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Um Romance de Aluguel

Capítulo 6 É Sua Culpa

Palavras: 1227    |    Lançado em: 07/09/2024

ndo D

s portes. Seguro tão firme o volante do carro, sentindo o metal gelado contra a palma da minha

bos a minha mãe achou que seria uma boa ideia ar

ulam dentro de mim. Com fúria,

Ela era a última pessoa que eu queria enc

meu estado de espírito tumultuado. Minha respiração está tensa, e os pensa

ainha. Ana, o braço direto da minha mãe, libera a minha passagem. Ao entrar na sala, dona

ma moça encantadora, não é? Vamos, conte

são impassível, mas dentr

sobrancelhas dela se arqueiam em surpres

eu errado? Lau

e? - Indago furioso. - A senhora não

ocê sabe? - Ela in

e

e eu e Laura nos conhecemos e nem como ela gentilmente me agrediu

e isolar para sempre, você ainda está vivo, mas age como se não

osse uma psicóloga! - Grito irr

cisa superar, não pode ficar para sempre preso no

Isso não é da sua conta, pare de se mete on

ar, mas não me importo. Não posso permitir que ela invada esse territóri

sala observado discretamente, consigo ver em seu olh

ados e entro novamente em meu carro, começo

lamando: "É sua culpa!" A voz agonizante me acusa, mas minha mãe intercede: "Não fique preso no passado; aquilo não foi sua culpa." A voz agonizante não se silencia: "Você não merece seguir em frente!" No entanto, m

em deveria estar morto. As memórias do passado distorcem-se diante dos meus olhos, as imagens de chamas, gritos e desespe

m a se misturar, a boca seca e o meu peito aperta, as minhas mãos tr

ora, ao invés de gritos, são sussurros agourentos. Como se o fogo do inferno estivesse vindo em minha direção, pisco os olhos e o fogo vermelho se transforma no farolete do carro

precipício, o cruzamento das memórias e da realidade. Estou em um mar de luzes o

à minha frente. Meu pé pisa no freio com força, minhas mãos giram o volante desespe

artelando no peito. O suor frio escorre pelo meu rosto, e as minhas mãos ainda tremem

rrastar de volta para o inferno que vivi. Depois de longos dois anos, pensei que consegu

o persistem, aguardando pacientemente o próximo momento de fraqueza. A vida continua à

meu peito. Apenas eu sei o quão quebrado estou por

não dando trégua às cicatrizes que carrego, me

se voltasse no tempo, deito minha cabeça no volante e caio no choro, os soluços machucam a minha garganta, sinto von

ergo a cabeça e olho para a origem do som. "Estou delirando?" - Me pergunt

zendo aqui?

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