icon 0
icon Loja
rightIcon
icon Histórico
rightIcon
icon Sair
rightIcon
icon Baixar App
rightIcon
Nem todo ouro tem valor

Nem todo ouro tem valor

icon

Capítulo 1 Sobre a posse absoluta do conglomerado

Palavras: 3633    |    Lançado em: 30/09/2024

el e intransferível, após a maioridade de 21 (vinte e

argo de CEO, tendo pleno conhecime

de empresas e fin

Eco

ngen

rqui

tão de

soubesse mais de mim do que eu mesma, o que me deixava desconfortável, pois sabia exatamente como lidar com meu narcisismo. Não pude

s, sabia que eu não gostava das pessoas da minha idade, assim como sabia que eu sairia viajando pelo país na primeira opor

ue meu pai construiu, eu jamais faria com que tudo o que lutou, tudo pelo que passou, desmoronasse devido a meu egoísmo. Não era uma lista fácil, mas com certeza eu iria cumprir com maestria, afinal, ele havi

to, aquele seria meu teste, minha última oportunidade para me socializ

ce-presidente, uma vez que havia afugentado todos os candidatos. Eu não sabia qual era a pior opção, afinal, o vice-presidente era ele mesmo, en

com que tive a melhor afinidade para me graduar, enquanto as demais, teria aulas particulares com doutores graduados pelas empresas de meu pai. Esse sistema de tutoria era benéfico para todos os envolvidos no programa. Nossa empresa pagava a formação dos profissionais treinees, e então, q

não gostava de nenhum evento que reunisse mais de cinco pessoas, em geral, eu não gostava de pessoas. Elas são até divertidas, atiçam mi

conseguir. Abri a po

haviam se passado somente dez minutos. São essas atitudes que me fazem perder o interesse nas pessoas. Caminhei alguns metros, até encontrar os dormentes, que me levariam até a varanda da velha república. Não sei o que estavam pensando quando decidiram criar uma república para

númeras vezes que, uma vez que meu pai fazia doações para manter aquela parafernália, assim qu

cais. Olhei para a roupa que eu estava vestindo e ri. Como pude ser idiota em achar que realmente se tratava de uma festa natalina? Meu vestido vermelho, rodado e brilhante, muito brilhante, acompanhado de um escarpeiem preto de camurça. Meus cabelos caiam longos cachos neg

horita Gold - disse

dício. Sua simetria era assustadora quando observada por algum tempo. Com sua descendência oriental, era quase impossível não olhar em seus olhos escuros e profundos, seu nariz levemente empinado e fino, a boca era grande com lábios volumosos. Era possível ter aqueles traços naturalmente? Se a inocência tiv

e me encarar ago

cionava. Nunca entendi o porquê. A situação não poderia ficar mais constrangedora, ninguém, absolutamente ninguém, estava com espírito natalino. Todos dançando e pulando, com copos de sangria e pipoca. Quem no universo leva pipoca para uma festa de natal? Céus, aquel

, se pondo ao meu lado - Temos uma

acontecia em minha volta. A velha casa se iniciava na sala de estar, não deveria ter mais do que vinte metros quadrados, mas sua capacidade de volume era surpreendente, sentados no sofá de três lugares, haviam cinco pessoas; no de dois, haviam três. Haviam também

a a razão, pelo menos até seguir os olhares curiosos, até encontrar as mãos de Lucas segurando as minhas, abrindo passagem até chegarmos a porta de saída para a piscina. Po

as, sem qualquer pudor. As luzes piscavam freneticamente ao som de alguma música que eu desconhecia a origem, os restante do pessoal,

rigada a ser deselegante, teria de me retirar da festa, e perderia para Jullian. A verdade é que já não me sentia a vontade em sua presença, pois após seu retorno ao país, parecia ser uma pessoa complet

to, pude jurar que ouvi um xingamento. Não queria pensar nele, muito menos o que poderia estar passando por sua mente. Tudo o que eu precisava era um

