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Cartas Para Thomas

Capítulo 3 A Introvertida Isabelle Brites

Palavras: 2558    |    Lançado em: 18/05/2021

e Março

orava era imensa, e dois quarteirões à frente estava a casa de sua família. Confesso que não conhecia muito dos viz

a com ele perto da cerca baixa da minha residência. Uma mulher loura

depois dela para ele num se

e dobrava pequenina e verde na esquina. – Aí estava

Ah

u para ela. – Mãe, essa é a menina

o e o sorriso tão dócil daquela

anto confusa, mas tentei sorrir. A senhora parecia

minha mãe ao meu lado s

perguntou antes mesmo de qual

cabeça em

questionou abaixando-se pa

esmo se apresentou para

fala demais. – A loi

Thomas

ãe e ignorando o protesto do filho. – Moramos ali na fren

e sorriu também. – Não sabia qu

bia se podia consider

e sim. – Vamos juntos? Meu pai costuma me levar pra escol

um empurrãozinho para eu sair portão afora e se

eu pensei em como ele deduziu is

cer cordial. Não podia afirmar is

continuou empolgado e eu quis rir. – A ge

estava feliz por ter alguém tão aberto e disposto a começar uma

para a escola a pé, era perto. O ruim é que conseguia ouvir os sinos da minha

eguia questionar as coisas em voz alta. Mas Thomas era aberto, e tudo o que vinha aos seus pensamentos saia em sua boca. Algumas pessoas poderiam achar isso irritante, e eu

minha casa costumava estar cheia de primos e parentes que faziam o meu dia ser mais do que

stavam por perto, cada um com uma peculiaridade diferente e muito engraçada que s

longe dos parentes, ainda não tinha feito amigos p

bolo para lá esta tarde – Mamãe questionou e eu neguei novam

m dela e meu pai. E, claro, Thomas. Mas geralmente eu o encon

pessoas direito na minha sala. – Just

essoas. De alguma forma eu sabia que uma festa de aniversário no colégio não levantaria

Prometeu ao me entregar o lanche da escola. –

sa do novo trabalho. Ele costumava passar alguns fins de semana trabalhando, suas folgas eram em dias

mente era dia de prova e toda a sala ficara concentrada boa parte do tempo sem f

s faziam algazarra e comemorava por

ersava com Freddie que estava à frente. Logo imaginei que ele desistiria de ser meu amigo

ônibus ele se voltou para

onei antes que ele fa

foi direto e eu me perguntei

cha que est

tal certeza. – Dá pra ver no seu

ingênua que pairava na personalidade dele que me fazia sentir um pouco de inveja. Não

igos, mas se existia alguém naquela sala que merecesse a minha amizade, esse alguém era ele, mesmo eu sendo tão

iversário. – Fale

niversário? – Perguntou com ce

estou triste porque as pessoas que co

fizesse sentido. – Você

i o c

. – Contou em sua mente e concluiu. – Mas porqu

ninguém de lá. – Falei s

uma expressão de ofensa e enfi

so para tranquilizá-lo, mas creio

situação e levantou o braço, envolvendo-me de lado num quase a

assento que fez meus ouvidos doerem. – Hoje

e começaram a cantar após Thomas puxar o início da música. Se houvesse uma maneira de pu

cio e cara fechada o quanto estava aborrecida com ele. Afinal, se eu mantive a

untou, se colocando à minha frente

– Eu te contei porque achei que fosse meu amigo, e como você mes

omas enfatizou com convicção. – Só q

o em direção à minha casa às pressas e sem me

ter gritado aos quatro ventos para fazerem isso. E era exatamente por coisas como essa que e

apenas não conseguia não sentir vergonha de

preparava o café da manhã e discutia com papai a possibilidade de irmos

e fui para a sala curiosa para saber o que estava fazendo ali, e percebi que seu

dos acontecimentos do dia anterior. Não havia contado nada para mamãe, claro

a, se voltou para mim – Tho

nsmissão de pensamento suplicaria para ele não falar nada – pelo men

e estendeu sua mão com o

ci um pouco mais bai

culpas por te aborr

ranziu

guntou para a mãe dele v

tar parabéns pra ela. – Ele respondeu com um

– Informei com um pouco

explicou após rir por uns segundos de tod

todo mundo, senão, como eles

ão pode fazer isso com as p

la ninguém nunca descobriria. – Fiz cara feia e dei de ombros. - Vocês não querem toma

omeçou a dizer, mas num pulo Thomas

erou quando percebeu a int

odemos ficar

que tivesse bastante espaço era fazer uma piscina, mas por enquanto estava ocupad

co, café, leite, pão e fomos para lá. O sol estava alto já, mas havia uma gosto

homas falou sobre o presente a

. Eu nunca havia recebido cartas

o presente, mas não deu tempo de nada além de

mitir. Parecia um presente muito mais íntimo agora. – Uma vez eu

nem minha mãe e nem a mãe dele houvessem ouvido isso. Era um segredo um pouco doloroso para mim, e eu não

u. Notei que ele havia abaixado

e omb

Acho que não g

ndo conclusões, eu não sei dizer. Mas não gostava quando os outros olhavam demais para mim, porque sempre soube que

