Herdeiros do Tráfico
vida numa cidadezinha do interior, c
es, mas a cidade que parecia ter parado
era tedioso, já não era criança e queria mais do que pr
que mais tinha for
mesmo do Rio de Janeiro, e tudo aquilo me fascinava, incluindo as
ade. Arrumavam um namorado, depois disso inventavam de ficar grávidas e
ão quer
, de desbravar todos os locais bonitos que apareciam na tel
de Ja
sso acontecer, minha mãe e meu padrasto tinham que também querer e eles
am novos! Minha mãe tinha menos de cinquenta anos e meu padrasto, era
, pois já sonhava com o dia em que iriam me avisar que
ele momento, nenhum dos dois, não havia nem tocado no assunto, me
cula para sorrir, me lembrando
estavam se formando naquele dia, deveria estar feliz, mais do que isso, pulando de al
ioria a
momento e o que iria vir depois. Eu também havia
á sonhou em morar num castelo igual das princesas da Di
ar conta que só era contos de fadas e que o príncipe encantado que q
ecisava de um príncipe. Homem não era
r um cachorro, um gato ou outro animal fofinho, que sentia meu coração aquecer. Ajudava e alimentava aqueles que precisavam
rinária. Fazia mais sentido do que ser princesa, da
de morava, nem faculdade tinha para começo de conversa. Muito men
e ter que começar do zero, isso quando não se tinha uma renda fixa, precisavam procurar emprego, uma casa ou
não é? Mas é a re
u sair para trabalhar, que não precisava. Trabalhei em uma papelaria para ganhar metade de um salário e depois em uma lanchonete para ganha
ssoas que conhecia, era a pessoa que mais gastava. Fazia questão de se v
a todas aquelas mordomias dela e ele não parecia nem um pouco de importar, só não gostava quando ela queria comprar mais uma bolsa,
s, as vezes parecia que ela estava fazendo uma espécie de terapia, to
cantos, olhar distante, tensa, como se algo a perturbasse mas, sempre depois de uma conversa com meu padras
to cantava o hino nacional, evitando a todo custo de
um troço por causa disso, eram bem altos, só que eu acreditava que se ela entendesse meu
ava tomar a
de antemão a prática já d
a maioria das vezes, estou entre as primeiras e mantenho um sorriso s
braçarem e me manterem no casulo por alguns segundos. Mesmo com
osto entre as mãos e me dá um selinho, como co
intensa, dando destaque aos olhos e os lábios vermelhos. O iluminado
em, Aurora - murmura, franzindo levemen
la cidade. O clima ali era completamente contraditório a maquiagem, era muito que
ua maquiagem era à prova de água, só que isso no me
o iria matar voc
maquiagem, Marcela
os olhos, ol
rece que ela estava indo
ndo ali um ponto positivo par
cutir por causa d
mesmo instante, beijando o
mãe respi
e que eu disse, não estaríamos d
proxima e tira o foco da minha
is de três dias, teria o baile de formatura com direito à vestido e pista de dança. Entretanto, não fiz questão em pagar as mensalidades, muito menos em ver o
iante dos meus olhos. Só então descobri, naquele momento, que ela estava esperando por
m que considerava amiga. Mas eu não queria participar, para mim, era perca de dinheiro e d
cou uma semana sem falar comigo, se dirigindo
nuar pagando as mensalidades até o ano que vem e a menina quase que repete de ano - Ela faz uma breve pausa
ho pa
ro da festa, para pagar algu
Já conhecia aquele olhar e
mos sobre iss
as sobra
fazer a
ldade, Aurora - diz no mesmo instan
dezoito anos, já podia tomar minhas próprias decisões e começar a caminhar com as minhas pernas. Só que ela continuava a me tra
va fazendo, não estava sendo nada benéfico para mim e não via nenhuma vantagem em ficar em casa, sem faze
erminar minha vida naquela cidade. Queria ma
ndo o tom de voz controle - Qual é o
loca entre nós, afag
ersar isso em casa - diz
nuar aquela conversa. Estava tentando aquela conversa a cerca d
inha hora de agir. Claro, se eu quisesse ser mais do que a filha única da minha mãe, que precis
coisa mais inj
e dentro do carro e segurando o meu canudo, sem meu certificado, a respo
omo centro da cidade. A nossa casa, era a mais chamativa, dois andares e com
hurrasqueira no térreo. A casa era composta por quatro quartos, um sendo pa
e, minha mãe sempre disse que os pais dela morreram e que era filha única, assim como eu. Ent
nós três e na cabeça da minha mã
nfelizmente, destruir
assim que entramos em casa e cada uma
o para a cozinha, sobra
go subindo os d
dedo cada móvel, inclusive a cor. Havia tentado diversas vezes também fazer isso com minhas roupas, só que minha felizmente m
mulheres que trabalhavam na casa, para mantê-la limpa e organizada, e mesmo que as
dia, não f
anheiro tomar banho, enquanto fazia isso, minha mente fervilhava, querendo que eu colocasse m
ão acelera em meu peito e já
de tomar banho, me secando em tempo recor
rto da minha mãe que estava com a porta aberta e
direção do quarto, ouvindo meu padrasto fala
pequeno ao lado da cama, com quatro gavetas. Abro a última ga
entre minha mãe e meu padrasto, uma vez quando acordei no meio da noite, onde minha mãe dizi
udar para lá, conseguindo dessa forma não pagar alug
a luz, voltando sem fazer ne