Herdeiros do Tráfico
ou outra, que as crianças se espalham em seus pais. E
eio que me vi fascinado também pela profissão e não me sen
atinal e uma xícara de café, depois disso, vinha duas horas de estudo e
ndo meus pai
uito menos falava sem parar na profissão. Uma vez ou outra, perguntavam o que queríamos ser, a
, já tinha certeza do que queria. Inicialmente ao ouvir isso de mim, minha mãe não disse nada, ap
qual profissão eu iria querer fazer, ainda seri
nos seguintes e só então percebe
ular que estudava, desde sempre, come
íamos, nos ajudando, sentia que precisava fazer mais por mim, sabe?
Havia prestado o vestibular a pouco tempo, estava apenas esperando a resposta e aquele dia seria o di
os que uma federal para mim, depois de todo o esforço que
ãe comprasse um, ela e eu, achamos completamente desnecessário, pois por enquanto não v
usto nos ombros, mas havi
era mais uma criança e que poderia me pegar fazendo alguma coisa que,
iz colocando em frente ao meu c
pergunto, quando ele começ
inha da sorte - diz com um sor
o sem graça e apagada, mas acho que iria
tinha dúvidas, já que era um vermelho puxando para
estava se destacando com
minha mãe o presenteando com alguma e apesar de ser gravata, eram caras, e também muitas vezes, ele compra
os, arrumando o paletó, olhando em seg
e o quê?
io em r
rumar a gravata ci
ai chegar
nos enco
nha mãe estava em casa nos horários combinados. Sempre alguma audiência durava mais do que outra
tos", o carro dela era fechado no meio da rua e homens gritavam alguma coisa pa
s alerta, precisava blindar o segundo carro que tínhamos e contratar segu
traficantes possíveis, isto acabou meio que os irritando, po
ia traficantes com bases de provas, ainda por ci
cais e nem por isso, os defendia, era alimentada por algo que eu nem sabia que, o que fazi
u pai pergunta,
to segui
r a vontade de abrir a porta, pois já sabia o que iria enco
meus pais aparecerem na escola. Não que isso fosse vergonha, mas era um orgulho para mim, ter pais como e
quê reclamar.
sito calmo, era de quarenta minutos e na
ersos carros, parados dos dois lados da rua, dif
pai não perde tempo para cumprimentar algumas pessoas, sempre
gueiro, havia pessoas por toda parte, conversando ao
omento, ao ver alguns dos meus colegas d
gasse - diz João Guilherme, piscando para mim
nal. Durante o hino, meus olhos vagam pela fileira de cadeiras acolchoadas vinho, procurando meu pai, o encontro, cant
ividida entre o diretor que chamava os alunos e a porta do auditór
via me destabilizado. Entendia que não era por quê ela queria e também sabia que na minha vez com meus
os que calçava e com roupas claras que aperfeiçoavam ainda mais sua cor e suas curvas,
gua e poderia dizer, com todo o respeito, que
res a acompanhou, mais de homens. Talvez fosse a energ
se sentia culpada em não estar conosco, quando queria, beijando por fim o lado do meu
ada mesmo aqui - Ela sorri levemente, passando a mão
r uma conversa que havia começado e mesmo vendo ele, ela continuou p
adiantava ir com rodeios, ela odiava rodei
o está a
m no mesmo instante
os, não sabia qual de nós dois havia nascido e também não imp
petiu de
entende? Simplesmente ela ficava parada, absorvendo o que havia dito e se preparando para o ver
ete, mantendo o tom de
, m
se aproxima sorrido, acariciando o queixo dela como sempre faziam qu
- Ele pergu
petiu? - Ela questiona da
ente para ela, sem conseguir
formando que ele não est
ê não me d
otar que até para discutir, não
pada e além do mais te
ou não, o quê importava ali era se ele havia feito Luan voltar para
s o mesmo, Gabriela
lmões, fechando os olho
aqui - murmura com
vez que Luan saia da linha, ela acreditava que a culpa só era somente dela, que se passasse mais tempo dentro
, que queria fazer ela entender que não era culpa dela, que já não éramos mais cria
isso, com nenhum dos de nós dois e enquanto tivesse alguma chan
esistir do Luan, nem que para isso tiv
ta, quando ela dá as costas para nós, andan
u filho - diz
oltando o ar dos pulmões, o
ente ir também
cabeça de um la
r causa das decisões mal tomadas do seu irmão - Ele dá dois tap
dos parados, o suficiente para vê-lo ir at
stíamos iguais, mesmo nossa mãe não fazendo questão, mas só foi entrarmos na adolescência que tudo mudou, Luan mudou e com ele o comportamento dele que, deixou de ser
nho, quando eu queria que ele só fosse meu irmão
toalha molhada em cima da cama ou até entrar de sapato dentro de casa, até chegar no nível onde estavam trocando xingamentos e agressões físicas. Meu pai batia nele, acreditan
o estava em casa, até chegar no ponto de Luan não compa
imação, caminho até ele e mais quatro pessoas, desejand
osse agressivo com ela, acabasse descontando toda a sua raiva que tinha do nosso pai nela, sem ela ter culpa de nada e isso acabaria abalando a conexão dos dois. Eu sabia que ela
ue ele fosse ele mesm