MEMÓRIAS
baixo nos ouvidos, como um enxame distante. Depois, a sensação do corpo: um peso afundado em algo
os
eça parecia um tambor, uma dor pulsante em tênue compasso. Tentei levantar o bra
ina, baixa e acolhedora. -
sentado ao lado da cama, segurando minha mão com cuidado, os dedos quentes contra minha pele fria. Tinha c
nha voz saiu rouca, como se
mas ele rapidamente disfarçou
Daniel.
puxar da memória uma imagem, qualquer coisa que justificasse aquela presença
i, sentindo meu coração bater mais
mais força, como se o simples
o hospital há quase duas semanas. Os médicos disseram que é no
dente. Hospital. Perda de memória. Minha mente gritava por respostas, ma
i. Uma lágrima escorreu pelo meu r
erto, levando a outra mão
isso é o que importa. Vamos superar isso j
r conforto, mas pareciam forçadas, como se fossem parte de um roteiro que ele
car sozinha? - pedi
dedos ainda seguravam
a? O médico
r fa
assentiu lentamente. Solt
vou pegar um ca
para trás um rastro de silêncio e um cheiro fraco de colônia masculina. Assim
uele homem?
oal, com móveis funcionais e uma janela com cortinas semiabertas. A luz do dia entrava sem c
riguei a ignorar. Olhei para minhas mãos, frágeis e pálidas. Uma fina pulseira
i mentalmente. O nome era
se tivesse medo do que iria encontrar. O rosto que me encarava era o de uma estranha: olhos castanhos fundos, cerc
o reflexo, sentindo uma angús
. Fechei o espelho rapidamente e ergui os olhos. Desta vez, não era Da
stá se sentin
u estou b
máquinas, fazendo pequenas anotações. Ant
to bem de você. Ele não saiu d
ecoando em minha mente: seu marido. Tudo parecia pe
consigo acredita
minha mente a lembrar. Era como se houvesse um muro, algo bloqueando tudo. Mas, por um breve s
aróis. U
olhos, o
. E eu precisava d