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Meu Bonito do Meu coração / Part 1

Capítulo 5 Me perdoa irmã

Palavras: 1120    |    Lançado em: 17/11/2025

e

prima, as marcas roxas espalhadas pelos braços

dade? - murmurou Júlia, tão baixo que quase não ouvi, porque meu pai obse

abe explicar. Júlia se prostituía porque os homens que a procuravam eram ricos, generosos... ou pelo menos fingiam ser. Ela recebia ch

, mas dizia que só conseguiria quando juntasse o suficiente para se sentir segura. A mãe dela, minha tia, não fazia ideia de nada

condomínio. O porteiro abriu o portão e o velho Uno vermelho do meu pai entrou soltando fu

e da nova casa. Recebemos visitas à noite, parentes curiosos, vizinhos barulhento

retorno. Se não fosse o dinheiro que minha amiga do

ainda tinha a lembrança daquele homem... aquele estranho que me deixou sem chão no avião. O cheiro dele ainda e

oite era um tormento, cada dia uma repetição do

tanta que at

rpo. Olhei para ela com a alma em pedaços. Quantas vezes tentei aconselhar? Quantas vezes

nhã eu iria à clínica. Eles me prometeram uma entrevista e

uiu olhar na minha cara. Disse que a vaga havia sido preenchida minu

farto. Três semanas no hospital. Três semanas cuidando dele, dormindo em cadeiras de plástico, vivendo de café e rezas tortas. Quando finalmente voltou para casa, eu estava destruída, mas aliviada. Ao chegar, o síndico me entregou uma correspondência. Meu coração disparo

segurando o canto da blusa. Seus olhos estavam grandes, cheios de medo e uma triste

oi só um beijo, Gabrielle... Ele tentou várias vezes me tocar, principalmente quando eu estava dormindo... Uma vez acordei melada de

u senti meu estômago embrulhar com a lembra

ele beijo que ele conseguiu, para mim... não significou nada. Nada! - c

entir. Nunca. Só queria que tudo aquilo

ntrega mais d

ndo eu resistia... ele ficava bravo, me ameaçava. Uma vez acordei e ele estava mexendo nas minhas

ndo, e eu pude sentir a raiv

ondia, trancava portas, mas ele sempre achava um jeito de me seguir. Eu... eu sentia repulsa, raiva

ando dar força, mas minha própria raiva

ele beijo foi só um reflexo,

na levantou o rosto, olhando-me nos olhos, tent

, nunca senti. Só queria qu

mo se o ar tivesse f

, mas tudo que ele conseguiu foi me beijar. Empu

sse algo com você, medo... de tudo. Mas eu precisava te contar. A culpa me consome

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