Cartas Para Thomas
ula, primeiro de març
de mim, ele conversava com qualquer um que aparecesse. Havia um mês que as aulas começara
ar isolada ao máximo naqueles dias e não tinha ninguém tão tagarela por perto. Demorei a me acostumar com a escola, não
ma criança queria se sentar – a preferência dele foi a se
l, mas não me impedia de ler o conto que estava em minhas mãos enquanto ignorava a existência de todos à minha volta,
alto do que a maioria dos garotos ali. Eu sentia uma necessidade de observar todo mundo desde o iní
de cobre, sua pele clara como neve e olhos azuis como água de piscina. Seu nome é Beatrice, e ela está se
amar a atenção. Afinal, nunca consegui administrar tantas pessoas ao
ade o gosto da rejeição. A primeira vez que me apaixonei tinha apenas seis anos de idade, mas me lembro com um gosto a
carteira e parece desistir de ter uma conversa com os dem
as sobrancelhas. Percebo que algo não o agradou e me perguntava o que er
rindo para mim no exato momento em que
u ele sem rodeios e sem se quest
z saiu um pouco mais b
de mão que me foi muito estranho. Parecia adulto, e
e da mesma forma cordial em que e
lava. – Disse com sincerid
geralmente. – Tentei me just
u a oportunidade ainda. – Concluiu ele e eu fiq
do? – Perguntei após un
para o grupo de garotos à
le. – Apenas queria fazer amigos.
ém que fosse à procura de fazer novos amigos assim tão repentinamente num ambiente que não conhecesse. Ou
Me questionou, mas not
ha. Havia algumas sardas em seu rosto claro, seus olhos eram curiosos e brilhantes e tinha um sotaque um pouco carregado
ra um pouco de tempo para se acostumarem com a nossa presença, afinal,
Ele indaga e eu noto que
cabeça a
tros já estudavam juntos desde a
o sabe
va com ninguém, mas ouvia tudo
Ele pergunta entre
a três horas daq
s num sinal claro de apatia. – Dois dias i
ei sem pensar muito bem. Dois dias viaj
Acho que é porque tinha m
nção de toda a sala. Suas coisas já estavam posicionadas na mesa e o quadro dos exercícios anter
dos ficaram calados, a mesma virou-se para o quadro e escreveu uma
Tempo para conclusã
e paralisar nas veias. Não tinha nenhum amigo até aquele momento para me juntar, e ter que esper
série (ou quinto ano, como preferirem) do ensino fundamental.
dependesse de mim para pedir alguém para faz
ulho infernal das carteiras, senti um dedo cut
ara Thomas
juntando suas coisas para se mover até ao
roposta sem pensar muito. Ele er
nosco ainda sentados juntos, lado a lado, depois de horas de papos aleatórios sobre a vida um do outro entre um parágrafo e a próxima linha do texto copiado do livro. Parec
o primeiro dia de um passado que
as impossíveis de esquecer. Uma atravé
ira atrav
hbac
que contei acima de quem era o meu amigo do colégio – conheceu Thomas um mês de
faria, e seria naturalmente. – Expliquei. – E foi assim que aconteceu. Não gostava de m
e saia bem em ambientes onde você precise fazer isso com constância, como até
ndonar algumas manias antigas, vergonhas, e me sentir um pouco mais confiante. Não tenho mais tant
me diz que há muito mais coisas por aí. Thomas, diria eu, é o seu a
ompi sua frase
u o cenho e ano
eito, assim como o final nad
me encarou com curiosida
Foi uma afirmação,
seco antes
no. Me chateio quando tenho que lavar o box do banheiro e ele fica cheio de manchas de gotas logo após secar. – Exemplifiquei um pouco mais atordoada do que gostar
co? – Questionou e eu f
iquiatra. Mas eu não desej
ou até a sua boca, ficando em sil
sso, mas parece ser o seu caso. – Janine observou e eu suspirei fundo. - Estamos na ponta do Iceberg. – Afirmou ela. Fiz que
eciso de muitas sessões apenas para contar. A história é gran
ntão, pr