Herdeiros do Tráfico
injusta as vezes e eu e
o que fui a única pessoa que sentiu de verdade a ausência dele. No começo, não sabia nem o quê havia acontecido, simplesment
uavam mentindo, alegando que ele estava trabalhando e que logo voltaria, esperava por ele em todos meus ani
trabalho e sim estava preso por homicídio e associação ao tráfico, se conhecessem ele como eu conhecia,
claro toda aquela situação, não foi meu pai que a matou e sim o rival dele, que também já havia comandado o Alemão, apenas para incriminá-lo e deu certo, só que assim como com ferro fere, com ferro é ferido, Gael também foi morto e
desejava que ela passasse por tudo que pa
ugar. Alguns moradores pareciam gostar dele, já out
uma brecha na decisão da juíza e ele conseguiria uma condicional e no dia que isso acontecesse, eu estaria lá, na Rocinha, esper
angue frio, era um bom exemplo, havia conseguido tirar Gael do poder, usando sua inteligência. Errando apenas em não tê-lo matado logo de começo, já que era o
muitos daqueles que não andavam em baixo de suas regras, sofrer. Era nela que eu m
eliminar qualquer um que fosse alguma ameaça para mim.
assim por diante. Já sabia que Lucas não tinha vocação nenhuma para o tráfico, mesmo que ele quisesse e se esforçasse, igual se esforçava naquele bar da nossa vó, ele ainda não se sairia bem. Parecia que o mesmo sangue que corria em minhas veias, não corria
ue não havia percebido isso ainda e continuava fazendo aquele papel patético, tent
e orgulho de mim, era meu pai. O resto, nenhum
vez, Lucas fez questão de ir me buscar, me fazer passar vergonha, como se eu fosse criança ainda ou dependesse dele. Q
topo. Perigosa, não foi diferente, ela era garota de programa! Tem consciência disso?! Ela veio do interior para ser garota de programa
r alguns estágios, é claro. Mas na
problemas de saúde, não era sempre que podia ir no dia de visitas na cadeia e não queria que meu pai pensasse que havíamos esquecido ele ou até mesmo o abandonado, então eu comecei a fazer questão de i
. O chuveiro de casa já havia queimado algum tempo, o que nos sobrava apenas tomar banho de ág
casaco, não havia amanhecido e iria demorar para isso acontecer
ferente de alguns moradores dali, não tinha medo de andar à noite ou de madrugada, ninguém era louco o suficiente pa
para o fundo do ônibus. A viagem é um pouco longa até o terminal, aonde preciso pegar outro ônibus, para descer em de
, era gratificante, pois dentro de
o e só tinha aquele dia para isso. Não havia conseguido ver meu pai da última vez, não havia dado tempo, a fila estava muito lon
inada em ver ele e só iria embor
pátio. Desde o primeiro dia que comecei a ir naquelas visitas, vi aquela "revista íntima" como algo humilhante para nós mulheres, enten
nda tinha que passar pela revista que, era se resumia em ficar nua
disso, estav
, pegando minha bolsa que já havia sido revistada,
va no fundo da sala e assim que me nota, ergue o braço e sorrindo vou até ele. Antes mesmo de me aproximar ele se l
ume. Desejando que o tempo parasse naquele momento par
saia dali. Meu pai já não era o mesmo das fotos, não estava tão jovem como antes, já havia d
uava bonito, o sorriso estreito continuava
abelo branco - diz ele, passa
or quê tá fi
senta novamente - Est
frente dele, abrindo a bolsa
de alguma coi
sso aqui
pai - digo sério. El
nda vai dar pra dividir - Apoio meus cotovelos em
o sen
empre, apenas vivend
aqui a pouco você vai tá fora daqui, vamos conseguir uma condicional - Ele dá um leve sorriso sem me
á? - pergunta, mudand
olescência e outra vez quando minha vó não estava se sentindo muito bem para ir sozinha e ele se ofereceu para
o sempre. Querendo mandar e
om seu irmão, Laris
mais aquele menino já t
o jeito
ia como meu irmão conseguia ser tão chat
Cruzo os braços sobre a mesa, olhan
mãe
ue cada
um breve
mo a
gunda e só volta na outra segunda. A mesma cois
empre f
e, erguendo um
Sé
Sér
nem como estam
va ocupado com os problemas do tráfico, sua mãe sempre tav
não conseguindo ver meu pai sendo marido da minha mãe.
as na vida que pr
beça de um lado
que você tá aqui pagando po
a, o olhar distante, enquan
licado,
estão dizendo? - pergunto me inclinando - E
stentando o meu - Eu queria, Larissa. Mas ninguém iria acredit
o foi? - Ele franze levemente o cenho, a expr
a conseguir fazer isso, principalmente por quê ela estava grávida... - Ele para de fala
rrer - digo inspira
sem mostra
aqui e depois vamos
as sobrancel
sso acontece, tem como
ão dele em c
viva, ia fazer de tudo para ele voltar a sorrir como antes, tudo que estivesse no meu alcance para termos
ulpados, começando pela juíza que havia julgado meu pai, que não havia dado a atenção devida ao caso do meu pai. E
ra questão