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O Império Da Vingança

Capítulo 4 Turbulência

Palavras: 2160    |    Lançado em: 05/04/2025

o: Turb

oi rápido. R

esperança dividem o mesmo portão de embarque. Sentei-me na janela, como sempre fazia, quase por superstição. Gosto de ver o mundo ficando pequeno, gosto da se

é. Vi os funcionários em solo fazendo sinais com suas lanternas, as bagagens sendo despachadas, o avião ao

com sinal, e mandei a úl

e amo. Dá um beijo

chegou segu

Vai com Deus. Já já

o cinto e apoiei a cabeça no encosto, tentando me convencer de que aquela inquietação era só cansaço acumulado. A

e quando as rodas deixaram o solo, senti aquele frio na barriga que sempre me acompanhava nas decolagens. A cidade ficou

r hábito do que por necessidade. Ao meu redor, passageiros se ajeitavam para dormir, outros já com os fones nos ouvidos, abso

u não conse

despedi dele naquela manhã. Tinha algo ali. Uma hesitação, uma sombra no rosto dele, como se estivesse prestes a me contar

minutos s

ndante cortou o som ambient

a e vamos iniciar os procedimentos para retorno ao aeroporto de origem, por precaução. Man

ecisão de alguém que já a

lha" ficou ecoand

a té

sim, a informação grudou em mim como cola. O clima dentro do avião mudou sutilmente. Os olhares se cruzavam, curiosos. Algumas pessoas se endireitaram nos

s mais rápidos do que antes. Repetiam que era apenas um proc

mantinha conectados ao real. O senhor à minha frente passou a rezar baixinho, contando as contas de um terço entre os d

o começo

se

ue, com os olhos cheios de sono e amor. De Enzo gritando "papai!" e correndo pelo

primeiro

rbulência que todo avião enfrenta. Mas entã

abine dos pilotos. Uma luz vermelha c

e, não havia

perdeu o sorriso. Segurou firme no apoio e ol

ores. A senhora ao meu lado agarrou meu braço com força, os olhos arregalados.

a ser controlada, ago

rmináveis, ficamos no escuro. Uma escuridão atravessada apenas pelo som cada vez ma

u a cabine. Queimado.

veio o

do de

a como uma fera ferida. O som das ferragens se despedaçando era ensurdecedor. Gritos. Estalos. V

A dor atravessou meu corpo como uma lança. A cabeça latejava. O peito queim

chocado contra algo. Uma bola de fogo atravessou o corredor. O calor me ati

Tentei me levantar. T

ão co

Os sons começavam a desaparecer, como se alguém estivesse girando um

ltima vez p

o f

destr

sa sendo consumi

tudo fico

bsoluto. Como se o mundo

o lado. Os olhos se fec

que pensei ante

a... E

so, não vi

ag

– Zona de imp

rte era o prim

lêncio que tomava conta dos que presenciavam - era o cheiro. Combustível, carne

omo palitos, folhas queimadas, pedaços do av

rmando mais corpos." - a voz no r

entes?" - respo

Apenas mais..

or um segundo. Respirou fundo como quem precisava

inte e três. Depois vinte e sete. E subindo. Alguns irreconhecíveis. Outros

tro socorrista, afastando uma parte

preces em silêncio enquanto limpava o rosto de u

de havia uma bolsa enroscada sob ferragens. Dentro dela, três passaportes c

os circulando ao longe e pelo apito intermitente de detect

a

a

qu

i!" - gritou um

ros co

l, havia um pedaço do avião quase irreconhecível. Um assento inteiro, preso

emessado." - disse um so

u outro, já se preparand

sper

ocou o pesco

ênc

ntã

Mas tá aqui. Ele

explodira

adulto, desacordado, sinais vitais

iado. Estabilizaram a cabeça, prot

corte profundo atravessava sua sobrancelha. As costelas parec

ta

Nos bolsos da jaqueta, nada. No banco, nada. Mas ao abrir

teira d

as inteira o suficiente

uidado, como se estivess

i es

rique Olive

com a sigla maldita estampa

para a equipe, com o

io desaparecido. A mídia in

chiou no

NRIQUE OLIVEIRA ANDRADE. Sobrevivente confirmado

oximava. As hélices varriam a fumaça e a poeira como

é a alma, murmurou, encarando

a. Mas parece que tem alguém lá e

va, levando o homem que o mun

etropolitano | Hor

l Metropolitano. Os ventos das hélices sacudiam tudo ao redor - papé

Está vivo!" - gritou um dos socorristas, enquanto a

38 anos. Empresário." - informou a enfermeira, corr

eto. Três andares. Unidade de tra

ora Lorena Mello, aguardav

a de emergênc

rar

Gustavo estava inconsciente. Mas seu corpo reagia. Pulso acelerado. Respiração irregular. Sangue

e não responde a estímulos.

Ele tá indo embor

peito com firmeza,

ão aqui.

ena

pir

r ativado po

sistência. Os médicos lutavam como guerreiros em cam

de re

ênc

monitor se

tos pre

mecânica

s olh

estavam

xo

zi

rofundo." - murmurou Lo

stante, só o som dos apa

r tudo. Ele está vivo, mas n

os procedimentos, Lorena olhou para

... segura. Alguém lá

não re

se m

as d

ioso. Perdido en

s - sabia se Gustavo Andrade um

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