A Escolhida - Além da Vida
a janela. Vazia. O dia já tinh
is. Descalça caminhei até o guarda roupa
malas. – Me repreendi. – Agora vou
a cozinha. Minha mãe havia saído e me deixou sozinha. Não que eu tenha medo, gosta
passada. Peguei um prato e me servi de um pedaço de bolo, um
dia se
cima queimei a boca. – Pode me chamar de Giovana
quiser
que. Me senti uma velha com meus vinte e seis anos de gastrite e coluna torta, c
da te man
observou com a e
pra lá. Como
enhora. – Ela res
de? – Ela concordou. – Então só me chama de Gi. Não é como se fosse ficar ofendida. Não vou s
me desculpar com ela, mas a garota se esquivou de mim e correu para a cozinha. Corri atrás dela. Lógico, odeio racismo e
vor, eu só es
ras, panelas e um fogão e forno a lenha, mesa pequena e um forno moderno a gás. Andei até metade da cozinha com o coração aos saltos.Sentia o ar pesado e uma vontade louca de correr.
Disse firme. – S
ritei porque só minha avó ficaria ali e ainda brigaria por ter que colocar tudo no lugar outra vez.
apavo
em que passei pela porta. Senti a terra
orge vinha vind
sei com ela e tudo. Daí fui fazer uma brincadeira sobre chibatadas
nguém puxando meu pé. – Ele me jogou uma sacola pesada. – Trate de se comunic
tá me ouv
voltar do cemitério e não está nada bem. Por ela vendemos isso aqui e vamos embo
as plantinhas na varanda de casa. Tirava aquelas foto de gente cansada, abraçado as plantas. Vencida voltei pa
de aranhas morando no guarda roupas. Jorge agroboy quase enfartou quando
é t
cremes na penteadeira antiga, meus cremes de banho e de cabelo no banh
música aos vinte e três anos, arrumei um emprego em uma escola dando aula de violão,
o com você. – Mandei um
quantia de pipoca e fiz brigadeiro, mas não virei as costas, fazia nossas goloseimas meio de lado no fogão. Dessa vez não ia ser mais terror, pois a Sara ainda me deixava assustada. Fizemos
ão lindo. – Deve ser algum paren
o e todo o pacote de elogios deixaria o careca dela c
a de apagar as luzes. Fiquei mais um pouco, apaguei as luzes e subi corrend
trinco. Com coisa que fant
nversei sozinha e imaginei uma vida perfeita ali. Escovei meus dentes e vesti meu
. – Não grit
onho. Ele cravou os olhos verdes em mim, me olhou da pontinha dos pés
naturalidade. Ali na frente dele eu tremia mai
ri o trinco e corri para fora do quarto. No caminho praticame