AS LEIS DA MÁFIA
o
é uma m
ia com tanta frequência que eram uma parte f
E essa beleza, faz algo feio para os homens, mi vida, - ela me explicou uma noite, enquanto estávamos preparando o j
tinha motivos para d
seios, quadris e bumbum. Mesmo sendo ingênua sobre essas coisas, eu sempre fui fascinada pela maneira como um vestido de verão - seu traje diário - deslizava sobre suas curvas,
era linda,
inha algo d
a beleza dela fez isso com ele,
através de um quarto como uma boneca de pano, a puxava pela garganta e cuspia no se
sti
abu
de
u
o banheiro enquanto ela chorava, os olhos quase fechados, o lábio sangrando, um peq
aperto tranquilizador. - Mas vivemos em uma realidade não tão
ei, meu coração se transfo
, - ela me disse, estendendo a
uela o tempo todo. Sobre a família dela. Sobre a comida. Sobr
nós não
o? Nossa fam
o. Muitas pessoas são arrebatadas das ruas.
. Até eu ter idade suficiente para entender o abus
lgo que enfurecia meu pai, mas el
is que eu fosse filha dele. Talvez porque, naquel
um dente e me de
to dele para nos dar o que considerava uma vida melhor. Ma
por mais cervejas do que ela costumava manter em casa, porqu
fazer as malas também, me dizendo o que colocar nelas. Então ela se esguei
da minha irmã exatamente assim. Com pijama estampado de sereias paste
inhávamos pela rua, olhos nos observando enquanto passávamos com as cabeças abaixadas, querendo evitar pr
chateada com ela por não entender o quanto isso era importante, mesmo sabendo que passara muito tempo a prote
sa improvisada, com cerca de dez pessoas que já moravam lá em um berço ou c
dois filhos, duas senhoras de meia-idade
rês, éram
pessoas amontoadas em um espaço pequeno, tentando economiza
s voltando para dormir, muitas vezes reclamando dos ruídos das cri
e trabalhavam em três empregos. Uma
cuidado quando ninguém mais estava em casa para ver, por que ela não podia
a. E ela vivia com medo todos os dias de alguém descobrir i
cia morreu, fazendo-me entrar na pele de mãe de Celenia, que antes m
acompanhava até a escola. Corria da minha escola para a dela depois que minhas a
preita, eu a fazia calçar os sapatos e ir comigo ao parque, a um bairro mais ag
dou Celenia a aprender. Conversas sobre maquiagem, conversas sobre meninos, conversas sobre corpo, conversas sobre sexo, Celenia e eu falávamos
e a culpa nos impedia de expressar par
assos de nossa mãe em termos de beleza, mas de alguma forma conseguiu superá-la. Não parecia possível. Até comp
e conseguimos sair do porão, em parte porque eu trabalhava há anos, e
xigir que ele pagasse, pois não pagara um centavo em pensão alimentícia desde então. Ele, estava com
mãe trabalhava, cuidando de uma criança de oito anos que falava mentiras feias sobre como era trat
o a de
nós, depois Celenia foi arrastada para um orfanato até que passass
o era
s nós
ossos corações, em nossas psiques, tornou-se maior
rtes, reunir o que restou de nossas economias, encerrar nosso
amília que nunca havíamos conhecido e da comida que fazíamos
édios de apartamentos e casas
escemos a rua em direção ao endereço que noss
res vivas, aparentemente empilhadas uma em cima da outra até
asa em casa? - Celen
ela, transmitindo a sabedoria que
nha ideia. Porque eu mes
em que entramos, havia pequenas ruas e escadarias
tas por alguém que afirmava que parecíamos com nossa mãe, embora, claramente,
as para que pudéssemos encontrar os números. Elas nos levaram para o topo da colina até uma casa vermelha brilhante, fazendo Celenia e eu compartilhar um
a porta
ssa mãe se fechar
os da n
as t
os t
va casa que comece
a nossa avó. Ela tinha nossas tias. Todas essas mulheres com mais sab
u a elas, afa
s anos, eu estava livre para per
s e ocasionalm
uinte que perd
mãe para um coágulo
abraçamos enquanto tentávamos enten
em vez de mim, saindo por dias ou semanas seguidas, apesar das m
como tal, desenvolvera um traço teimoso q
se mudou de nossa c
a salivando sobre ela - que tinha idade suficiente para ser seu pai - tomei a decisão i
enia fosse mais velha, quando estivesse mais interessada em coisas
e nunca che
r e-mail, texto e men
perguntou quan
nunca o
recebi a
que mud
coração na garganta, as palavras da m
é uma m
verdade em suas palavras. Se Celenia, beleza qua
cada vez mais provável que era e
agridoce que fosse, fiquei triste por ser puxada de volta ao presente. Onde minha irmã foi pega po
Si
e fazendo olhar pela janela p
o dizer para não se p
mos encont
o a duvidar. Mesmo com a nova aj
a perguntando pela cidade sobre ela, que n
ia no meu peito parec
Gostaria de saber quantas estão realmente certas, - murmurei, olhando pelo
ara a cama. Você se sentirá menos derrotada pela manhã. E talvez até lá meus homens já tenham respostas, - acrescent
criminosos e costumes que encontraria conforto em um mafi
a vez que comi algo decente. E não dormia uma noite inteira há mais de uma se
mão do controle das rédeas um pouco. Especialmente se as mãos em que as colocava
ono. Mais olhos estariam na situação, mesmo quando e
er. Depois dormir um pouco. Vamos, - Luca convidou, saindo, contornando o
adm
onge
entada um pouco
a porta para mim. Na verdade, eu não tinha certeza se
i suficiente pa
n
e eu colocasse a minha nela, gentilmente me ajudou a sai
recusado, dito que n
que eu me sentia
quase, não s
pude deixar de me perguntar po
rendendo desde tenra idade a ser realista por completo. Mas tinha que admitir que er
do saí do veículo, ou mesmo depoi
ara o meu, prof
m ins
o
r
a
ssentar no meu peito, fazendo minha resp
quebrando o feitiço. A mão de Luca deu um
que rolou em volta do meu estômago subiu pela minha garg
ontam
o fazia
oderia ter fic
pressionado seus lábios nos meus e afastado meus pensam
cida atrás dele quando entramos na casa, era
u não faz
s do que isso. Ele era incomensuravelmente atraent
ensamente preocupada com a ideia de beijar alguém. Pelo menos não para mim. E
ia muito sob
ado. Ele era inteligente e um pouco perigoso. Ele estava disposto a oferecer uma mão amiga. Ele tinha boas ma
bre alguém para sentir seus lábios nos lá
su
ã
o com um aparente desconhecido enquanto minha irmã estava desa
firme, me fazendo pensar se ele havia me
crescentou ele quando
as pálpebras com força para tentar manter as lágrimas sob controle. - Isso é apenas muito,
ser capaz de ser suave? - Mas você não precisa mais carregar tudo sozinha, - ele me
lhar em mim e, de perto, aqueles cílios
ficando delirante
fiquei preocupado que uma lágrima tivesse escapado sem que eu percebesse, mas seu polegar e indicador foram para meu queixo novamente,
remos isso, -
za de onde vinha, por que estava presa ao seu corpo. Ou, mais provavelmente, por que ele