so se fosse você -

to alguma coisa de muito errado para tirar dele aquela reação. É verdade que éramos ex conhecidos, mas não pude deixar de pensar que a pessoa que eu conhecia, não seria tão rude

essante vê-la se divertindo - co

você tem? - questionei, gesticuland

copo batizado de sangria - disse ele se aproximando de mim, baixo o suficiente para que só eu o pude

om futuros promissores e imagens a preservar, pudessem ser tão irresponsáveis ao mesmo tempo. E como se moviam, em sincronia, como se pudessem ouvir um som que eu não podia, era realmente

u para cuidar de

ntos no passado, que algumas perg

otivo, passamos nossa infância inteira juntos. A mãe de Lucas havia morrido ao

- iniciou ele - Você esteve fu

- confessei - Sinto muito se não t

de emoções que eu nem sabia que era possível para alguém como eu. Senti falta daqueles dias em que passamos horas brincando e conversando em meu jardim, de quando dormíamos durante um filme, de quando ele contava piadas sem graça e eu me obrigava a rir, apenas para

que eu, o que o fez fechar a cara em uma carranca. Pelo menos seu humor não hav

do, sendo assim, não frequentei jardim de infância, pois ele acreditava que eu não conseguiria manter a verdade longe das outras pessoas, pelo menos não até eu ter idade o suficiente para entender a minha posição. A verdade é que nunca tive um temperamento bom, ne

eu cabelo era cortado estilo militar, o que parecia muito radical para

ho e corretamente. Usava um gorro caído, igual ao do Wally, e sempre usava um anel com um pequeno brilhante, em seu dedão esquerdo. Ele e seu pai precisara

lo entrando na cozinha acompanhado por minha mãe, simplesmente me levantei da mesa e deixei aquela casa, levando comigo somente a roupa do corpo. A verdade é que estava tão ressentida com el

disse ele, como em resposta aos meus pensamentos - E

a - sorri forçadamente - Já

calmamente - Ou será que minha pronuncia não está

fessei rispidamente - Assim como é difíc

te de mim para saber que, se ele continuasse com suas investidas, independente do rancor que eu pudesse sentir contra sua pessoa, seu corpo compensaria e expulsaria quaisquer pensamentos que não tivesse como foco o tato. Ou talvez, me

? - Eu queria uma resposta sin

para da-la a você e a sua família. ― respo

cisei de você - confessei - Explicaç

delas e maltratá-las, mas em nenhum momento em toda minha vida, consegui ve-lo da mesma forma que os demais. Lucas sempre foi importante demais para mim, tão precioso quanto meu pai. O destido me tirou os dois, um após o outro, e mesmo que tivesse me devolvido um, ele já não

não me importava onde iria parar, na verdade, eu não queria parar. Caminhar me faria esquecer tudo o que havia acontecido naquela meia hora que passei ao lado dele. Por que ele havia retornado? Por que ainda estava

, todo aquele sentimento ruim e depreciativo que encubei por todos aqueles anos. Definitivamente não seria uma boa ideia ficar tão próxima a ele, pois

, ignorando completamente as leis de trânsito. Por que raios ele tinha que morar no centro da cidade? Aquele era o local mais m

foi uma verdadeira surpresa quando descobri. Essa era a única razão de eu vê-lo escondida de Jullian. Era proibido qualquer relacionamento que ultrapassassem a diferença de três anos em nossa ida

nte por algum conforto, mesmo que apenas carnal. Ele abriu um sorriso assim que botou os olhos em mim, me abraçando e puxando para dentro de sua cobertura. Murilo havia preenchido o vazio que havia em minha vida, nos

. O abraço de Murilo, normalmente tão reconfortante, parecia vazio, quase forçado. Seus braços me cercavam, mas eu sentia o distanciamento, uma frieza que nunca esteve ali antes. Meu co

Reclame seu bônus no App

Abrir