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AS LEIS DA MÁFIA

Capítulo 6 6

Palavras: 3388    |    Lançado em: 14/09/2024

o

é uma m

ia com tanta frequência que eram uma parte f

E essa beleza, faz algo feio para os homens, mi vida, - ela me explicou uma noite, enquanto estávamos preparando o j

tinha motivos para d

seios, quadris e bumbum. Mesmo sendo ingênua sobre essas coisas, eu sempre fui fascinada pela maneira como um vestido de verão - seu traje diário - deslizava sobre suas curvas,

era linda,

inha algo d

a beleza dela fez isso com ele,

através de um quarto como uma boneca de pano, a puxava pela garganta e cuspia no se

sti

abu

de

u

o banheiro enquanto ela chorava, os olhos quase fechados, o lábio sangrando, um peq

aperto tranquilizador. - Mas vivemos em uma realidade não tão

ei, meu coração se transfo

, - ela me disse, estendendo a

uela o tempo todo. Sobre a família dela. Sobre a comida. Sobr

nós não

o? Nossa fam

o. Muitas pessoas são arrebatadas das ruas.

. Até eu ter idade suficiente para entender o abus

lgo que enfurecia meu pai, mas el

is que eu fosse filha dele. Talvez porque, naquel

um dente e me de

to dele para nos dar o que considerava uma vida melhor. Ma

por mais cervejas do que ela costumava manter em casa, porqu

fazer as malas também, me dizendo o que colocar nelas. Então ela se esguei

da minha irmã exatamente assim. Com pijama estampado de sereias paste

inhávamos pela rua, olhos nos observando enquanto passávamos com as cabeças abaixadas, querendo evitar pr

chateada com ela por não entender o quanto isso era importante, mesmo sabendo que passara muito tempo a prote

sa improvisada, com cerca de dez pessoas que já moravam lá em um berço ou c

dois filhos, duas senhoras de meia-idade

rês, éram

pessoas amontoadas em um espaço pequeno, tentando economiza

s voltando para dormir, muitas vezes reclamando dos ruídos das cri

e trabalhavam em três empregos. Uma

cuidado quando ninguém mais estava em casa para ver, por que ela não podia

a. E ela vivia com medo todos os dias de alguém descobrir i

cia morreu, fazendo-me entrar na pele de mãe de Celenia, que antes m

acompanhava até a escola. Corria da minha escola para a dela depois que minhas a

preita, eu a fazia calçar os sapatos e ir comigo ao parque, a um bairro mais ag

dou Celenia a aprender. Conversas sobre maquiagem, conversas sobre meninos, conversas sobre corpo, conversas sobre sexo, Celenia e eu falávamos

e a culpa nos impedia de expressar par

assos de nossa mãe em termos de beleza, mas de alguma forma conseguiu superá-la. Não parecia possível. Até comp

e conseguimos sair do porão, em parte porque eu trabalhava há anos, e

xigir que ele pagasse, pois não pagara um centavo em pensão alimentícia desde então. Ele, estava com

mãe trabalhava, cuidando de uma criança de oito anos que falava mentiras feias sobre como era trat

o a de

nós, depois Celenia foi arrastada para um orfanato até que passass

o era

s nós

ossos corações, em nossas psiques, tornou-se maior

rtes, reunir o que restou de nossas economias, encerrar nosso

amília que nunca havíamos conhecido e da comida que fazíamos

édios de apartamentos e casas

escemos a rua em direção ao endereço que noss

res vivas, aparentemente empilhadas uma em cima da outra até

asa em casa? - Celen

ela, transmitindo a sabedoria que

nha ideia. Porque eu mes

em que entramos, havia pequenas ruas e escadarias

tas por alguém que afirmava que parecíamos com nossa mãe, embora, claramente,

as para que pudéssemos encontrar os números. Elas nos levaram para o topo da colina até uma casa vermelha brilhante, fazendo Celenia e eu compartilhar um

a porta

ssa mãe se fechar

os da n

as t

os t

va casa que comece

a nossa avó. Ela tinha nossas tias. Todas essas mulheres com mais sab

u a elas, afa

s anos, eu estava livre para per

s e ocasionalm

uinte que perd

mãe para um coágulo

abraçamos enquanto tentávamos enten

em vez de mim, saindo por dias ou semanas seguidas, apesar das m

como tal, desenvolvera um traço teimoso q

se mudou de nossa c

a salivando sobre ela - que tinha idade suficiente para ser seu pai - tomei a decisão i

enia fosse mais velha, quando estivesse mais interessada em coisas

e nunca che

r e-mail, texto e men

perguntou quan

nunca o

recebi a

que mud

coração na garganta, as palavras da m

é uma m

verdade em suas palavras. Se Celenia, beleza qua

cada vez mais provável que era e

agridoce que fosse, fiquei triste por ser puxada de volta ao presente. Onde minha irmã foi pega po

Si

e fazendo olhar pela janela p

o dizer para não se p

mos encont

o a duvidar. Mesmo com a nova aj

a perguntando pela cidade sobre ela, que n

ia no meu peito parec

Gostaria de saber quantas estão realmente certas, - murmurei, olhando pelo

ara a cama. Você se sentirá menos derrotada pela manhã. E talvez até lá meus homens já tenham respostas, - acrescent

criminosos e costumes que encontraria conforto em um mafi

a vez que comi algo decente. E não dormia uma noite inteira há mais de uma se

mão do controle das rédeas um pouco. Especialmente se as mãos em que as colocava

ono. Mais olhos estariam na situação, mesmo quando e

er. Depois dormir um pouco. Vamos, - Luca convidou, saindo, contornando o

adm

onge

entada um pouco

a porta para mim. Na verdade, eu não tinha certeza se

i suficiente pa

n

e eu colocasse a minha nela, gentilmente me ajudou a sai

recusado, dito que n

que eu me sentia

quase, não s

pude deixar de me perguntar po

rendendo desde tenra idade a ser realista por completo. Mas tinha que admitir que er

do saí do veículo, ou mesmo depoi

ara o meu, prof

m ins

o

r

a

ssentar no meu peito, fazendo minha resp

quebrando o feitiço. A mão de Luca deu um

que rolou em volta do meu estômago subiu pela minha garg

ontam

o fazia

oderia ter fic

pressionado seus lábios nos meus e afastado meus pensam

cida atrás dele quando entramos na casa, era

u não faz

s do que isso. Ele era incomensuravelmente atraent

ensamente preocupada com a ideia de beijar alguém. Pelo menos não para mim. E

ia muito sob

ado. Ele era inteligente e um pouco perigoso. Ele estava disposto a oferecer uma mão amiga. Ele tinha boas ma

bre alguém para sentir seus lábios nos lá

su

ã

o com um aparente desconhecido enquanto minha irmã estava desa

firme, me fazendo pensar se ele havia me

crescentou ele quando

as pálpebras com força para tentar manter as lágrimas sob controle. - Isso é apenas muito,

ser capaz de ser suave? - Mas você não precisa mais carregar tudo sozinha, - ele me

lhar em mim e, de perto, aqueles cílios

ficando delirante

fiquei preocupado que uma lágrima tivesse escapado sem que eu percebesse, mas seu polegar e indicador foram para meu queixo novamente,

remos isso, -

za de onde vinha, por que estava presa ao seu corpo. Ou, mais provavelmente, por que ele

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