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Caça-Trevas: O Mal em Solar

Capítulo 2 O Início

Palavras: 4685    |    Lançado em: 31/07/2021

mais olhar para Karl fitando aquele maldito veado. "Todos já

ilenciosamente. Sua co

ir sua respiração, amigo." Respond

os de cima do animal. "Agora que está silencioso,

do amigo. Mesmo que não fosse admitir, sabia que Kar

daquela manhã era útil. Se acertasse no lugar certo, mataria o animal de uma só vez. Acompanhando as batidas do coração, Karl esperou até que conseguisse contá-las e saber quando atirar. Um, dois, três. Flecha lançada. A

tou Karl, com um lev

pra caramba aqui!" respondeu

vaindo do ferimento, não era uma visão que agradava Karl. Ao chegarem, Karl se agachou e com certa dó retirou a flecha daquele pescoço peludo. Depois, Sam rezou em agradecimento por aquele que seria o almoço e o jantar de vários dias. Karl não rezou. Sam, com receio, levantou

ais um pouco', mas é um dos melhores caçadores da vila, se não for o melhor

i conseguir o que quiser.". Não tenho lá muita

r as pessoas indo para lá e para cá. Grupos de mulheres levando cestas de frutas para casa ou cestas de roupas para lavar no rio mais próximo, homens conversando sentados nas varandas das pequenas casas, um cachorro dormindo debaixo de uma escada aqui, um gato se espreguiçando sobre um telhado ali. Havia lá suas pequenas lojas e uma única taverna em toda a aldeia. Solar podia ser pequena, mas o que não tinha de grande, tinha de movimentada. O solo era enlameado de tantas pisadas o dia todo e pela umidade do inverno. Sam dava bom dia para quem passasse perto, Karl sorria sem mostrar os dentes

sada e arrastada ao ver os dois se aproxim

ofegante. "Esse é dos grandes, cortesia do Karl, ele que fez a gente demorar tanto. Não é ami

." disse Karl,

vila come mais que uma família de ursos prestes a hibernar. Temos que alimentá-

e olhar suas costas, vendo que para isso precisaria quebrar o pescoço. Ele

l por este aqui." Disse Bill, balançando o facão tranquilamente próximo ao rosto de Sam enqua

ntro, mas eu e Karl estamos mortos, pode cuidar disto?" disse Sam

sados." Disse Karl,

Você não carregou esse aí nas costa

eiro que Sam, ele se dirigiu até uma pequena casa. A porta branca era reconhecível de l

os vivos e sorriso iluminado eram sempre incomuns para Karl, ela parecia bem no

nde três crianças brincavam com um cão em frente às chamas estalantes da lareira. Duas eram meninos, gêmeos. Uma era menina e tinha a risada mais melodiosa da sala, além de seus

eção de Karl. "Eu senti tanta saudade, qu

anhã." Respondeu Karl, rindo de leve. "S

la, aparentemente irritada. "V

star saliva, então abraçou a menina com

equena, estou aqui."

Respondeu ela, com carinho, se aco

chegou com o focinho entre os dois, lambendo a cara de Karl e lat

" gritava ela. Lumin

Após dar bom dia para os filhos do amigo, ele se serviu com um bom chá quente e pão amanteigado preparados para eles

a! Por acaso cuspiu aqui?

sabe que essas suas piadas não têm a menor graça, já

epois de todo o frio e silencio da floresta, era ótimo. O fogo

nha. Karl era mais fechado, não falava com quem não conhecia e costumava ser reservado. Sam não dizia, mas gostava de ter Karl por perto, e Karl

cadeiras esperando pelo que viria. Anna entrou com uma grande tigela cheia de carne, provavelmente de porco, pelo cheiro incomum, e depois trouxe mais duas tigelas: uma de arroz e outra de legumes. Tudo pos

Sam na oração. Logo depois terminando. "Mais uma vez, obrigado pelo alimento, e que hoje tenhamos um bom momento de adoração e gratidão a você. P

norá-lo todas as vezes. Por fora, fingia de forma terrível que não se incomodou com o puxão de orelha de Sam, por dentro estava pegando fogo. Karl detestava a

exclamou Sam, de olhos esb

, vida." Respondeu Ann

na tigela, devorando tu

colheradas cheias. "Elena irá cantar no coral das

falso sorriso de canto de boca, sem olhar diretamente para Sam. "H

orriu p

cantando só pro senhor

rar algum resquício de carne dos dentes. "Bom, crianças, querida e Luminoso.

