que sorri pelo elogio dele. Faço sinal com a mão para ela sair e voltar para a cozinha. Logo os caras acabaram de comer.

- Já alimentados, vamos para os negócios. Riccardo, passa pra cá a minha grana? - Ordenei, fazendo gesto com a mão para ele se aproximar. Ele afasta a bandeja e põe dinheiro ali na minha frente. Dou aquele sorriso largo, pego um dos bolos de dinheiro e começo a contar. Fico uns dez minutos contando, depois de pegar a minha parte, separo dos rapazes por partes iguais, porém, o do Riccardo dou mais. Ele é o meu braço direito. - Agora que todos estão com que me faz rir, não é mesmo? Riccardo, me passa o caderno?

- Certo. Aqui está. - Coloca na mesa. Mas seu rosto está diferente. Parece preocupado? Dei de ombros, dou uma olhada no caderno. Hmm, parece que tivemos ótimas vendas. A cocaína saiu bastante. Logo vejo o numero de dinheiro que está na minha frente e o que está anotado aqui, tem algo de errado. - QUE PORRA É ESSA AQUI? - Dou um salto do meu trono, vou até o Riccardo com sangue nos olhos e com o caderno na mão. - PORQUE ESTÁ FALTANDO CINCO MIL AQUI, RICCARDO?

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