Um Romance de Aluguel
ndo D
ta àquela noite fatídica. o barulho ensurdecedor, repentino e violento de uma
es por socorro perfurando a noite, misturados ao som das sirenes sendo abafadas pelo zumbido em meu o
membros perdidos, um braço aqui, pernas ali, espalhad
uanto minhas vistas se embaçam com a iminência de mais um colapso emocional. Lágrimas, antes contidas, agora fluem livremente, embaçando minha vis
ro das chamas que dançam vorazmente ao redor, lambendo os restos de metal retorcido que emana um calor insuportável. Consigo ouvir os gritos se intensifi
archa fúnebre descompassada e sufocante. A falta de ar me faz abrir e fechar a boca, mas
astem ou para que esta dor lancinante cesse. As memórias assombram os cantos mais escuros da minha mente, fazendo-me perder
surro do vento. Será que se dirigem a mim? Essa voz suave, d
ria abrupta. Minha respiração, antes ofegante, lentamente vai encontrando um ritmo mais suave, quase normal. Relutantemente
presença reconfortante cujo olhar ilumina a escuridão em que me afundei. O calor de sua m
seus olhos castanhos cravados nos m
instintivamente, retiro minha mão do seu toq
erava por essa, você é mesmo um ogrinho fofo - ela brinca, mal contendo uma
e e me levanto, enqu
de pressão - ela gesticula levemente, suas palavras tropeçando umas nas outras, como se estivesse
te em punhos. Sinto uma mistura de irritação e vulnerabilidade borbulhando dentro de mim, a
ha, seus olhos castanhos bri
bochechas? - Sua voz é carregada de
mpaciente, era só
enquanto tento controlar a tensão em meu corpo. - Fiquei n
a conter uma risada, clarament
agora têm outro nome -
a! - Rebato, irritado e humilhado, virando-me abrup
um turbilhão de
Merda
te, tão logo alcanço a maçaneta da porta. Sua voz carrega uma mi
ando contra a vontade de responder. Minha mão trêmula levemente a