colocaram o cão para fora. Agora estavam apenas os dois ali

os falar disso, mas tenho que tenta

se sentisse que estou mais perto de acreditar. A cois

Ele só quer ajudar vo

ho" ao falar do velho. "Certo, desculpe. É só que eu não acho que ele possa fazer alguma coisa, Sam, ele só pode rezar e rezar. Ele, os noviço

e sentiu que Karl hav

z isso?" pe

s pessoa que eles apenas porque me recuso a ir aos cultos. Não sei se sabe como é, mas é difícil estar aqui quando todos te olham torto e você

era óbvio que ele não ent

le quisesse me ajudar, eu não aceitaria, ele não pode fazer nada." Terminou Karl,

a Elena?" pergunto

u Karl, já impaciente e

favor, não quero dizer que não farei isso novamente, porque nós dois sabemos que vou. Só que

e saiu batendo a porta de forma que pó caiu das paredes. Logo que saiu, caminhou para casa, onde esperava sentir um pou

ajudar. Aquelas conversas eram sempre motivo de os dois não se falarem por dias. Karl chegava

entro eram diferentes. O lugar mais afastado ficava também no ponto mais elevado da vila, era o monastério que foi construído junt

na igualmente pequena cama, ele respirava fundo tentando se acalmar. Estava remoendo e remoendo sem parar as palavras de Sam. O ódio lhe subia à cabeça e já sentia o rosto arder. Não conseguia senti

uridão, ela dizia que o Mediador falava bonito. Karl não achava, aqu

o ventre, já volumoso pelos seis meses até aquele dia, e aquele sorriso, um dos mais lindos de que se lembrava. As lembranças lhe vieram numa enxurrada poderosa de tristeza e saudade. Não sabia por

o fazer isso sem você." Sussurrou enquanto observava

bocejo, então se levantou, estalando as costas. Caminhou pela casa até a cozinha. Lá havia um fogão à lenha com algumas cinzas recentes de um pequeno jantar com Sam e a família, além de estantes com tigelas, prat

ssoas se preparavam para o culto. Um breve enjoo lhe veio ao estômago. A noite provavelmente seria fria, já que a

do nela, ele ouviu seus passinhos rápidos se aproximando da casa, ela era baixinha demais para abrir a porta, então ao ouvir suas batidinhas descompensadas, correu para lhe receber. Ao abr

? Eu tenho que lembrar tudo nessa casa?" perguntou e

" Respondeu Karl, se segurando para não r

é, quer que e

anto ele quanto a menina. Como estava frio, pôs um velho casaco de pele e uma calça boa o bastante para não morrer de friagem. Ele só tinha dois calçados

Pior, ele veria o Mediador. Não estava ansioso por isto, mas lhe consolava saber que só teria que ir lá no mês que vem, já que as c

aos ouvidos. Elena batia na porta, i

se levantou e fechou a porta. Ant

casa. O sino tocou mais três vezes enquanto caminhavam. Elena estava com pressa, então Karl a carregou nas costas. Já no caminho as pessoas

le já não suportav

ora, eu já chego lá." Disse s

ma seriedade impossível de levar a sé

adas. Não fosse a tiara pontiaguda adornada em mais ouro e diamantes na cabeça, Karl não saberia, mas já que ela estava lá, sabia qu

ma lembrança lhe veio. Viu os velhos bancos enfileirados e as mesmas pessoas sentadas em todos, lá a frente estava o altar de pedra esculpido há tantos anos. Depois do altar havia o grande vitral. Uma ilustração do grande sol de ouro ofuscando a escuridão a

o às crianças três bancos à frente do seu. A menina o viu e sorriu para ele, que devolveu o sorriso, sem mostrar os dentes. Um noviço vindo do monastério foi para junto do altar,

ximos do inverno, por isto não há nada mais reconfortante que chamar para nós o calor poderoso e eterno do Grande Sol Dourado! Saibam meus filhos, que a todo o momento as trevas buscam tra

o o mesmo com os pés no chão. Queria logo que a música

es de começar a cantar. A música na verdade, não tinha uma letra, estava mais para uma melodia, era um cântico ao Sol. Todos o acompanharam, menos Karl, ele nunca entendeu como alguém gostava daquela música, era de

ompeu bruscamente a canção. Para Karl, pareceu que a "invocação" dera certo. Todos olharam para todos os lados buscando compreender de onde vinha o barulho. Gemidos incompreensíveis e tremulantes ecoavam lá de fora. O Mediador se levantou com rapidez da cadeira, pedindo que alguém visse o que estava acontecendo. Alguns homens s

ambaleando na direção de um dos homens. Os gritos no templo foram inevitáveis, as mulheres gritaram tão alto que a agonia se multiplicou nos corações de todos, e só de olhar os rostos boquiabertos e enojados de todos já era o bastante para não querer estar ali. Karl ficou paralisado enquanto via aquele homem diabólico encima do outro, tentando d

, entendeu?" afirmou Karl, olhando-a apressadamente

ao louco, que parecia um cach

ação. Vão para casa, eu tentarei resolver por ho

dos homens. Ele puxou com tanta força que o casaco rasgou. Num reflexo, Karl o tirou e correu para junto de Elena, que soltou um grito agudo em meio à multidão. Karl olhou para trás, fitando de relance o Mediador,

a à sombria luz mórbida da lua no céu. Karl correu com Elena abraçada à ele até em casa, onde trancou sua porta. Não costumava acreditar no Sol ou nas trevas abaixo dele, nunca pensou na possibil

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