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"Tenho o dever moral de me casar com ela", anunciou meu noivo no altar, me abandonando pela minha irmã que soluçava.
Ele alegou que ela estava grávida de um stalker que, na verdade, perseguia a ele. Quando cortei meu pulso em desespero, ele não entrou em pânico — ele zombou.
"Pare de agir como uma louca, Ângela. Isso é nojento. Apenas espere um ano por mim."
Cinco anos depois, retornei como uma imunologista de topo. Quando o filho dele desmaiou por anafilaxia em um baile de gala, corri para salvá-lo.
Em vez de gratidão, minha irmã me deu um tapa e meu ex-noivo me chutou nas costelas, gritando que eu estava envenenando seu filho.
Injetei a droga salvadora mesmo assim, desabando de dor enquanto as sirenes da polícia uivavam lá fora.
"Prendam essa psicopata!", exigiu meu ex, apontando para mim.
Mas os policiais passaram direto por mim para algemá-lo, justo quando uma voz fria e poderosa cortou o caos.
"Você tem cinco segundos para se afastar da minha esposa."
Capítulo 1
Ponto de Vista de Ângela Campos:
O mundo se tornou um borrão, a renda branca do meu vestido de noiva parecia uma mortalha sufocante enquanto eu estava parada no altar, assistindo ao homem que eu amava se afastar. Ele não estava caminhando em minha direção. Ele estava indo embora com minha irmã, Cristina.
Minha respiração falhou. A grande catedral, lotada com a elite de São Paulo, tornou-se uma câmara de eco silenciosa, amplificando o som do meu próprio coração sendo estilhaçado. Meu noivo, Bruno Oliveira, herdeiro do império imobiliário Oliveira, virou as costas para mim.
Ele caminhou até Cristina, que estava soluçando ao lado, com o rosto mascarado por uma inocência frágil. Ele colocou um braço ao redor dela, puxando-a para perto, um gesto de conforto que ele deveria estar oferecendo a mim. Ele olhou para mim então, seus olhos contendo uma mistura de pena e algo mais frio, como se estivesse proferindo um veredito.
"Ângela", disse ele, sua voz ecoando claramente através do silêncio atordoado. "Não posso me casar com você hoje."
Meu mundo inclinou. O ar fugiu dos meus pulmões.
Cristina se agarrou a ele, seus fungados ficando mais altos. Bruno acariciou o cabelo dela. Ele olhou de volta para mim, seu olhar firme. "Cristina precisa de mim. Ela foi abusada sexualmente."
As palavras me atingiram como um golpe físico. Abusada? Aqui? Agora? Minha mente correu, tentando compreender o horror, mas as próximas palavras dele torceram a lâmina.
"O stalker estava atrás de mim. A culpa é minha. E agora... ela está grávida." Ele falou como se fosse um pronunciamento solene, um fardo pesado que ele estava obrigado a carregar por honra.
Grávida. Do filho dele? Não, de uma criança. Uma criança concebida de um pesadelo, ele insinuou. Minha visão nadou.
Ele se endireitou, puxando Cristina ainda mais para perto, como se para protegê-la do meu olhar, do julgamento da multidão. "Tenho o dever moral de me casar com a Cristina. Para dar um nome a essa criança." Seu tom era justo, inabalável.
Um dever moral. As palavras pairaram no ar, uma paródia cruel dos votos que deveríamos trocar. Ele estava falando sobre dever, não amor, não o futuro que havíamos planejado.
Ele olhou para mim novamente, sua expressão suavizando, mas parecia uma piedade condescendente. "Ângela, apenas... espere um ano por mim. Eu vou me divorciar. Então poderemos ficar juntos." Ele disse isso tão casualmente, como se me pedisse para esperar por uma mesa em um restaurante, não pelo meu futuro inteiro.
Minha mãe, um pilar da sociedade, correu para frente, o rosto marcado pelo horror. "Bruno, o que você está dizendo? Ângela é sua noiva!"
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