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Domando O Chefe da Máfia

Domando O Chefe da Máfia

Lili Marques

5.0
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Leituras
48
Capítulo

Marco Falcone é o novo chefe da máfia Camorra, foi criado a sua vida toda para assumir esse lugar, seu treinamento começou cedo. Ele passou pelas maiores atrocidades e cometeu muitas monstruosidades, ganhando a fama de Demônio da Camorra. Quando um acordo de união com a Cosa Nostra é negado e eles decidem dar a filha do Don em casamento para a máfia rival, Marco toma a decisão de sequestrar a noiva no dia do seu casamento. Angela Mancini nunca teve a vida que sonhou, foi moldada e ensinada como se comportar, como ser a esposa da máfia perfeita. Ela sabia que era só questão de tempo para que seu pai a empurrasse para um casamento arranjado. Mas nunca pensou que seria sequestrada no seu grande dia pelo próprio chefe da Camorra, o homem mais temido e duro da máfia. Ele só não esperava a princesa inocente e virgem acabaria o atraindo como louco. Ela estava disposta a tudo para não ser destruída pela monstruosidade dele.

Capítulo 1 Prólogo

Meu pai me conduziu pelo corredor da igreja e as centenas de convidados divididos dos dois lados do corredor me encaravam, Cosa Nostra de um lado, 'Ndrangheta do outro, os olhares observadores em mim, alguns com pena, outros com cobiça e aqueles que eu não conseguia decifrar, mas todos estavam ali vendo a virgem vestida de branco, sendo entregue ao próximo dono pelo próprio pai.

Olhei para o final do corredor, onde Filippo estava em pé. Alto e forte, com um sorriso doentio nos lábios, me esperando como se fosse o momento mais feliz da vida dele.

Talvez fosse para ele, mas para mim seria o meu fim.

Meu pai me puxou e minhas pernas pareciam me carregar em seu próprio ritmo enquanto meu corpo tremia de nervoso. Pétalas de rosas vermelhas cobriam meu caminho, amaciando meu caminho para um futuro duro e triste.

Eu sabia o quanto Filippo era horrível e que jamais me respeitaria, eu seria apenas um pedaço de carne, um corpo onde ele poderia se enterrar, um recipiente para carregar seus filhos.

A mão de meu pai se apertou em torno de meus dedos e eu soube que deveria erguer o rosto e voltar a encarar meu futuro marido, mas queria poder fugir dele pelos últimos segundos que me restavam.

A caminhada levou uma eternidade e, ainda assim, acabou rápido demais, eu só queria nunca chegar até o fim do corredor. Meu pai parou em frente ao altar e segurou os cantos do meu véu levantando antes de entregar minha mão a Filippo.

- Oi noivinha. - eu me forcei a sorri para ele, mas não porque gostava quando me chamava assim, era apenas por obrigação.

Depois que ele tinha me encurralado em um canto da casa na noite do nosso noivado e forçado sua língua para dentro da minha boca, todo o meu desprezo por ele se transformou em uma mistura de nojo e pavor, pois eu sabia que seria exatamente assim que ele faria essa noite, se forçaria para dentro de mim sem se importar com qualquer coisa que eu sentisse, simplesmente porque eu era sua propriedade.

"Quero ver você fugir de mim assim quando estivermos casados, você vai ser minha e vou fazer o que quiser com você." Foi o que ele disse quando tentei desviar dos lábios nojentos dele.

O sacerdote, que vestia uma túnica branca, cumprimentou a nós e aos convidados, antes de começar sua oração inicial.

Tentei respirar fundo e me manter firme, mesmo que o espartilho apertado cortasse meu ar, dificultando minha respiração, mas a única coisa que mantinha meu foco era a mão dele apertado a minha, se esfregando de forma insinuativa só para me desestabilizar.

Quando finalmente o sacerdote chegou ao fim do Evangelho, minhas pernas estavam ainda mais moles enquanto o homem ao meu lado mantinha o sorriso nos lábios.

- Filippo e Angela, vocês estão aqui livremente e sem reservas para se entregarem um ao outro em matrimônio? - NÃO, era o que eu queria gritar. - Irão se amar e honrar um ao outro como marido e mulher até que a morte os separe?

Mas antes que pudéssemos responder passos sincronizados, como botas de combate batendo contra o piso da igreja foram ouvidos. Todos os homens puxaram suas armas, menos Filippo, que continuou segurando minha mão parecendo confiante de mais.

Talvez ele tivesse razão em pensar que não era um ataque, afinal os homens de guarda do lado de fora da igreja não tinham dito nada, não se ouviu nenhum barulho vindo de fora.

Mas antes que qualquer um surgisse na porta o barulho de um metal caindo no chão ecoou no silêncio da igreja.

- Granada! - ouvi alguém gritar e a multidão se agitou correndo, gritando, se esbarrando uns nos outros.

Filippo olhou em volta como uma barata tonta, desesperado por um abrigo, apertando minha mão com tanta força que pensei que quebraria meus ossos. Então algo explodiu a nossa volta, o som alto de mais massacrando nossos ouvidos, ele se virou correndo e me empurrando, eu não consegui e equilibrar com os saltos e cai no chão, batendo os joelhos na pedra dura e fria.

O caos em volta me deixava desorientada, a dor em meus joelhos me fazia querer chorar enquanto meus ouvidos ainda zuniam de forma dolorida, minha cabeça girava e todos os meus sentidos estavam uma bagunça.

Levei as mãos aos ouvidos tentando abafar o som ou ao menos conseguir pensar, enquanto as pessoas corriam a minha volta, me empurrando, pisoteando, me machucando sem se importarem.

