A Escolhida - Além da Vida
cidente ali. Enquanto voltava para casa dirigindo, Jorge e eu repassamos tudo. Contei por alto
ses fantasmas não
teceu lá. E sei que a Sara é só uma das almas perdidas lá den
i engatei o carro e segui pelo caminho longo até
até o museu. Tem uma carta lá, escrita a mão. Parece que foi o Barão daqui que escreveu antes de fugir. V
zes na careca, e depois de uma
acabar c
á aqui, - Antonio. - Está querendo saber o que
da defunta ela ficou, contando o que aconteceu na noite ao
faleceu aqui. É
avó. – R
em que meu pai me batia, todas as noites. Minha mãe me trouxe aqui, lembro-me que ela conversou comigo e me deu um chá, sentei com ela no centro de uma r
rge curioso que
a sombra negra saiu de dentro das árvores e o arrastou. Se posso dizer uma coisa,
casa atordoados com tudo aquilo. Eu sei que posso
ar tarde da noite, depois de um banho rápido a
timento era de muitos anos. Parecia que cada canto do rosto d
os abri estava no meio
vi os gritos. Encarei o chicote na minha mão de u
fazendo? – Per
comemo
onseguia ver o rosto, o corpo era de porte másculo
aria. Quando me casar,
m. – Tinha diverti
os abri de novo já não estava mais lá, senti
ido ao chão estava uma mulher com os seios de fora
te na mão. – Por sua culpa ele quase o
Eu não sabia que
ovana estivesse moribunda por vê-la assim. Mas a outra,
. O sangue pintando as paredes e meu casac
che
lado, limpei as mãos no balde de águ
aro que sim, mas não eram loucos de interferir, ainda mais que Anastácia se atreveu a me ver com Maurício e no outro dia tin
Mamãe mexia o chá c
ta. E
i ontem. Acho que desconf
trapalhar muito mais. Se
ar que ele fugiu com alguma escrava. Pra isso já tenho até o circo formado. Será uma pena descartar uma
última gaveta e tirei de lá uma fotografia. Era
gri
s e três da manhã. Quem quer que fosse estava sofrendo. Corri até
va escancarada, tinha folha seca entrando na sala. Quando o
stá aí?
sala de música. Pé ante pé caminhei
, ela arfava. Meu coração acelerou dolorosamente. Naquela hora tive mais pena que medo. Quem em sã consciência teria coragem de fazer mal
a sala com o olh
rei dei de c
ir o cheiro de sangue e suor vindo dela. E o medo, ela tinha muito medo; Com os olhos ar
la gritou. – Me
á você? – Me a
apontou com o dedo magro
meio do terreno havia um bode preto de olhos mais vermelhos que fogo. O b
hando. Corri até a sala e quando voltei,
venta e um como minha avó ensinou. Sentei na cama com lágrimas caindo no rosto. Me
Horas
cor
Hu
rda d
o, e vi Antônio me encarando,
ma coisa. – Ele sento
uber quem veio nos visitar hoj
lhos vermelhos e quando terminei ele
tei entrar aqui não conseguia. Estava preso em alguma dimensão estranha.
mo f
hamando em sonho. –
restes a descobrir a
ndo mudar nossa aten
s da minha avó. Ela deve ter pelo menos algo escrito sobre o que
ei Antônio com a mão no qu