r cartas se quiser. – Afirmou com um grande sorris

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1 Capítulo 1 Prólogo e Capítulo 1: Procurando Ajuda2 Capítulo 2 O Extrovertido Thomas Gale3 Capítulo 3 A Introvertida Isabelle Brites4 Capítulo 4 Feliz Aniversário, Isabelle5 Capítulo 5 Tabus sobre o primeiro beijo6 Capítulo 6 O Irresistível Daniel Lewis7 Capítulo 7 Amigo para todas as horas – Parte 18 Capítulo 8 Amigo Para Todas as Horas - Parte 29 Capítulo 9 Amigo Para Todas as Horas - Parte 310 Capítulo 10 A Primeira Resposta Depois de Oito Anos11 Capítulo 11 O outro melhor amigo12 Capítulo 12 Beijo Roubado13 Capítulo 13 Ciúmes - Parte I14 Capítulo 14 Paixão e Comodismo15 Capítulo 15 Extra: Flashback - O Momento que soube que a amava16 Capítulo 16 O pior pedido de casamento possível17 Capítulo 17 Ciúmes – Parte II18 Capítulo 18 Pacto entre amigos 19 Capítulo 19 Constrangimento20 Capítulo 20 Ciúmes - Parte III21 Capítulo 21 Ciúmes Parte IV22 Capítulo 22 Pedido de Namoro23 Capítulo 23 O Fim Antes do Início 24 Capítulo 24 Alianças25 Capítulo 25 Sonho Lúcido26 Capítulo 26 Provocações 27 Capítulo 27 Conversa Materna28 Capítulo 28 Apenas Entre Amigos - Parte I29 Capítulo 29 Apenas Entre Amigos - Parte II30 Capítulo 30 O Que era Verde se Tornou Azul31 Capítulo 31 O Acampamento - Parte I32 Capítulo 32 O Acampamento - Parte II33 Capítulo 33 O Acampamento - Parte III34 Capítulo 34 O Acampamento - Parte IV35 Capítulo 35 Declaração: Da Amizade Surge o Amor 36 Capítulo 36 Constatações 37 Capítulo 37 Nos seus Braços eu Sou Poesia - Parte I38 Capítulo 38 Nos seus Braços eu Sou Poesia - Parte II39 Capítulo 39 Desenterrando as Cartas - Parte I40 Capítulo 40 Desenterrando as Cartas - Parte II41 Capítulo 41 Não há mais Amor Envolvido42 Capítulo 42 O Acampamento - Parte IV43 Capítulo 43 Seu Pedido é uma Ordem44 Capítulo 44 O Início do Fim – Parte I45 Capítulo 45 O Início do Fim - Parte II46 Capítulo 46 O Fim do que era Perfeito47 Capítulo 47 Primeiro Dia de Um Pesadelo de Oito Anos - Parte I48 Capítulo 48 Primeiro Dia de Um Pesadelo de Oito Anos - Parte II49 Capítulo 49 A Última Carta de Thomas50 Capítulo 50 Reações à Sua Partida – Parte I51 Capítulo 51 Reações à Sua Partida – Parte II52 Capítulo 52 Reações à Sua Partida - Parte III53 Capítulo 53 Ninguém Como Você 54 Capítulo 54 Ninguém Como Você - Parte II55 Capítulo 55 Ninguém Como Você - Parte III56 Capítulo 56 O Tique-Taque Recomeça - Parte I57 Capítulo 57 O Tique-Taque Recomeça - Parte II58 Capítulo 58 Seja Bem-Vindo 59 Capítulo 59 A Entrega dos Documentos - Parte I60 Capítulo 60 A Entrega dos Documentos - Parte II61 Capítulo 61 Tour Pelo Hospital62 Capítulo 62 Chá-Bar - Parte I63 Capítulo 63 Chá-Bar - Parte II64 Capítulo 64 Chá-Bar - Parte III65 Capítulo 65 Cuidados de Uma Bêbada 66 Capítulo 66 A Verdade Sempre Aparece - Parte I67 Capítulo 67 A Verdade Sempre Aparece - Parte II68 Capítulo 68 Um, dois, três. Testando - Parte I69 Capítulo 69 Um, dois, três. Testando - Parte II70 Capítulo 70 Entre Acordes E Acordos71 Capítulo 71 Champanhe e Suco De Saquinho - Parte I72 Capítulo 72 Champanhe e Suco De Saquinho - Parte II73 Capítulo 73 Segredos, Escândalos E Boatos74 Capítulo 74 Luna Embriagada75 Capítulo 75 Pratos Sujos, Anos Perdidos - Parte I76 Capítulo 76 Pratos Sujos, Anos Perdidos - Parte II77 Capítulo 77 Uma Antiga Dupla - Parte I78 Capítulo 78 Uma Antiga Dupla - Parte II 79 Capítulo 79 O Fim de Um Quarteto - Parte I80 Capítulo 80 O Fim de Um Quarteto - Parte II81 Capítulo 81 O Espetáculo - Parte I82 Capítulo 82 O Espetáculo - Parte II83 Capítulo 83 O Espetáculo - Parte III84 Capítulo 84 O Espetáculo - Parte IV85 Capítulo 85 O Espetáculo - Parte V86 Capítulo 86 O Espetáculo - Parte VI87 Capítulo 87 Fim do Noivado - Parte I88 Capítulo 88 Fim do Noivado - Parte II89 Capítulo 89 Nosso Mundo Cor-de-Rosa - Parte I90 Capítulo 90 Nosso Mundo Cor-de-Rosa - Parte II91 Capítulo 91 Um Segredo... Ou Quase92 Capítulo 92 Sobremesa Primeiro93 Capítulo 93 Bate à Porta o Primeiro Segredo94 Capítulo 94 Giselle Ramos-Gale - Parte I95 Capítulo 95 Giselle Ramos-Gale - Parte II96 Capítulo 96 Certidão de Nascimento - Parte I97 Capítulo 97 Certidão de Nascimento - Parte II98 Capítulo 98 Certidão de Nascimento - Parte III99 Capítulo 99 Acordo de Silêncio - Parte I100 Capítulo 100 Acordo de Silêncio - Parte II