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Herdeiros do Tráfico

Capítulo 4 4. Lu

Palavras: 2957    |    Lançado em: 23/11/2023

amado do vizinho sempre er

eu melhor e não era recompensado, enquanto pessoas que co

uitas vezes por causa disso, pensava em desistir, em jogar tudo para o alto e simples

r nascido, entretanto, da última vez ele não conseguiu sair mais rápido como de costume. Os dias começaram a passar, se t

eutro em relação a condição dele, não tentar julgar ou me aprofundar no motivo pelo qua

ão. Não a conheci como algumas pessoas, haviam boatos que diziam que se existisse a versão feminina do diabo, era ela. Começando pelo fato dela gostar de vermelho e se vestir dos pés a ca

a diversas histórias sobre ela e infelismente por causa dessas histórias que, minha irmã mudou da água para o vinho,

e referia ao tráfico, minha irmã fazia questão de entrar cada v

s vezes isso acontecia, durava apenas alguns instantes e logo ela voltava para a tristeza dela sem fim. Era neste momento que eu odiava meu pai, ele não havia pensando se quer um momento em nó

errado, teria que pagar pelos erros dele. E só sentia muito por ele estar naquele lugar, por causa da minha avó, ela sentia a ausência dele t

inuir as visitas, para começar a pensar nela mesm

dos meus tios, do meu pai e de nós. Só quem conhecia minha avó

que ela me ajudava, apenas quando tinha baile funk, tirando isso, eu ficava inteiramente

achaceiros. Só que nunca fez nada para me ajudar em relação à isso, costumava beber até não aguentar mais e só s

e era o jeito dela diz

pois saberia onde encontrá-la. Poderia facilmente resolver isso, a trancando em casa, numa clínica ou em qualquer outro lugar que pudesse lidar com dependência qu

Mesmo eu não querendo admitir, tudo indicava o quê minha avó mais temia, eu queria que não, quer

ava. E era uma verdadeira angústia quando não a encontrava em

- diz um bêbado n

tamos fechando - Termino d

ainda é

ados há um bom tempo e não queria incomodar os vizinhos, mesmo o so

é o balcão, aonde tiram notas amassadas dos bolsos e colocam sob

deira - diz um dele

quando vim a

o dedo indicador

er a fregu

ndo que eu fechasse tudo e fosse embora. Se fosse em outro lugar, temeria andar na rua naquele horário, mas era a f

cisava andar pelo menos quatro ruas, até chegar em casa. Não era sempre que dormia na casa da minha mãe, ma

ssos. No portão de casa, não hesito em destrancar o cadeado, a luz da televisão refle

nicotina. Soltando o ar dos pulmões, abro a janela no intuito do cheiro característico sair, no meu íntimo sabia que não iria sair. Já fazia parte daquela casa, assim como havia impreg

ar quando tinha um tempo e deixar a casa o mais organizado possível, mesmo achando que não le

rfeito mas... da

queria dinheiro para comprar cachaça ou cigarro, acreditava que eu escondia dinheiro em algum lugar no meu quarto, e

de que eu não era burro o sufic

raro as duas dormirem ao mesmo tempo. Sempre uma ou a outra não es

te começava a listar todos os lugares que ela poderia estar, não era uma lista muito gran

m minhas pálpebras pesa

o obtendo resposta de imediato - Mãe - In

rosna, abrindo os olhos

Short curto, top e piercing no nariz e na boca. Além da juliete e do cabelo preto de mega hair. Nada contra quem se vestia

avia entrado em diversas brigas, sempre defendendo que n

ndamente, tentan

ê a L

de cerveja quente. Em um gole ela bebe o líquido que havia ali, depoi

ra novamente, antes de

icar aí

er se sabe

pode fazer o quê ela quiser da vida dela, não voltando g

mãe, era capaz de deixar com a nossa vó e eu temendo que minha vó se sobre

e é quase impossíve

não, não vou cui

dela, indo

com um neto que não existe! - Irritado saio

e andava. Esperava encontrar Larissa no primeiro lugar que vinha à

Logo a frente havia um grupo, conversavam e riam alto, como se ainda fosse cedo. Nenh

es e decididos. A conversa continua, cada

quando já estou p

com uns soldados e olha

endo o q

s um pouco de paciência e logo ir

s pra

dos cantos da boca, balançando a

risada baixo, ev

me segurando no fio de paci

a. E não é bom você f

nossa, Lucas. Do

isso, iria perceber a merda que estava fazendo naquele momento - E

queixo de mo

ão de tempo

o que nem acredito mais - Re

os braços

e não vou, Lu

essaltar, também tinha inimigos, estavam por aí, esperando apenas uma chance para se vingar das inúmeras coisas que ele fez. Eu tinha consciência disso,

e nos separava e seguro o braço dela, a puxando dali. Como cães ou seja lá

com força o braço dela - Ela é minha irmã e se fo

om força, apenas estreito mais a minha mão em seu br

boca, L

? Vai me b

fiz isso, nem quando éramos crianças, era a mi

endo um fav

arrastando pra casa?! Eu já ia p

ando me morder e mordendo em certos instantes, aguento as mordidas e os arranhões como uma rocha, podendo

cida, parada no meio da sala -

ue o sofá já fazia parte dela, pois boa parte do tempo, quando estava em

de tentar ser meu pai! - Ela

ãe fixa o o

i que você

a senhora

eita os olho

, quando podia muito bem ser mãe. Alegava como sempre que não iria parar sua vida por causa dos filhos, enquanto nosso pai tinha uma vida quase boa na cadeia, deixando para ela

que era nossa mãe, depois de já estarmo

qualquer momento - Entenda como quiser - Dito isto, vou para meu quarto, ouvindo minha irmã gritar e xingar, dizendo que u

mãe pelo menos fazia algo de bom e ia contra ele, lembrando que era melhor ele estar atrá

lembrava ele de alguma forma ou faziam questão de lembrar tudo de bom ou ruim que ele havia feito naquela favela. Mas infelismente, não pude escolher em qual família queria crescer, se pude

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