- Mãe! Pai! - gritei tentando encontrar alguém.

Não havia fogo em volta, apenas uma fumaça branca tornando difícil a localização de qualquer coisa. Não tinha como achar meus pais ou irmãos, nem mesmo nossos seguranças pareciam estar por perto.

Quando eu pensei que ficaria ali esquecida, até ser pisoteada ou morta por nossos invasores, mãos grandes e firmes envolveram meu corpo me levantando e me aninhando nos braços fortes.

Eu não conseguia enxergar com a fumaça e a bagunça, mas me deixei ser levada pelo homem que me seguravam com maestria e de forma protetora, me levando para fora daquele inferno de lugar direto para a segurança de um carro.

Respirei aliviada quando a porta foi fechada e o carro saiu do lugar, com sorte eu teria ganhado mais alguns dias sem um marido, eu só podia torcer para que não tivessem muitos feridos e para que minha família estivesse em segurança.

Nem tinha me dado conta de estar sentada no colo do meu salvador desconhecido, mas bastou olhar para o lado para saber que havia algo de errado. Nenhum dos homens ali no carro era do meu pai, eu nunca os tinha visto.

- Quem são vocês? - perguntei já empurrando o homem que me segurava, querendo me livrar de suas mãos e sair de seu colo, mesmo que não houvesse outro lugar para sentar.

Minhas mãos voltaram molhadas e quando olhei para baixo vi que estavam vermelhas, o homem me segurando estava com a camisa branca cheia de sangue, assim como os homens ao lado dele, mas nenhum dos outros me olhavam.

- Bom dia anjo, me desculpe estragar o seu casamento desse jeito, mas foi a única forma de fazer seu pai ouvir a razão. - a voz grossa e imperiosa do meu salvador me arrepiou dos pés a cabeça. Franzi a testa confusa, ainda tentando me afastar dele e manter aquelas mãos longe de mim, mas ele apenas balançou a cabeça em negação. - Marco Falcone.

Os olhos castanhos e penetrantes, emoldurados pelas sobrancelhas grossas se focaram nos meus, enviando uma onda de calor por meu corpo, não estava a ser encara de forma descarada assim, os homens sempre desviavam os olhos de mim quando sabiam quem eu era.

Então aquele nome fez algum sentido na minha mente, eu já tinha escutado em algum lugar...

- Falcone? Chefe da...

- Camorra! - ele completou a frase para o meu total espanto, abrindo um sorriso lindo e assustador.

Mas tudo o que eu conseguia pensar agora era que eu estava morta, aquele seria o meu fim, foi o que conclui enquanto olhava aquelas íris hipnóticas e me dava conta de quem estava a minha frente.

- O Demônio da Camorra.

O homem que tinha me tirado da igreja, que me carregou no colo e ainda me mantinha próxima a seu corpo, sentada em seu colo, era ele, o homem mais temido por todos, que desde garoto fez sua fama de monstro e que se orgulha dela.

O chefe da Camorra e um dos inimigos de meu pai. O que ele queria comigo? Me tirar da igreja depois de nos atacar no meio do casamento e estar coberto de sangue, só me dizia que seu plano era terrível.

- Eu mesmo, anjo. E é um prazer finalmente te conhecer, minha futura esposa!

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Domando O Chefe da Máfia
1

Capítulo 1 Prólogo

18/07/2023

2

Capítulo 2 I - Angela

18/07/2023

3

Capítulo 3 II - Marco

18/07/2023

4

Capítulo 4 III - Angela

18/07/2023

5

Capítulo 5 IV - Angela e Marco

24/10/2023

6

Capítulo 6 Angela e Marco

24/10/2023

7

Capítulo 7 VI - Angela

24/10/2023

8

Capítulo 8 VIII - Marco

24/10/2023

9

Capítulo 9 IX - Angela

24/10/2023

10

Capítulo 10 X - Marco

24/10/2023

11

Capítulo 11 XI - Angela

26/12/2023

12

Capítulo 12 XII - Marco

30/12/2023

13

Capítulo 13 XIII - Marco

30/12/2023

14

Capítulo 14 XIV - Angela

15/05/2024

15

Capítulo 15 XV - Angela

15/05/2024

16

Capítulo 16 XVI - Marco

17/05/2024

17

Capítulo 17 XVII - Angela

23/05/2024

18

Capítulo 18 XVIII - Marco

25/05/2024

19

Capítulo 19 XIX - Angela

26/05/2024

20

Capítulo 20 XX - Marco

28/05/2024

21

Capítulo 21 XXI - Angela

29/05/2024

22

Capítulo 22 XXII - Marco

30/05/2024

23

Capítulo 23 XXIII - Angela

01/06/2024

24

Capítulo 24 XXIV - Marco

02/06/2024

25

Capítulo 25 XXV - Angela

04/06/2024

26

Capítulo 26 XXVI - Marco

05/06/2024

27

Capítulo 27 XXVII - Angela

06/06/2024

28

Capítulo 28 XXVIII - Marco

07/06/2024

29

Capítulo 29 XXIX - Angela

08/06/2024

30

Capítulo 30 XXX - Marco

12/06/2024

31

Capítulo 31 XXXI - Angela

13/06/2024

32

Capítulo 32 XXXII - Marco

14/06/2024

33

Capítulo 33 XXXIII - Marco

16/06/2024

34

Capítulo 34 XXXIV - Angela

16/06/2024

35

Capítulo 35 XXXV - ANGELA

18/06/2024

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Capítulo 36 XXXVI - Marco

19/06/2024

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Capítulo 37 XXXVIII - Angela

21/06/2024

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Capítulo 38 XXXIX - Marco

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